A PRATICA DO ASSISTENTE SOCIAL

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ANA PAULA LISBOA DA MATA

        

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL  7ºSEMESTRE

JANUÁRIA-MG

SETEMBRO 2015

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                                      ANA PAULA LISBOA DA MATA

        

Pratica profissional do serviço social objetivo do trabalho

Trabalho de pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de

                                                              Orientador: Prof. Maria Angela Santinha

Valquíria AP.Dia Caprioli,Clarice kerkamp

                                                   

                                                       JANUÁRIA-M

                                                  SETEMBRO 2015

introdução

Compreender a ação profissional do Assistente Social, desde o surgimento da profissão no Brasil por volta de 1930, até a contemporaneidade, ressaltando que tal compreensão será baseada nas referências teórico-metodológicas e técnico-operativas da categoria profissional. No entanto é de fundamental importância uma breve discussão de seu surgimento no Brasil, bem como, entender o contexto social do período. De acordo com Martinelli (2007, p. 121-122) “[...] remonta aos primeiros anos da década de 30, como fruto da iniciativa particular de vários setores da burguesia, fortemente respaldado pela Igreja Católica, e tendo como referencial o Serviço Social Europeu”.

 Como afirma a autora nota-se que o surgimento da profissão ocorreu por um conjunto de fatores, entre eles a necessidade da ordem capitalista apoiada pelo Estado em oferecer uma resposta à pressão do proletariado, sobretudo a demanda das expressões da questão social, e a forte influência da ideologia da Igreja Católica. Cabe salientar, que o Serviço Social na Europa já havia se desenvolvido, e desta forma pôde influenciar o trabalho dos profissionais no Brasil. Baptista (2009, p.18) destaca que, O serviço social brasileiro foi instituído em um momento em que as contradições, os conflitos e as tensões dessas relações emergiram com força no processo de consolidação de sua criação, foi no sentido de operacionalizar uma terceira alternativa para o enfrentamento da questão social - nem o comunismo, nem o capitalismo selvagem, o “humanismo cristão” – tendo por base uma doutrina social: a da Igreja Católica.

 Observa-se a partir de um contexto de contradições, a urgência da atuação de um profissional capaz de intermediar diante dos mais diversos conflitos que se manifestavam no processo de consolidação de uma nova sociedade que surgia, tendo como base inicialmente a doutrina social da Igreja Católica. Sendo assim, neste momento, os Assistentes Sociais desenvolvem principalmente um trabalho moral e ao mesmo tempo religioso, junto aos indivíduos considerados marginalizados, de forma com que estes pudessem ser reintegrados à sociedade, já que eram culpabilidades pela situação em que se encontravam, e sua função era executar um me sua função era executar um mecanismo de controle, sendo organizadora do caos social, que tornava-se cada vez maior com a expansão das expressões da questão social, tais como fome, miséria, desemprego, enfermidades entre outras.

desenvolvimento

Falar de processo de trabalho do serviço social é também falar de emancipação. A emancipação é debatida historicamente pelas ciências humano-social eobjeto de luta de vários movimento e categorias, de forma explicita ou não, e, ainda na contemporaneidade inquieta a humanidade devido as lacunas deixadas na sua concretização e na sua extensão á maioria da população. Atítulo de ilustração, lembremo-nos do fórum social municipal, que simboliza várias lutas pela emancipação de diferentes situações subalternas em distintos lugares do planeta.

Temos como referência a práxis social, enquantouma categoria que envolve o trabalho do profissional de serviço social. por meio de tal concepção, compreendemos que o assistente social pode mediar pelo seu trabalho, teologicamente, finalidades profissionais emancipatórias oriundosdessas práxissocial. O serviço social. Parafraseando Simionatto (1998, p.4). No mercado de trabalho, a representação sobre a identidade de profissional tem sido não rara, expressas e problematizadas concretas no trato. O assistente social não deve seu espaço de atuação somente sob a ótica da demanda profissional já consolidada,considerando apenas a expectativa organizacional sobre o seu papel. É preciso um distanciamento crítico do panorama ocupacional, apropriando-se das possibilidades teóricas - pratica abertas á profissão pela própria  dinâmica da sociedade  Discutir sobre o objeto de intervenção do Serviço Social é sempre um grande desafio, uma vez que as profissões são originadas para atender as necessidades dos homens, diante de um contexto histórico e de uma sociedade em constante movimento. Esse movimento da sociedade traz novas demandas, novas necessidades sociais e consequentemente novas exigências profissionais, além de novas profissões, onde umas emergem e outras desaparecem, num movimento dialético.