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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS-METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II

Por:   •  15/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.559 Palavras (7 Páginas)  •  311 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA / KROTON

POLO DE BARRA DO GARÇAS

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 

DISCIPLINAS: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS-METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II

PSICOLGIA E SERVIÇO SOCIAL I

ACADÊMICO (A): RUTHY ALVES DOS SANTOS

RA: 8976199571

DESAFIO PROFISSIONAL

TUTORA EaD VALÉRIA ROSSI LOURENÇO

VILA RICA MT

2015

TRANSFORMAÇÕES DA PSICOLOGIA NA DITADURA MILITAR

A Psicologia no Brasil foi regulamentada no ano de 1962, pouco antes do golpe militar, período em que as Forças Armadas se preparavam para promover o tão inesquecível golpe. A partir de 1964 surgiram novas formas de desenvolvimento econômico, e as profissões de nível superior e profissionais liberais eram valorizados.

Há conhecimentos que houve psicólogos participando ativamente da Ditadura Militar, não só os que fizeram “Perfil Psicológico do Terrorista Brasileiro”. Carlos Alberto Brilhante Ustra, escreveu em seu livro em que ele fala que havia um grupo de psicólogos que atendia aos presos para saber quais seriam os recuperáveis e os irrecuperáveis. No entanto nem todo profissional da Psicologia participava de prática ilícitas.

Quanto à formação profissional, houve a reforma universitária e o patrulhamento ideológico, em que professores e alunos não podiam se expressar livremente. Nas salas de aula se estudava o indivíduo em si, não o ser humano associado a família nuclear e a sociedade. Entretanto havia grupos clandestinos que se reuniam para estudar literatura proibida pelo governo.

 Em meados dos anos setenta, com o desgaste da Ditadura Militar no Brasil, a participação de intelectuais em movimentos de emancipação política era crescente. O Movimento Constituinte e a promulgação da “Constituição Cidadã” em 1988, fizeram com que as expressões de inclusão social, igualdade e cidadania ocorresse com frequência no estudo e pratica de psicólogos. Houve também a Reforma Sanitária, Conferencia de Saúde e a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir daí a saúde é considerada um direito constitucional.

Assim o mercado de trabalho se expande em diversas direções, oferecendo várias áreas de atuação no campo social.Com isso surgem inúmeros desafios a serem vencidos no dia a dia do psicólogo.

                                                                     

TRANSFORMAÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL DURANTE A DITADURA MILITAR

O espaço de tempo da Ditadura Militar determinou um período de extrema importância na evolução do Serviço Social no Brasil. Sob a ótica profissional a renovação torna-se a expressão mais característica desse momento do país. O estabelecimento e as novas situações impostas pela Ditadura Militar burguesa contribuem para a perda da tradicional política conservadora do exercício profissional anteriores à ditadura.

O aumento da industrialização no final da década de 50 ampliava as demandas no quesito “questão social”, que se desenvolveu e inseriu na pratica quanto a abordagem individual, de grupos e o desenvolvimento da abordagem de comunidades. Essas novas demandas aumenta o valor profissional do assistente social, provocando mudanças significativas no desempenho do profissional para questões mais amplas na sociedade. Mesmo que ainda não tenha rompido com tradicionalismo.

A situação social no Brasil exigia uma intervenção mais eficiente e qualificada. O “II Congresso Brasileiro de Serviço Social”, realizado no Rio de Janeiro, em 1961, exprime como o Serviço Social exalta a intervenção no desenvolvimento de comunidades como a forma mais eficaz para atender as demandas da sociedade brasileira. Assim a crise no serviço social “tradicional” começa a ruir. Posteriormente há o amadurecimento de setores da categoria profissional, e os movimentos sociais provocam maior rompimento do serviço social tradicional. Em 1965 o golpe militar interrompeu o programa de Desenvolvimento de Comunidades. Porém, a Ditadura Militar com o cumprimento de seu projeto de “modernização conservadoras”, propiciou a antecipação dessa crise na categoria profissional. Mesmo que as formas tradicionais tenham seus fundamentos de legitimação esgotados, o conservadorismo sócio-político ligado a essas práticas produziu outros elementos de apoio a legitimação para suas concepções profissionais.

Mesmo sem mecanismos para confrontar o poder dominante pelo exercício profissional, os assistentes sociais tiveram mais ganhos que percas e limitações neste período de tempo inesquecível.

 

Semelhanças e diferenças entre Psicologia e Serviço Social 

A Psicologia e o Serviço Social, ambas surgiram com algumas semelhanças, na sua concepção. Ambas as profissões atendiam aos interesse do capitalismo burguês, diante de cenário hegemônico e contraditório, consolidado pela classe Dominante e atuante em uma lógica desenvolvimentista.
A Psicologia e o Serviço Social, tem como seu modelo a Europa e os Estados Unidos. Interagindo a favor da classe dominante a Psicologia e o Serviço Social, estiveram imersos no ideal positivista, e não teve um olhar, em uma perspectiva mais realista da sociedade. Percebe-se que a Psicologia permeia em sua historicidade, alienada em suas práxis, em uma reprodução de atuação em tratamento terapêutico e individual elitista, visando problema somente consequente da psique, não percebia que muitos dos casos dos indivíduos, era o reflexo de um cenário do capitalismo irracional, Autocrata e ditatório, em suas expressões de violências e repressões. Assim a Psicologia favorecia o espaço cada vez mais da questão social. E não foi diferente com o Serviço Social, com sua identidade atribuída, com base no pensamento neotomista e Positivista, tinha uma preocupação com os indivíduos, em reformar seu caráter. Não tinha um olhar crítico, via um problema individual e não a pobreza instalada na sociedade, o principal motivo das classes menos favorecidas, que organizava movimentos em protestos.

E nesse contexto, que o Serviço Social luta pelo processo de renovação Social e a imposição autocrática imposta pela classe burguesa. Sendo assim, entendemos que são duas profissões que tiveram algumas semelhanças na sua origem.
Portando no decorrer da história, as duas profissões tomaram rumo diferentes mas com o mesmo objetivo atender as massas menos favorecidas; sobre olhares diferentes e diferentes opiniões; promovendo o atendimento em busca de alternativas. Fundamentando o trabalho de dois instrumentais importantes, os Assistente Sociais e Psicólogos, em equipes para que possa analisar e criticar, a realidade e valorizar a construção de práticas comprometidas com a transformação social, em direção a uma ética voltada para a emancipação do ser humano.

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