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Alcoolismo na familia

Por:   •  4/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.271 Palavras (10 Páginas)  •  97 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Atualmente o alcoolismo é um dos mais sérios problemas de saúde pública, cerca de 10% da população brasileira sofre com essa doença considerada crônica , os homens lideram entre os que mais sofrem com a doença, com cerca de 70% dos casos.

Algumas pessoas não admitem sofrer da doença, muitas vezes não percebem que são alcoolistas, muitos acreditam que o alcoolismo trata-se de uma pessoa fraca, sem caráter, e não como uma pessoa que tem uma doença e precisa de apoio e ajuda.

A dependência chega a transformar a vida dessas pessoas, que acabam exagerando no uso de bebidas, tornando o álcool em hábito de compulsão, onde o ato de beber torna o centro de suas vidas, desencadeando em problemas com a convivência, contaminando a vida família, as relações sociais e as atividades profissionais.

Este trabalho objetiva tratar o alcoolismo como um fenômeno social que envolve, não apenas quem sofre com essa doença crônica, mas também os familiares. Assim, dada sua alta incidência, não refere-se mais apenas ao âmbito privado, mas envolve toda a sociedade na busca de soluções para esse problema social.

Para tanto, o texto Alcoolismo na Família, está dividido em o álcool no âmbito familiar, visto que, é um problema de saúde pública mais presente na nossa sociedade; a importância da família a frente do alcoolismo, analisando que é de suma importância a participação de toda a família para o desenvolvimento do tratamento; como reconhecer a doença, os dependentes do álcool muitas vezes não reconhecem que o uso abusivo do álcool está relacionando com a doença; mulheres e o álcool, mesmo sendo minoria em pesquisas realizadas, as mulheres vem aumentando o índice, quando o assunto é bebida alcoólica, com referencia também ao risco que as mesmas correm ao ingerir o álcool na gravidez; e o alcoolismo no trabalho, que é um dos grandes motivos pela ausência nos trabalhos.

 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através de pesquisas, notamos que o alcoolismo se expande cada vez mais em nossa sociedade de forma muito crescente.

O alcoolismo encontra-se em todas as camadas sociais, seja elas disfarçadas ou não, e sempre interferindo na saúde físico e mental, como também na moral, principalmente na decência no individuo.

Os pais são os principais responsáveis pela construção da personalidade e educação dos filhos, os mesmos não devem fugir de suas responsabilidades, o ideal é um maior engajamento, uma postura mais ativa de permanente em busca dos filhos e do estimulo para a construção de um mundo de valores compatíveis com a natureza humana.

Alcoolismo na Família

O alcoolismo é um dos mais sérios problemas de saúde pública existente na sociedade atual, o qual envolve uma larga extensão de problemas comportamentais que podem interferir no funcionamento normal da família, do trabalho e da comunidade.

O aumento do consumo de álcool demonstra que a bebida alcoólica está cada vez mais inserida no cotidiano dos brasileiros, o álcool afeta diretamente o usuário, transcendendo a barreira pessoal atingindo suas relações ocupacionais e sociais.

O termo alcoolismo vem sendo substituído por SDA (Síndrome de Dependência do Álcool).

Do ponto de vista de alguns estudiosos, o alcoolismo tem diferentes definições, tais como: Lino (2006) preceitua que a primeira definição do alcoolismo surgiu com Magnus Huss, em 1849, como um conjunto de manifestações patológicas do sistema nervoso, nas suas esferas psíquica, sensitiva e motora; Marins (2009) conceitua o alcoolismo como uma doença de caráter progressivo, incurável e quase sempre fatal.

O alcoolismo agudo (embriaguez) e o alcoolismo crônico muitas vezes são confundidos. Parafraseando Zeigler (2005) o alcoolismo agudo trata-se da ingestão única em grande quantidade de álcool, podendo ser de um dia ou até mesmo por um espaço curto de tempo, tendo como consequência uma leve tontura, chegando ao agravamento de um leve coma alcoólico. Já o alcoolismo crônico, de acordo com Zago (1996), trata-se da ingestão de bebidas alcoólicas com frequência, repetidas vezes ao longo do dia, em várias doses, ocasionando a permanência do álcool no organismo sem nunca sair o efeito do álcool.

O álcool, apesar de ser uma bebida legalizada no país, é uma droga que vem destruindo muitos lares no Brasil, cada vez mais a bebida está associada a casos de violência, para temos uma ideia, hoje, no Brasil a bebida alcoólica é proibida tanto para venda quanto para o consumo em estádios de futebol, isso devido a violência que ela pode despertar no seu instinto, visto que, hoje o ambiente do estádio de futebol está cada vez mais tenso, o governo usou desse artifício para tentar controlar um pouco a situação,  seu uso sem moderação, ou em algumas situações como ingerida moderadamente altera o comportamento do indivíduo, fazendo com  que suas funções comportamentais alterem e acaba causando discussões fora e dentro de casa, levando sofrimento para os familiares e amigos, e pior, podendo levar até a violência física, machucando pessoas que o alcoolista ama e que jamais faria mal estando sóbrio. De acordo com Moscovici (2003, p. 48):

“estudos apontam que o abuso de álcool pelo alcoolista pode precipitar a ocorrência de violência doméstica, uma vez que o álcool costuma alterar a percepção das interações sociais, aumentando os riscos de desentendimento entre os participantes do grupo familiar. Ao desinibir o comportamento, o álcool facilita a violência”.

A Família Frente ao Tratamento do Alcoolismo

Por se tratar de um assunto tão complexo, o tratamento do alcoolismo requer muito cuidado e muita interação por parte dos familiares e das pessoas próximas dos que convivem com essa doença, até porque muitos não assumem que convivem com o problema.

Sobre este assunto, o artigo “Alcoolismo e família: a vivência de mulheres participantes do grupo de autoajuda Al-Anon” defende que o período de negação do alcoolismo acarreta o sofrimento de suas consequências e que essa é uma longa fase, na qual nem usuários de álcool, nem familiares reconhecem o uso abusivo do álcool, e negam o alcoolismo como doença. No início a família percebe o uso de álcool como um fator de interação social; nega que os problemas enfrentados tenham ligação com o uso/abuso do álcool e vai buscando justificativas para os conflitos existentes no lar.

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