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A Resenha de Sociologia

Por:   •  7/3/2019  •  Ensaio  •  3.534 Palavras (15 Páginas)  •  271 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA - IDENTIDADE

UFMT- UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

ICHS – INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

SERVIÇO SOCIAL

NOME: LARISSA PRIMO FERNANDES e VITÓRIA PORTES DE SOUZA LIMA

DATA: 24/09/2018

TURMA: 2018/1

  1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Bauman, Zygmunt, 1925 – Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi/ Zygmunt Bauman; (tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro, Zahar, 2005).

. Acesso em: 24 de set. 2018.

. Acesso em: 29 de set. 2018.

. Acesso em: 04 de out. 2018.

. Acesso em: 04 de out. 2018.

. Acesso em: 04 de out. 2018.

. Acesso em: 04 de out. 2018.

. Acesso em: 04 de out. 2018.

. Acesso em: 04 de out. 2018.

. Acesso em: 04 de out. 2018.

. Acesso em: 04 de out. 2018.

  1. APRESENTAÇÃO DO AUTOR DA OBRA

        Zygmunt Bauman (1927-2017) foi um sociólogo, pensador, professor e escritor polonês, uma grande voz critica da sociedade contemporânea.

        Bauman nasceu em Poznan, Polônia, no dia 19 de novembro de 1925. Filho de judeus, em 1939, junto com sua família fugiu da invasão das tropas nazista na Polônia e se refugiou na União Soviética. Alistou no exército polonês no front soviético. Em 1940 integrou o Partido Operário Unificado – o partido comunista da Polônia. Em 1945 fez parte do Serviço de Inteligência Militar, permanecendo lá durante três anos.

        Com o fim da Segunda Guerra Mundial, Zygmunt voltou para Varsóvia. Agregou sua carreira militar com os estudos universitários e com a militância no Partido Comunista. Estudou Sociologia na Academia de Política e Ciências Sociais de Varsóvia. Casou-se com Janina Bauman, uma judia de família próspera que sobrevivente das atrocidades da invasão nazista. Zygmunt viveu com Janina (também escritora) até sua morte em 2009.

        Bauman entrou no mestrado na Universidade de Varsóvia. Deixou em 1950 o Partido Operário. Em 1953 foi expulso do Exército da Polônia. Em 1954 concluiu o mestrado e tornou-se professor assistente de Sociologia na mesma Universidade. Em março de 1968, uma série de protestos de professores, estudantes e artistas que lutavam contra a censura da ditadura culminou com o expurgo antissemita que obrigou muitos poloneses de origem judia a deixarem o país. Bauman e sua mulher foram expulsos da Polônia. Exilado em Israel, lecionou na Universidade de Tel-aviv. Em 1971, foi convidado para lecionar Sociologia na Universidade de Leeds, Inglaterra, onde também dirigiu o departamento de sociologia da Universidade até sua aposentadoria, em 1990.

        Durante mais de meio século, Zygmunt Bauman foi um dos mais influentes observadores da realidade social e política. Suas reflexões são um trabalho em desenvolvimento, e ele nunca se contenta em definir ou “conceitualizar“ um acontecimento, em vez disso procura estabelecer conexões com fenômenos sociais ou manifestações dos etos públicos.

        É impossível definir suas influencias intelectuais ou seu alinhamento a determinada escola de pensamento. No entanto, a metodologia que ele utiliza para abordar um assunto busca acima de tudo “revelar” a miríade de conexões entre o objeto da investigação e outras manifestações da vida na sociedade humana.

        Criou o termo “modernidade líquida” – título de um livro seu publicado em 2000 – para descrever as transformações do mundo contemporâneo, no qual nada é sólido: tudo se dilui no ar. Em sua última obra, “Estranhos à Nossa Porta”, observa a crise dos refugiados que batem à porta da Europa.

        Zygmunt Bauman faleceu em Leeds, Inglaterra, no dia 9 de janeiro de 2017.

  1. PERSPECTIVA TEÓRICA DA OBRA

        'Identidade' volta a uma questão central do pensamento do sociólogo Zygmunt Bauman em seus livros - no mundo contemporâneo, qual é o espaço do eu e do outro? Qual é a medida da liberdade individual? E do respeito ao próximo, com todas as suas diferenças? É possível construir uma identidade sem levar a alteridade - o outro - em conta? A sobrevivência de um Estado-nação moderna pode se afirmar na falência ou na negação de outros estados? Nessa entrevista que concedeu ao jornalista italiano Benedetto Vecchi, Bauman mostra como a identidade se tornou um conceito-chave para o entendimento da vida social na era da 'modernidade líquida' - termo que ele cunhou para falar do esgarçamento das relações na modernidade.

  1. BREVE SÍNTESE DA OBRA

        Um dos maiores teóricos da atualidade, Zygmunt Bauman completa 80 anos no dia 15 de novembro. A festa no Brasil acontece com o lançamento de Identidade, que volta a uma questão central do pensamento do sociólogo em seus últimos livros: no mundo de hoje, qual é o espaço do eu e do outro? Qual é a medida da liberdade individual? E do respeito ao próximo, com todas as suas diferenças? É possível construir uma identidade sem levar a alteridade – o outro – em conta? A sobrevivência de um Estado-nação moderna pode se afirmar na falência ou na negação de outros estados?

        Nessa entrevista que concedeu ao jornalista italiano Benedetto Vecchi, Bauman mostra como a identidade se tornou um conceito-chave para o entendimento da vida social na era da "modernidade líquida" – termo que ele cunhou para falar do esgarçamento das relações na atualidade.

        Segundo Bauman, à medida que nos deparamos com as incertezas e as inseguranças da "modernidade líquida", nossas identidades sociais, culturais, profissionais, religiosas e sexuais sofrem um processo de transformação contínua. Isso nos leva a buscar relações transitórias e fugazes e faz com que soframos as angústias inerentes a essa situação.

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