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Ciências Sociais - Cultura

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Por:   •  15/4/2014  •  579 Palavras (3 Páginas)  •  249 Visualizações

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Aplicação prática e teórica

Questão discursiva:

Leia a reportagem a seguir: Antes de pedalar pelas ruas de Amsterdã com uma bicicleta vermelha e um sorriso largo, como fez na tarde da quarta-feira da semana passada, Ícaro Luís Vidal dos Santos, 25 anos, percorreu um caminho duro, mas que poderia ter sido bem mais tortuoso. Talvez instransponível. Ele foi o primeiro cotista negro a entrar na Faculdade de Medicina da Federal da Bahia. Formando da turma de 2011, Ícaro trabalha como clínico geral em um hospital de Salvador. A foto ao lado celebra a alegria de alguém que tinha tudo para não estar ali. É que, no Brasil, a cor da pele determina as chances de uma pessoa chegar à universidade. Para pobres e alunos de escolas públicas, também são poucas as rotas disponíveis. Como tantos outros, Ícaro reúne várias barreiras numa só pessoa: sempre frequentou colégio gratuito, sempre foi pobre e é negro. Mesmo assim, sua história é diferente. Contra todas as probabilidades, tornou-se doutor diplomado, com dinheiro suficiente para cruzar o Atlântico e saborear a primeira viagem internacional.? (Revista Isto É, 05/04/2013).

A partir da leitura do texto acima explique em que consiste o Mito das Três Raças e interprete a história de Ícaro Luiz Vidal dos Santos com base nas discussões acerca da atualidade desse mito.

R: O mito das três raças consiste na formação da nação brasileira, no qual as três raças (o branco português, o negro africano e o índio brasileiro) teriam se miscigenado de tal maneira que gerou reflexoes no conjunto estrutural da nação, tanto cultural, quanto em relação ao estado brasileiro.

A sociedade brasileira seria mestiça e homogênea, portanto não seria plausível a existência de preconceito racial, nessa sociedade idealizada todos os indivíduos possuíriam, em potencial, igualdade formal, material e moral entre si.

Considera-se um mito, pois a prática contemporânea e história não condiz com a teoria base do mesmo.

Existe um conflito de opnições a respeito do assunto, entre alguns autores, Conde de Gobineau, por exemplo via a mistura de raças como fator de decadência da sociedade brasileira, acabou influenciando a obra de outros autores como Sílvio Romero, Olveira Vianna e Nina Rodrigues.

Já Gilberto Freyre acredita que a "mistura" étnica é positiva, pois é capaz de promover uma democratização a partir da posição ambivalente do mestiço. Sérgio Buarque de Holanda em seu estudo intitulado Raízes do Brasil, afirma que os males do país não provêm da miscigenação, mas que são oriundos da personalidade do português, personalidade essa que é tão dominante que a mistura com índios e negros não conseguiu superá-la.

Já Darcy explica o Brasil em seu nascedouro: o cunhadismo.

Sendo assim, um negro chegar a formação de médico consagrado no Brasil é uma exceção, pois ainda, apesar das mudanças culturais, a sociedade brasileira guarda, seja conscientemente ou não, o preconceito em sua formação, negando espaços que só pertencem a uma parcela de sua classe racial: a branca e rica.

Questão de múltipla escolha:

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