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Comportamento Organizacional

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Por:   •  13/9/2014  •  1.432 Palavras (6 Páginas)  •  283 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Tendo em vista as mudanças ocorridas, como a globalização da economia e o avanço tecnológico, o conhecimento tornou-se valioso.

As empresas passaram por três etapas: a era industrial clássica, a era industrial neoclássica e a era da informação.

A Tecnologia da Informação aliada à Gestão do Conhecimento, tornou-se um meio e não um fim, para o sucesso de uma estratégia.

Ao contrário do que acontecia antigamente, onde as empresas guardavam seus conhecimentos a sete chaves, com a Gestão do Conhecimento, toda informação deve ser transformada em conhecimento e distribuída a todos os interessados.

O segredo está em divulgá-lo em toda organização, e não mais detê-lo.

2. CONCEITO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO

2.1 Definição de Gestão do Conhecimento

Podemos definir como Gestão do Conhecimento o foco em de disseminar estratégias de forma rápida e eficaz.

Refere-se à criação, identificação, integração, recuperação, compartilhamento e utilização do conhecimento dentro da empresa.

Exemplos:

Normas Técnicas: (Ex.: NR – 10);

Instruções de Engenharia;

Especificações Técnicas (ABNT).

2.2 Comparação entre duas definições de G.C.

Segundo o European Guide to Good Practice in Knowledge Management (2004) , “gestão do conhecimento é a gestão das atividades e processos que promovem o conhecimento para o aumento da competitividade por meio do melhor uso e da criação de fontes de conhecimento individuais e coletivas”.

Para Rebbecca Barclay e Philip Murray (1997) , “gestão do conhecimento é uma atividade de negócios com dois aspectos básicos. De um lado, trata o componente de conhecimento das atividades de negócios explicitamente como um fator de negócios refletido na estratégia, política e prática em todos os níveis da empresa e, por outro lado, estabelece uma ligação direta entre as bases intelectuais da empresa – explícitas (codificada) e tácitas (“Know-how” pessoal) – e os resultados alcançados”.

Em ambas definições, Gestão do conhecimento não trata apenas na atividade em si mas também no processo para o resultado final que inclui: desenvolver, preservar, utilizar e compartilhar conhecimentos. Por isso, gestão do conhecimento envolve identificação e análise dos ativos de conhecimento disponíveis, e desejáveis, além dos processos com eles relacionados, visando atingir os objetivos da organização.

2.3 Como favorecer a criação de conhecimento novo na empresa?

O conhecimento, diferentemente da informação, refere-se a crenças e compromissos. Logo, práticas e valores corporativos que estimulam a gestão conhecimento de maneira espontânea e não dependente, necessariamente de ferramentas e tecnologias. Segundo a estratégia da NATURA (por exemplo), uma empresa que entende suas crenças e valores como conceitos integrantes do conhecimento, percebe que diferentes pessoas, com diferentes valores, geram conhecimento em função de seus valores.

2.4 Como fazer com que todos os colaboradores se apropriem deste conhecimento novo?

Elaborando um veículo de ‘agrupamento’ das informações acessível à todos (de forma trivial), e disseminando o mesmo de forma rápida e eficaz.

2.5 Como reter o conhecimento do funcionário que se afasta da organização?

Através de um sistema de informações, como por exemplo, uma biblioteca virtual, que estabeleça uma busca ágil e inteligente de dados e informações sintonizado com o contexto dos conceitos, crenças e valores da empresa e com a busca constante de inovação. Assim, a agilidade é proporcionada por ferramentas de tecnologias da informação.

2.6 Definição do Modelo SECI

Modelo de conversão do conhecimento aplicável nos processos de inovação.

Através das quatro formas de interação entre o conhecimento tácito e o conhecimento explícito, organizações podem criar e gerenciar seus conhecimentos.

Os quatro processos de conversão do conhecimento são dependentes, porém cada um possui características, essas são:

• Socialização (tácito para tácito): é o processo de compartilhamento de experiências que resulta na criação do conhecimento tácito, como modelos mentais ou habilidades técnicas compartilhadas. Sem alguma forma de experiência compartilhada, é quase impossível uma pessoa interpretar o raciocínio do outro;

• Externalização (tácito para explícito): baseia-se na formulação do conhecimento explícito pelo compartilhamento do conhecimento tácito. Este é traduzido para explícito por meio do uso de palavras e/ou imagens, diálogos, reflexão coletiva, metáforas, analogias e hipóteses, além da dedução, indução e abdução. Segundo Nonaka e Takeuchi (1997), dos quatro modos de conversão do conhecimento esta fase é a mais importante, pois cria conceitos novos e explícitos para as organizações.

• Combinação (explícito para explícito): o conhecimento é fundamentado na análise do conhecimento codificado em documentos, memorandos, redes de comunicação computadorizadas, conversas ao telefone, banco de dados etc. É um processo de estruturação de conceitos em um sistema de conhecimento, envolve a combinação de conjuntos diferentes de conhecimento explícito, e ocorrem troca e combinação de conhecimentos por meios como documentos, reuniões ou redes de comunicação computadorizadas;

• Internalização (explícito para tácito) é o processo de incorporação do conhecimento explícito no conhecimento tácito. É intimamente relacionado ao “aprender fazendo”. Quando são internalizadas nas bases do conhecimento tácito dos indivíduos sob a forma de modelos mentais ou know-how

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