Inclusão do Deficiente no Mercado de Trabalho

Ética, Diversidade e Direitos Humanos

A ética age como percursor que permite a interação das sociedades, contendo valores morais que buscam o equilíbrio social, dessa forma, a ética se articula com os direitos humanos, ambos com o objetivo de dirimir as diferenças e sempre buscando da melhor forma possível o bem estar social como um todo.

Relativo à inclusão do deficiente físico no mercado de trabalho, podemos destacar o relevante valor social desta iniciativa para a qualidade de vida dessas pessoas, visto que são oportunidades de exercerem atividades remuneratórias de forma digna e ainda interagirem de maneira saudável com outros profissionais.

No Brasil a Lei nº 8.213/91 no seu art. 93 estabelece a obrigatoriedade de que empresas com cem ou mais empregados preencham uma parcela de seus cargos com pessoas com deficiência, essa porcentagem pode variar de acordo com a quantidade geral de funcionários, com o mínimo de 2% e o máximo de 5%, com o advento desta Lei foi dado um grande passo para ajudar essa parcela da população, mas muita coisa ainda precisa ser feita a fim de buscar um equilíbrio, talvez investindo mais na formação desse profissional, desde a infância, buscando capacitá-lo, este acabe sendo mais atraente para essas empresas.

Atualmente, no ambiente organizacional esta situação tem se invertido. Hoje muitas empresas procuram esses profissionais e quase não exigem experiência. Tal atitude, por um lado, limita o acesso de profissionais qualificados e graduados ao mercado. Entre os profissionais contratados, aqueles com ensino médio completo foram os que mais se destacaram alcançando um número maior de vínculos empregatícios em todas as modalidades.

Referências:

COLLOR, Fernando. Brasília, em 24 de julho de 1991.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm

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