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Construção social da realidade

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Por:   •  7/4/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.882 Palavras (20 Páginas)  •  176 Visualizações

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Indice

A Construção Social da Realidade...............................................................3

Cultura, sociedade e individuo......................................................................4

Bumbando.....................................................................................................9

Ilha das Flores..............................................................................................10

Discussão sobre o documento assistido e lista de argumentos....................11

Individuo, cultura e sociedade.....................................................................13

Trabalho, consumo e sociedade...................................................................13

Desigualdades sociais no cotidiano.............................................................13

Pajerama.......................................................................................................14

Conclusão.....................................................................................................15

Bibliografia..................................................................................................16

INTRODUÇÃO

O que leva o comportamento social do ser humano? Seu aprendizado durante sua formação social ou sua observação do comportamento da sociedade, todos temos pontos de referencia para sabermos onde nos encaixamos, mais eles sempre nos levam a discutir o porquê deste ou daquele comportamento.

A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIADADE

Dentro da Sociologia “A Construção Social da Realidade”, aborda o problema da transmissão de uma tradição repassada a uma nova geração, onde esta tradição é teórica e inclui explicações e justificações.

A procedência do conhecimento sobre os valores aplicam-se a partir da definição de quatro níveis. De começo temos a legitimação que apresenta um sistema de objetivos onde a experiência humana é transmitida.

O primeiro nível esta incluído nas afirmações tradicionais e simples como, por exemplo: “É assim que se fazem as coisas”. Já o segundo nível apresenta uma forma rudimentar, contendo esquemas explicativos, significados objetivos e utilizam a sabedoria dos ditados e lendas.

O terceiro nível traz uma compreensão diferenciada dos conhecimentos sendo que a referencia é tida como base, nota-se a função de alguém especializado para transmitir este conhecimento, onde o processo de legitimação alcança um grau de autonomia em relação às instituições que servem de referencia do conhecimento.

No quarto e ultimo nível se impõe os universos simbólicos, como pessoas de tradição integram-se a diferentes áreas de significados e refere-se à realidade diferente a qual pertence e ganham experiência na vida cotidiana, onde todos os níveis se integram e vive um quadro de referencia global.

Para Berger e Luckman os universos simbólicos são processos de objetivação, sedimentação e acumulo de conhecimento. Esses processos levam a um mundo de produtos teóricos que não perde suas raízes, pois os produtos sociais tem uma história.

Uma instituição pode ser considerada como um padrão de comportamento, onde a aceitação é observada pela sociedade, toda atividade que segue no tempo esta sujeita a formação de hábitos que constituem o primeiro passo em direção a institucionalização. Nesse processo existe um padrão tanto para as ações quanto para as pessoas que estão envolvidas. O comportamento esta padronizado, isto é, passa-se o conhecimento de uma geração para outra.

Com isso derivam-se qualidades essências a coercitividade e a legitimação. O caráter coercitivo explica-se pelo fato de estabelecer uma conduta, onde as ações humanas são direcionadas.

A inserção em um ambiente institucional traz alguma perda de autonomia para quem esta envolvida, onde todos devem respeitar “as regras”, pois só assim podem ser aceitas em determinados grupos.

Como os sociólogos ressaltam, a legitimação costuma ser transmitida através do conhecimento objetivado, onde qualquer desvio pode ser considerado como afastamento da sociedade na qual o individuo tenta se prender.

O mundo das instituições parece misturar com o mundo da natureza, onde que da mesma forma os papéis sociais podem ser reificados, o setor da autoconsciência foi objetivo em um papel que parece ser inevitável a qualquer individuo a responsabilidade.

Essa realidade social da vida cotidiana é dividida entre um indivíduo e outro, num sistema de relação face a face é uma situação única que consegue reproduzir os sintomas e as situações que ocorrem no momento da interação entre os indivíduos. Como o outro é plenamente real, não se pode esconder as interpretações, os gestos e as “caretas”, principalmente no momento da conversa. Para essa interação é preciso de um sistema de sinais, na vida cotidiana o sistema de sinal mais importante é a linguagem, e sua compreensão é essencial para entender a realidade. A linguagem simbólica é capaz de ultrapassar a realidade, por isso é um de seus componentes essenciais.

O homem é introduzido na realidade da vida cotidiana já pré-estabelecida. Ele tem que acostumar-se com realidade, aprendendo os conceitos previamente estabelecidos. Vivemos em lugares previamente determinados, utilizamos objetos previamente nomeados, e a linguagem é a responsável por dar significação a esses conceitos.

O homem vive essa realidade a partir de diferentes graus de aproximação espacial e temporal. O grau mais próximo dele é zona diretamente acessível, que é diretamente acessível e manipulável por ele. Porém, assim como há zonas acessíveis, há outras zonas que influenciam a vida dele indiretamente ou que ele não tem tanto interesse direto nelas.

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