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Acerola (Aceroleira), cereja-das-antilhas, cereja-de-barbados

Tese: Acerola (Aceroleira), cereja-das-antilhas, cereja-de-barbados. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/5/2013  •  Tese  •  2.029 Palavras (9 Páginas)  •  649 Visualizações

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1.0 INTRODUÇÃO

Nome popular: Acerola (Aceroleira), cereja-das-antilhas, cereja-de-barbados

Nome cientifico: Malpighia glabra Linn

Família botânica: Malpighiaceae

Origem: Antilhas - América Central

Parte utilizada: fruto.

Características da planta

Arbusto de até 3 m de altura, tronco que se ramifica desde a base. Copa densa com folhas pequenas de coloração verde-escura e brilhante. Flores dispostas em cachos de coloração rósea a violeta-esbranquiçada. Floração durante o ano todo.

Fruto

Fruto carnoso de superfície lisa ou dividido em 3 gomos, de coloração verde quando em desenvolvimento e vermelho-alaranjada quando madura. Contém 3 sementes. A frutificação ocorre 3 a 4 semanas após o aparecimento das flores. O tamanho pode variar de 1 a 2,5 cm, o diâmetro de 1 a 4 cm, e o peso de 2 a 10 g.

Cultivo

Desenvolve-se em qualquer tipo de solo de fertilidade mediana, bem drenados. Prefere regiões mais quentes (25ºC a 27ºC), podendo ser cultivada o ano todo e principalmente na estação chuvosa. Possui crescimento lento e pode ser utilizada como planta ornamental.

Composição média por 100 gramas

Calorias 60kcal

Umidade 91.10g

Proteínas 0.68g

Fibra 0.60g

Cálcio 8.70mg

Fósforo 16.20mg

Ferro 0.17mg

Niacina 0.34mg

Vitam. C 1400.00mg

pH 3.38

Brix 7.50%

Acidez 1.76%

Informações gerais

A cereja-das-antilhas, cereja-de-barbados, ou melhor, acerola, como é mais conhecida atualmente no Brasil, não deixa dúvidas quanto a sua orígem e aparência: a acerola - cujo nome é uma derivação do original espanhol, azarole - é denominação para uma frutinha bela e útil, que guarda certa semelhança com a cereja européia.

De cor vermelha bem forte quando madura, variando entre os tons alaranjados e o púrpura, com um perfume semelhante ao da maçã, de sabor levemente ácido, polpa macia e cheia de suco, a acerola já era usada há muitos séculos pelos nativos da região das Antilhas, da América Central e do norte da América do Sul. Por ser uma planta rústica e resistente, a acerola se propagou naturalmente e com facilidade por toda parte.

A aceroleira é um arbusto de porte médio que se desenvolve bem em climas tropicais e subtropicais e, até mesmo em regiões semi-áridas, desde que exista algum abastecimento regular de água. Também não é muito exigente quanto a solos.

Começa a frutificar entre 2 a 3 anos após o plantio, o que pode ocorrer em abundância, de 4 a 7 vezes por ano.

Por muito tempo, essa "cereja tropical" nascida nas Antilhas, permaneceu florescendo e frutificando em terras americanas sem provocar maiores atenções. Não tinha a volúpia do caju, nem a variedade dos araticuns.

O interesse pela acerola e os estudos sobre suas potencialidades econômicas, no entanto, só foram despertados a partir dos anos 40, quando cientistas porto-riquenhos encontraram na porção comestível da fruta altos teores de ácido ascórbico, ou seja, vitamina C.

Descobriu-se que, na mesma quantidade de polpa de fruta, a acerola concentra, aproximadamente, até 100 vezes mais vitamina C que a laranja e o limão, 20 vezes mais que a goiaba e 10 vezes mais que o caju e a amora. Assim, bastariam quatro unidades da fruta por dia para suprir todas as necessidades de vitaminas C de uma pessoa adulta saudável.

Tratada como segredo de estado, a pequena fruta ficou aprisionada em Porto Rico até ser trazida às escondidas para o Brasil, no ano de 1956, por uma professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Das 245 sementes plantadas no campus da universidade, apenas 10 germinaram e se transformaram em plantas produtivas, e é bem provável que a maior parte das mudas plantadas no Brasil tenham sido geradas a partir daquelas primeiras matrizes.

Foi grande a aceitação da nova frutinha e seu sucesso, imediato. Em algumas cidades do interior do Brasil, por exemplo, não há praticamente quintal, pomar, ou jardim que não tenha um pé de acerola. No entanto, foram os grandes grupos agro-industriais que se apropriaram rapidamente da cultura da fruta, objetivando a exportação da polpa congelada e de seus derivados, levando o Brasil a ocupar a posição de maior produtor, consumidor e exportador mundial de acerola.

No Pará, no nordeste Brasileiro e em algumas localidades do interior paulista, muitos hectares já estão com suas aceroleiras produzindo para suprir a demanda do mercado externo, em franca expansão. Isto porque a acerola encaixa-se perfeitamente na tendência mundial iniciada durante a década de 80, da procura por produtos naturalmente saudáveis.

Na metade da década de 90, no mundo todo, a acerola está sendo amplamente consumida in natura ou em sucos processados a partir da própria fruta congelada, em geléias, marmeladas, compotas, licores ou refrescos. Além disso, sua polpa é largamente utilizada no enriquecimento vitamínico do suco de outras frutas, onde o ácido ascórbico atua também como anti-oxidante e preservante natural, e a pasta de seus frutos verdes é matéria-prima para a fabricação de cápsulas de vitaminas, para aqueles que acham o sabor da fruta ácido demais.

Na acerola, rica em vitamina C, estão presentes em sua composição doses expressivas de vitamina A, ferro e cálcio. A acerola contém, de acordo com Ledim (1958), tiamina, riboflavina e niacina, ferro, cálcio e fósforo, necessário às funções vitais do homem e de acordo Alonso (1992), apresenta, ainda, muirapuanina, ácidos orgânicos (ac. Araquinico, lignocênico, uncosânico, tricosânico e pentacosânico), flobafenos, taninos, Beta-sitosterol, lupeol.

Beneficios naturais

Sabe-se, hoje, que pela concentração de ácido ascórbico que contém a acerola, não é apenas indicada na manutenção da saúde, como também evita a debilidade, a irritabilidade, a fadiga, a perda de apetite, além de diminuir a ocorrência de doenças infecciosas

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