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A Prática do Planejamento Participativo

Por:   •  4/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.688 Palavras (7 Páginas)  •  962 Visualizações

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GANDIN, Danilo. A Prática do Planejamento Participativo: na educação e em outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. Petrópolis: Vozes, 1994

Por que o planejamento educacional:

O Autor fala  da transformação que envolve o crescimento da consciência crítica explica como podemos fazer isso, essa transformação é realizado através de um processo de planejamento no qual o mais importante seja a tensão, a dialética entre a realidade existente e a realidade desejada.

 Para o autor, quando se pensa a relação da escola com
a sociedade, são diversos os pensamentos que surgem baseado nos pensamentos da  filosófia, ciencias, ideológia  ou simplesmente o senso comum, porém,todos possuemverdadesquecontribuem para explicar a realidade,  âmbito educacional,surge uma interpretação ingênua exemplificada com a  afirmação ”boa escolarização produz bons cidadãos, boas pessoas”. Ou seja, boa
educação – boa sociedade. “Como não há uma boa educação, não há uma boa sociedade”.
A participação busca interferir na realidade social  para transforma-la ou para construi-la , é a possibilidade de não apenas como fazer, mas sim de o que fazer e para que fazer.Uma das caracteristicas do planejamento participativo é o aprimoramento da construção da realidade social , apresenta-se como ferramenta para as instituições, grupos , constroi conceitos,modelos, tecnicas para organizar a partipação e intervir na realidade .

Quando se pensa a relação escola com a sociedade são possiveis pensamentos diversos,uns abrangem mais elementos outros com menos, um dos pensamentos e um tanto quanto ingenuo é de que a escola é responsável pelo bom andamento social, ou seja, se não tivermos boa educação teremos um sociedade ruim ,esse modo ingenuo de pensar faz com que acreditemos na desigualdades entre as pessoas, que sempre havera o mair rico e o mais pobre, e que não devemos questionar essa piramide social , porque como relata Gandim, é “assim mesmo” e o maximo que podemos fazer e tentar ascensão dentro  desta piramide.

Uma outra relaçaõ da escola e sociedade esta vinculada ao desenvolvimento,nesse consenso a educação é um investimento porque a sociedade cresce e se desenvolve de acordo como o investimento,e que é preciso portanto direciona-la para que ela responda a necessidades da sociedade. Um outro pensamento sobre a relação escola – sociedade contrapoe os outros pensamentos descritos ,afirmam que a escola é simplismente uma função da sociedade e que serão reflexos da sociedade naquele momento.

Assim , segundo Gandin, há possibilidades de caracterizar as pessoas que trabalham na educação , tendo como criterios o modo como percebem a situação e que pratica realizam, temos então; os que se dão conta da incoerencia entre o que diz e o que se faz, chamados de conservadores , estes mantem o contato com a realidade existente e a realidade desejada mas não expressam nenhuma mudança; os que se dão conta dessa incoerencia mas que, mas que por comodismo ou por convicção deixam tudo como esta, estes perdem o contato com a realidade existente e não podem mais fazer nenhuma mudança;e os que se dão conta dessa pratica reprodutiva, estudam e querem mudanças ,estes querem mudanças na realidade existente , tendo como meio o campo de trabalho que atua, seguem como propostas consistentes.Como farão isso ? reproduzindo o se escolheu como a firmeza da opção critica e da teoria com modelos de interpretação e metodologia de ação que sejam eficazes, e isso so podera ser feito atraves de um processo  de planejamento


Crise e Respostas: Planejamento Estratégico, Qualidade Total e Planejamento Participativo.


Segundo Gandin (2011, p.21) salienta que,  Quem melhor expressou o que seja crise foi Walter Benjamin, quando diz que:
Ela é um momento em que os valores estabelecidos já não resolvem os problemas nem trazem a necessária segurança à caminhada, ao mesmo tempo em que os valores novos não se firmaram ainda suficientemente, não produziram ainda resultados claros e, por isso, nãopodem trazer nova segurança no caminho,
esse trecho aponta que a hierarquia de valores, uma vez que “mudadas as circunstância de vida do homem, os valores se reorganizam em nova escala e que  essa a hierarquia de valores influencia os períodos de crise ou calma, os periodos de calma é quando essa hierarquia esta bem consolidada. Desse modo as transformações sejam elas grandes ou pequenas  têm relação com as mudanças na hierarquia de valores e são feitas para preservar ou para recuperar algo considerado absolutamente necessário à condição humana.

sobre a nova crise, fazendo referência à crise que ocorreu no Renascimento resultando em varios questionamento como o Por que a miséria?Por que a violência? .São questionamento que expressam a questao social, diante desses quenstionamento o  autor aponta o planejamento como contribuição a essas tentativas de respostas, três grandes linhas do planejamento: O gerenciamento da qualidade total, o planejamento estratégico e o planejamento participativo,para Gandin, as linhas de planejamento estão estreitamente envolvidas com três grandes questões, que são a qualidade, a missão e o poder, de forma que em cada uma dessas questões estão presentes as linhas de planejamento  ,a contribuição do planejamento é fazer  uma discussão sobre metodologias e sobre instrumentos: estuda e indica processos para se chegar aos resultados.

No entendimento do planejamento denominado o Gerenciamento da Qualidade Total este modelo apresenta um caráter conservador o  foco é na produção e no produto suas  característica visam o  lucro, buscam a eficiência, mantêm esquemas hierárquicos bem definidos, o poder é paternalista, a participação é limitada os  procedimentos são padronizados e não se discutem critérios, já o  planejamento estratégico é ao contratario, em momento de crise, é importante rever os fins para os quais se está gastando energias, pensar na missão da empresa, já no O planejamento participativo,  enquanto metodologia e o  processo técnico, valoriza a questão da qualidade, da missão e da participação, esse modelo parte da premissa de que a realidade é injusta e que isto ocorre pela falta de participação em todos os níveis e aspectos da atividade humana, nesse sentido,  a superação da crise passam pela participação de todos.

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