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Estudo dirigido - culturas

Por:   •  20/3/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  946 Palavras (4 Páginas)  •  639 Visualizações

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UNIVERSIDADE FDEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS ARAPIRACA

ESTUDO DIRIGIDO DO TEXTO SOBRE “CULTURA BRASILEIRA E CULTURAS BRASILEIRAS “DE ALFREDO BOSI.

DATA DA AULA – 07 DE MARÇO DE 2017.

ALUNO (A)__________________________________________

CURSO: ____________________________________________

QUESTÕES:

1. Qual o significado de cultura que o autor defende?

Cultura é a de transmissão de conhecimentos e valores de uma geração para outra, de uma instituição para outra, de um país para outro; subsiste sempre a ideia de algo que já foi estabelecido em um passado – que pode ser um passado próximo ou um passado remoto. A palavra cultura carrega dentro de si a ideia de transmissão de ideias e valores.

2. Qual a construção semântica da palavra “cultura”?

Cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro.

3. Porque o autor defende que se fale Culturas brasileiras e não cultura brasileira?

Bosi defende a cultura brasileira no plural, enfatizando a coexistência no Brasil de quatro esferas: cultura universitária, cultura criadora extra-universitária, indústria cultural e cultura popular.

4. Discorra sobre as diferentes classificações de cultura que o autor nos fala.

Cultura universitária: A cultura universitária é um setor privilegiado, isto é, protegido e incrementado quer pelos grupos particulares, que dele fazem um investimento, quer pelo Estado, que arca, no Brasil, com boa parte do ônus da instrução superior. A cultura universitária, meta prioritária dos jovens das classes alta e média, tem uma força de auto reprodução só comparável, hoje, à das grandes empresas de comunicação de massa. Para alguns, ela é, mesmo, um dos apoios fundamentais do aparelho do Estado enquanto a Universidade não cessa de produzir pessoal habilitado para as carreiras burocráticas ou burocratizáveis do país.

Indústria cultural: Trata-se de um processo corrente de difusão na sociedade de consumo. O homem da rua liga o seu rádio de pilha e ouve a música popular brasileira ou, mais frequentemente, música popular (ou de massa) norte-americana. A empregada doméstica liga o seu radinho e ouve a radionovela ou o programa policial ou o programa feminino. A dona de casa liga a televisão e assiste às novelas do horário nobre. O dono da casa liga a televisão e assiste com os filhos ao jogo de futebol. As crianças ligam a televisão e assistem aos filmes de bangue-bangue. Quase todos ouvem o repórter da noite. A música e a imagem vêm de fora e são consumidas maciçamente. Em escala menor o jornal, ou a revista, dá a notícia do crime, ou comenta as manobras da sucessão ou os horrores da seca ou a geada do Paraná. Em escala menor ainda, o casal vai ao cinema: assiste ao policial, à ficção científica, à comédia ligeira, à chanchada. Os adolescentes lêem histórias em quadrinhos. As adolescentes lêem as fotonovelas. Tudo isto é fabricado em série e montado na base de algumas receitas de êxito rápido. Há revistinhas femininas populares e de classe média que atingem a tiragem de 500 mil exemplares semanais, com mais de um milhão de leitoras virtuais. Isso é a cultura de massa ou, mais exatamente, cultura para as massas. Certos programas de rádio dispõem de uma audiência semelhante, se não maior.

Cultura popular: São organizações modernas e complexas que administram a produção e a circulação de bens simbólicos. O seu crescimento tem uma relação direta com o crescimento econômico do país: a sua mentalidade básica, também. Mas, se nos ativermos fielmente à concepção antropológica do termo cultura, que é, de longe, a mais fecunda, logo perceberemos que um sem-número de fenômenos simbólicos pelos quais se exprime a vida brasileira tem a sua gênese no coração dessa vida, que é o imaginário do povo formalizado de tantos modos diversos, que vão do rito indígena ao candomblé, do samba-de-roda à festa do Divino, das Assembléias pentecostais à tenda de umbanda, sem esquecer as manifestações de piedade do catolicismo que compreende estilos rústicos e estilos cultos de expressão

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