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Estagio supervisionado

Por:   •  6/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.049 Palavras (9 Páginas)  •  222 Visualizações

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Introdução

Este relatório tem por objetivo apresentar os trabalhos desenvolvidos durante a realização do estagio curricular III do curso de Serviço Social-UNOPAR, pólo Curvelo/MG. O estagio foi desenvolvido sob a supervisão de campo da assistente social Maria da Conceição Felix dos Santos (CRESS 14264, 6ª região) e da orientadora acadêmica Janaina Amália de Carvalho Ferreira.

O estagio foi realizado no Centro de Referencia de Assistência Social (CRAS) da cidade de Felixlândia, ficando este localizado à rua Menino Deus, n°86, Centro. O estagio foi realizado no período de 6/03/2015 a 28/04/2015  totalizando 150 horas.

O CRAS é uma unidade pública estatal descentralizada da Política Nacional de Assistência Social e atua como a principal porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e é responsável pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social. Além de ofertar serviços e ações de proteção básica, o CRAS possui a função de gestão territorial da rede de assistência social básica, promovendo a organização e a articulação das unidades a ele referenciadas e o gerenciamento dos processos nele envolvidos.

Durante o estagio a orientadora de campo foi peça fundamental, falando sobre a importância do sigilo e da ética profissional ara que desenvolver um bom trabalho. Falou também sobre o código de ética profissional, sobre a maneira correta de se fazer um atendimento e sobre a postura profissional e a responsabilidade ao realizar uma intervenção.

Dentro do campo dos benefícios sociais a orientadora fez uma bela explanação sobre o BPC e o Bolsa família, explicando os requisitos e as condicionalidades que as famílias e os beneficiários devem cumprir. Enfatizou ainda os impactos que estes benefícios causam na vida e na qualidade de vida de quem os recebe, além de mencionar que são os principais distribuidores de renda em se tratando de beneficio social.

Através do estágio curricular obrigatório para o curso de Serviço Social percebeu-se necessidades e demandas da população felixlandense. Em atenção aos adolescentes e às crianças a demanda é mais diversificada, pois estão em fase de formação da personalidade, o que torna as vulnerabilidades muito mais influentes e significativas neste período da vida.

Durante as visitas e conversas com os jovens do PETI foi possível perceber que drogas, como crack, maconha, bebidas alcoólicas, integram o cotidiano desses adolescentes, seja pelo consumo realizados por pais, vizinhos, conhecidos, amigos e em alguns casos até por eles próprios. Tendo isso em vista, o projeto “Não às drogas” foi desenvolvido visando as crianças do PETI e com foco na prevenção do uso de drogas. Assim busca-se  colaborar para que os adolescentes e suas famílias possam se prevenir e serem instrumento de combate ou enfrentamento à questão do uso de drogas.

O projeto surgiu da necessidade de se falar abertamente sobre o consumo e dependência de drogas e trocar informações e experiências sobre o assunto. Atualmente a quantidade crianças e adolescentes envolvidos com drogas é elevada, sendo que muitos destes tem o primeiro contato com as drogas ainda dentro de casa. Muitas famílias perderam seus filhos, pais e mães para as drogas. Daí decorre a importância em informar o adolescente sobre os malefícios do vício. Em certos lugares é banal ver crianças e adolescentes em contato com algum tipo de droga, principalmente as drogas lícitas, como bebidas e cigarros.  

Os objetivos principais do projeto “Não às drogas” era sensibilizar crianças e adolescentes para o risco do contato e consumo de drogas e conscientizar sobre os malefícios físicos e sociais que o uso das drogas pode causar.  Buscou-se ainda desenvolver a espontaneidade e a autoestima dos adolescentes e das crianças para facilitar a comunicação com os pais no dia a dia sobre a questão das drogas, reduzir a probabilidade de uso de drogas entre os participantes do projeto e colaborar para estruturação da rede municipal de prevenção e combate às drogas.

Tendo como base o projeto de intervenção desenvolvido no semestre passado, foi realizado uma intervenção no PETI. Para isso houve a colaboração de todos os profissionais do CRAS, como assistentes sociais, psicólogas e as orientadoras do estágio. Cada profissional contribuiu com seus conhecimentos para a realização do projeto e participaram das palestras ministradas aos adolescentes do PETI, falando sobre o uso de drogas e sua influencia na vida do usuário e de sua família.

Desenvolvimento: como foi realizado o projeto de intervenção

Diversos serviços, programas, benefícios e projetos de proteção social básica poderão são ofertados no CRAS, dentre eles o PETI (programa de erradicação do trabalho infantil). O PETI é um programa que articula um conjunto de ações buscando a retirada de crianças e adolescentes de até 16 anos do abuso e exploração do trabalho infantil, ressalvada a condição de aprendiz a partir dos 14 anos dentro dos limites legais. Além de afastar as crianças da explosão do trabalho infantil, o PETI auxilia na educação dos jovens e diminui sua ociosidade, colaborando para que sejam evitados contatos com o mundo das drogas.

O PETI compõe o SUAS e se compõe de três eixos básicos: transferência direta de renda, serviços de convivência e fortalecimento de vínculos e acompanhamento familiar através do Centro de Referência de Assistência Social. Normalmente as crianças participantes do PETI estão sob riscos e vulnerabilidades sociais, expostas a diversos fatores preocupantes.

Os principais problemas identificados em relação aos adolescentes que frequenta, o PETI é a exposição às drogas (licitas e ilícitas), muitas vezes dentro do próprio grupo familiar. Levando em consideração a realidade social das crianças que participam do PETI em Felixlândia e diante das necessidades apontadas durante visitas domiciliares, atendimentos, como também os estudos das questões sociais e abordagem da área do desenvolvimento social e relações interpessoais, surgiu o interesse de trabalhar com a questão das drogas.

O projeto de intervenção foi implementado no Centro Comunitário Municipal com palestras para as crianças e adolescentes do PETI sobre drogas e violência. Este público foi escolhido por estar em fase de desenvolvimento social e psicológico, além de fazerem parte de um publico que já esta em situação de vulnerabilidade A linguagem foi adaptada ao publico alvo, utilizando sempre expressões, termos e exemplos de fácil entendimento para que o conteúdo fosse absorvido e assimilado naturalmente. Os temas das palestras apesentadas foram:

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