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FEMININO, PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO: DO IMPOSSÍVEL AO POSSÍVEL

Por:   •  27/5/2015  •  Seminário  •  1.218 Palavras (5 Páginas)  •  166 Visualizações

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IESMT – Instituto De Ensino Superior de Mato

Curso de Serviço Social

2º/3º Semestre

RESENHA

FEMININO, PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO: DO IMPOSSÍVEL AO POSSÍVEL

Autora Maria Augusta Rondas Speller, Editora EDUFMT, Cuiabá-MT 2005.

ADEILSON URBANO DA SILVA

CUIABÁ – MT

2015

SPELLER, Maria Augusta Rondas. FEMININO, PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO: DO IMPOSSÍVEL AO POSSÍVEL. 1ª Ed. Editora EDUFMT. 2005.

        Este livro se trata da tese de doutorado da autora, fruto de pesquisas realizadas com mulheres e professoras no município de Peixoto de Azevedo, norte do Estado de Mato Grosso.

        O livro se divide em dois capítulos, sendo o primeiro responsável em descrever o referencial teórico à psicanálise, em se tratando do feminino. Já o segundo capitulo retrata a psicanálise e a educação.

        A autora nos afirma que o feminino, segundo a visão da psicanálise, desde a antiguidade é vista como uma forma representativa de insuficiências e impossibilidades e que é uma questão humana toda a temática que o feminino nos remete na área.

        A figura da mulher é usada como um espelho, um poder que engrandece o homem, a pessoa responsável em estar por trás do homem, um símbolo. O que remete ao fato de que ela não vê a sua própria imagem no sentido de sexualidade e sim no sentido feminista.

        O homem se identifica com um significante que no caso é representado pela presença do falo. Já a mulher tem que lidar com a carência simbólica, ausência do falo. Já que no inconsciente não se escreve a diferença de sexo.

        Na psicanálise o conceito de feminismo, refere-se justamente a essa falta no simbólico de um significante que se refere a mulher.

        Freud, em 1931, reafirma que é mais complicado tornar-se mulher que o se tornar um homem, tornando isso uma problemática.

        Lacan, baseado nos conceitos de inconsciente estruturado como linguagem e significante, conclui que tornar-se mulher é mais viável dentro da lógica do significante.

        Assim, Assoum (1993), diz que, se não há um significante que represente a mulher e/ou nenhuma totalidade, então nenhum universal pode-se constituir a função fálica, não estando limitada as mulheres, não são tão pouco coletivizáveis, não formam um todo, sendo então um antídoto contra as massas, pois podem ser uma ameaça pela homogeneização e intolerância a diversidades

         Segundo a autora, o feminino não deve ser confundido com feminilidade, como imagem, aparência. Ambos são referenciados no falo; a feminilidade no imaginário e feminino no simbólico. O feminino remete-nos ao impossível de toda verdade, ao vazio.

        Quando a mulher, na feminidade, investe no corpo todo como falo então ela se torna toda e não meia verdade.

        Entretanto, uma coisa é acreditar na falsa feminidade, ou melhor, na posição masculina toda fálica, onde o sexo da mulher é considerado como castrado e não como sendo diferente.

        Freud ajudou bastante a compreender uma das maneiras através da qual os seres humanos lidam com a dor de existir, estrutura habitada co frequência por mulheres. A histeria.

        Por outro lado, tentar encontrar soluções sob o significante feminino de forma onipotente. Apresentando a relevância da mulher e outro modo que afetaria a educação, onde a presença da mulher é grande.

          A autora afirma que para muitos Freud é um pessimista,mas as suas percepções do humano e de suas limitações em ser feliz pela sua própria constituição psíquicas é confirmada a cada guerra entre países,entre vizinhos,entre familiares, em cada miséria pessoal,social e econômica.

          O mal estar na cultura, de 1930 é profético e ajuda-nos a pensar os mal-estares,entre eles,os da educação e o feminino.

          A ciência e a tecnologia tem crescido muito,e não necessariamente isso tem implicado em melhoria de vida,serviu para eliminar doenças entre outros,como também para alimentar ilusões que cada individuo dispõe do seu- e do outro- corpo como bem entende.

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