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A base de sustentação funcional-ocupacional do Serviço Social

Por:   •  7/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.411 Palavras (6 Páginas)  •  509 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................

DESENVOLVIMENTO.......................................................................

CONCLUSÃO....................................................................................

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................

ANEXOS............................................................................................



INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo contribuir ao debate crítico do que estamos denominando a base de sustentação funcional-ocupacional do Serviço Social e a possibilidade de sua (auto) definição no atual contexto da profissão. Nele se analisa a já referida base de sustentação no marco da gênese do Serviço Social e se apontam certos elementos do contexto atual, ligados ao neoliberalismo, mudanças no mundo do trabalho para a caracterização de suas variações na realidade presente. Finalmente, se procede a algumas sinalizações prospectivas sobre o dever imediato dos agentes do serviço social. Pode-se definir o neoliberalismo como uma configuração de poder particular dentro do capitalismo, na qual o poder e a renda da classe capitalista foram restabelecidos depois de um período de retrocesso. Considerando o crescimento da renda financeira e o novo progresso das instituições financeiras, esse período pode ser descrito como uma nova hegemonia financeira, que distancia cada vez mais o objetivo do serviço social perante o neoliberalismo que faz lembrar as primeiras décadas do século XX nos EUA. O neoliberalismo como nova fase do capitalismo, que se estabeleceu na forma de imposição em meados da década 1980. Considerando suas características mais gerais nos países desenvolvidos, como nos Estados Unidos e na Europa, destacam-se três pontos principais: uma dinâmica mais favorável da mudança tecnológica e da rentabilidade, a criação de rendas a favor das classes mais abastadas, e a redução da taxa de acumulação. O imperialismo na era neoliberal pode se caracterizar pela hegemonia dos Estados Unidos, que drenam fluxos enormes de renda do resto do mundo. Mas esse domínio é solapado pelos desequilíbrios externos crescentes do país, a expressão de uma onda extraordinária de consumo por parte das famílias.  O aspecto mais surpreendente desses mecanismos neoliberais é à vontade e capacidade das instituições financeiras de emprestar para famílias tão endividadas causando uma enorme dependência. Esses mecanismos testemunham, de maneira inequívoca, uma intervenção do governo na política de crédito. O estoque de créditos hipotecários pode ser detido por bancos comerciais, instituições de poupança, sociedades de seguro, governo, isto é, empresas sustentadas pelo governo federal, e pelos próprios governos federal e estadual, fundos hipotecários ligados ao governo federal.

DESENVOLVIMENTO

Da implementação do Neoliberalismo no Brasil.

         As análises sociológicas, políticos e antropológicos, não têm dispensado suficiente atenção ao fato de que o modelo capitalista neoliberal atende a novas relações de classe e de poder na sociedade brasileira. Já tem alguns estudos sobre a evolução da renda e sobre a nova composição de alguns setores e classes sociais, mas faltam estudos sobre como o novo modelo econômico afetou as relações políticas entre as classes e frações de classe que compõem a sociedade brasileira. Ademais, nas discussões recentes sobre o governo Lula, tem havido muita insistência na ideia segundo a qual o novo governo manteve a mesma política econômica herdada de Fernando Henrique Cardoso que foi responsável pela implementação juntamente com suas consequências do modelo neoliberal no Brasil. Tal insistência tem obscurecido o fato de que o neoliberalismo brasileiro entrou numa fase nova, fase essa que corresponde a importantes ajustes nas relações de classe e de poder típicas do conjunto do período neoliberal que por sua vez nada resolveu ou contribuiu para os problemas sociais que o Brasil trás como herança do governo FHC, dificultando a essência do trabalho dos profissionais do serviço social.          O conhecimento das relações de classe no conjunto do período neoliberal e das novidades da fase que vivemos hoje é imprescindível para se puder pensar uma estratégia política adequada para o movimento democrático e popular no Brasil.

        A herança do neoliberalismo No interior do bloco no poder, a primeira coisa a destacar é a hegemonia política do grande capital financeiro, hegemonia política que se mantém ao longo de todo período neoliberal, que tem seus primeiros passos no governo Collor, intensifica-se formalmente no governo FHC até o governo Lula. Isso significa dizer que a política econômica e social do Estado brasileiro ao longo das décadas de 1990 e 2000, atende, prioritariamente, os interesses dos investidores internacionais e dos bancos e fundos de investimentos nacionais, articulando e subordinando os interesses das demais frações burguesas aos interesses das finanças.

        O paragrafo acima nos leva a pensar em uma característica do sistema capitalista que fica escondida nas entre linhas das teorias apresentadas pelo responsáveis na implementação do neoliberalismo, que é a enorme diferença no acúmulo de capital nas classes da pirâmide que é o marco da ótica das desigualdades.

Das principais características do Neoliberalismo.

Para compreender as características neoliberalismo, é importante relembrar as características mais relevantes da fase anterior. O poder e a renda da classe capitalista foram diminuídos depois da Grande Depressão e da II Guerra Mundial. Durante  os quadros administrativos (gerentes) das grandes sociedades sociedade por ações (na gestão das suas empresas) e os empregados públicos superiores (na definição das políticas) desenvolveram comportamentos mais autônomos, nos quais o poder e os privilégios da classe capitalista se encontraram consideravelmente reduzidos, ainda que não radicalmente apagados.

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