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A INSERÇÃO DA FAMILIA NA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Por:   •  11/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.289 Palavras (10 Páginas)  •  217 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL 5º/6º FLEX

GEANE DE OLIVEIRA MELO

PROJETO DE AÇÃO

A INSERÇÃO DA FAMILIA NA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

PIRIPIRI-PI

2015/2

GEANE DE OLIVEIRA MELO

PROJETO DE AÇÃO

A INSERÇÃO DA FAMILIA NA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná-UNOPAR ,como requisito obrigatório na Disciplina de Estágio Curricular II.

Orientador(a) de Campo:

SUMÁRIO

1   APRESENTAÇÃO.......................................................................................................

2  JUSTIFICAÇÃO............................................................................................................

3  OBJETIVOS.................................................................................................................

   3.1 OBJETIVO GERAL...................................................................................................

   3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS..................................................................................

4   PUBLICO ALVO..........................................................................................................

5   METAS A ATINGIR....................................................................................................

6   METODOLOGIA........................................................................................................

7   RECURSOS HUMANOS............................................................................................

8   PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS....................................................

9   AVALIAÇÃO.................................................................................................................

10  CRONOGRAMA............................................................................................................

11  BIBLIOGRAFIA................................................................................................................

12  ANEXO...........................................................................................................................

1   APRESENTAÇÃO

No campo da Saúde Mental, vivenciamos um processo de transformação no modelo de atenção ás pessoas com transtornos mentais. Nesse sentido, há uma reflexão de como se relacionar com as pessoas com transtorno mental, visto que esses usuários  sofrem preconceito da sociedade, como também um distanciamento por parte da própria família.

A integração na comunidade ainda continua um desafio para as pessoas com transtornos mentais. A persistência na associação entre transtorno mental e periculosidade resulta em estigma e isolamento das pessoas que recebem o diagnóstico psiquiátrico. Quando uma pessoa recebe o rótulo de ter transtorno mental severo pode começar um processo de exclusão social e, apesar do combate ao preconceito, a pessoa ainda vivencia a discriminação e freqüentemente lhe são negada oportunidades e direitos que, no geral, são garantidos para outras pessoas da sociedade, que não apresentam o transtorno mental. Assim, um transtorno mental prolongado está associado não apenas com o sofrimento, mas também com a perda da liberdade, da autonomia e do acesso a recursos materiais e sociais.

O fato de a pessoa com transtorno mental viver na comunidade não significa que esteja incluída e que faça parte desta comunidade. Para a constituição da inclusão social, é preciso a reconstrução de uma vida significativa e satisfatória, na qual se tenha acesso às oportunidades relacionadas a diferentes atividades e papéis sociais que considerem importantes.

O presente trabalho visa apresentar o Projeto de Ação que tem como tema “ A INSERÇÃO DA FAMILIA NA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL”, desenvolvido pela acadêmica Geane de Oliveira Melo, orientada por Luis Claudio Damasceno Feitosa e supervisionada pela Assistente Social Jaqueline Paixão da Silva, trabalho desenvolvido de  acordo com a convivência realizada durante o estágio curricular obrigatório I e II, com usuários do Centro de Atenção Psicossocial ( CAPS) de Pedro II, PI. Será exercida uma palestra com profissionais de saúde, a fim de orientar as famílias dos usuários sobre a participação da mesma no tratamento dos pacientes, sendo assim a  família uma aliada, uma parceira no processo de reabilitação psicossocial do usuário.         A atenção psicossocial, associada ao protagonismo das famílias, vai facilitar a reinserção social do usuário e a promoção da saúde do núcleo familiar, considerando as dimensões pessoais, biológicas, sociais e políticas que envolvem o cotidiano da vida.

Mostrar também para a população presente que é possível a inserção desses usuários junto a sociedade, tentar amenizar as formas de preconceito com os mesmos, até mesmo porque, muitas vezes as pessoas sentem esse preconceito e quando passa a ter convívio com os usuário, já tem uma visão diferente do que imaginam.

O projeto tem como finalidade trazer a família dos usuários como participação no tratamento desses pacientes com transtorno mental, fazer com que se exerça um trabalho conjunto, usuários, profissionais e família. Conscientizar  também a população sobre as formas de diminuir o preconceito e exclusão de pessoas portadoras de transtorno mental, mostrar que esses usuários são capazes de conviver em sociedade como cidadãos,  eles devem ter uma vida social com a população, principalmente com a família, que sabemos que há um certo distanciamento da família com os usuários, sendo que muitas vezes essa exclusão já vem da própria família.

2 JUSTIFICATIVA

Na atenção em saúde mental no Brasil, o modelo hospitalocêntrico vem sendo cada vez mais questionado e, gradativamente, substituído por uma nova forma de cuidado ao indivíduo portador de sofrimento psíquico, na qual a inclusão e a reabilitação social são os eixos que orientam as ações dos profissionais na vertente da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Esta forma de atuação é um movimento que busca substituir a assistência excludente e inadequada que promovia o abandono e a marginalização, por uma rede de atenção integral à saúde mental que visa favorecer a integração social dos portadores de sofrimento psíquico e qualificar a sua existência.

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