A QUESTÃO SOCIAL E SUAS EXPRESSOES

A QUESTÃO SOCIAL E SUAS EXPRESSÕES

Lamentavelmente, apesar dos avanços tecnológicos de nossa sociedade e das mudanças e conquistas da sociedade do século XXI, a pobreza continua resistente às análises e aos esforços que os Estados dizem estar desenvolvendo.

A educação se universaliza, mas a repetência, a evasão escolar e as taxas de analfabetismo são visíveis. O atendimento da população carente continua precário. As favelas se multiplicam, reforçando os índices de criminalidade e mendicância. Uma grande parte da população, os excluídos, desenvolve atividades sem qualificação, não desfruta de saneamento básico e muitas vezes, nem de um teto.

Sabemos que o Estado mostra-se incompetente no combate à pobreza e as políticas públicas têm sido mais de policiamento, vigilância e violência do que de prevenção de problemas.

A presença constante, próxima e crescente dessa massa de pobres incomoda e constrange o Estado por vários motivos: um bem específico é que mostra a ineficiência da administração em melhorar a distribuição de renda com o objetivo de atenuar as desigualdades sociais.

Fato é que a pobreza é um fenômeno que promove a exclusão social, que impede a participação dos excluídos na sociedade, que fere os Direitos Humanos e prejudica o exercício dos direitos à cidadania. Diante de tudo isso, a pobreza é um fenômeno constante e assustador, que exige medidas conscientes e responsáveis.

Cabe à sociedade incentivar e valorizar iniciativas voluntárias para que sejam adotadas práticas como programas comunitários, projetos de assistência social, alfabetização e capacitação para o trabalho. Não podemos nos esquecer, entretanto, que a opção por um sistema político que favoreça uma integração maior da população em geral com a sociedade é, ainda, a forma mais eficiente de combate à pobreza.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 3ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 2005.