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O enfrentamento do problema do crack no contexto da saúde pública

Por:   •  7/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.334 Palavras (6 Páginas)  •  215 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL 1° SEMESTRE

KARLA PRISCILLA SILVA DO NASCIMENTO

O ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA DO CRACK NO CONTEXTO DA SAÚDE PÚBLICA


KARLA PRISCILLA SILVA DO NASCIMENTO

O ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA DO CRACK NO CONTEXTO DA SAÚDE PÚBLICA

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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO        

2 . DEPENDÊNCIA DO CRACK        

3. AS GRAVES CONSEQUÊNCIAS DO USO ABUSIVO DESSA SUBSTÂNCIA PARA AS RELAÇÕES SOCIAIS NA SOCIEDADE ATUAL        

4. O ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA DO CRACK NO CONTEXTO DA SAÚDE PÚBLICA        

5.  CONCLUSÃO        

6. REFERÊNCIAS        


1.INTRODUÇÃO

Esta pesquisa é sobre o enfrentamento do crack no contexto da saúde pública.

É objetivo deste trabalho, oportunizar aos alunos o conhecimento sobre ações e políticas institucionais de enfrentamento do crack no Brasil no âmbito da saúde pública, e a identificação das mesmas em sua cidade ou região, tendo em vista as graves consequências do uso abusivo dessa substância para as relações sociais na sociedade atual.

O presente trabalho está organizado em três partes, na primeira será abordada a dependência do crack, na segunda parte  optamos por abordar as graves consequências do uso abusivo dessa substância e na terceira e última parte abordaremos o enfrentamento do problema do crack no contexto da saúde pública.

A metodologia – trata-se de uma pesquisa bibliográfica, utilizando como base as seguintes referências: A Política do Ministério da saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas e o Relatório brasileiro sobre drogas. E reforçada por meio  de material   elaborado em livros, artigos, teses, dissertações e publicações on-line. Segundo Gil (2002), a vantagem deste tipo de pesquisa é proporcionar ao investigador uma visão mais ampla acerca da questão estudada.                                                                                      

   

2 . DEPENDÊNCIA DO CRACK

O uso de drogas no Brasil é um grave problema de saúde  pública, ocasionando inúmeras consequências que interferem no cotidiano de todos os cidadãos. O mal causado pelo o uso das drogas e consequentemente pela dependência química se reflete em todos os âmbitos da sociedade, que termina subvencionando com impostos muitos destes problemas. Impostos estes que deveriam ser revertidos em educação, cultura, pesquisa, saúde e em outros setores.(silva, 2000, p.11).

O país assiste atônito ao estrago que o crack vem causando a toda uma população. Uma  significativa de brasileiros, experimentam drogas e tornam-se dependentes. Dentre estas drogas está o crack, com seu imenso poder de gerar dependência química. A compulsão para o uso da droga parece ser mais forte que a desenvolvida pela cocaína nas outras formas de consumo, impedindo qualquer uso controlado. Em menos  de um mês, instala-se a dependência, que para muitos traz também a necessidade de roubar e/ou prostituir-se para sustentar o vício. (Lopes,1997,p.109). A dependência química é um transtorno crônico caracterizado por três elementos principais: compulsão para busca e obtenção da droga, perda do controle em limitar esse consumo, e emergência de estados emocionais negativos, (dísforia, ansiedade, irritabilidade), quando o acesso a essa droga é impossibilitado (abstinência). (Kessler;Diemen;Pechansky, 2004,p.299).

3. AS GRAVES CONSEQUÊNCIAS DO USO ABUSIVO DESSA SUBSTÂNCIA PARA AS RELAÇÕES SOCIAIS NA SOCIEDADE ATUAL

O consumo do crack pode causar impactos profundos nas relações sociais e familiares do usuário. Quando o uso da droga se torna frequente a pessoa deixa de sentir prazer em outros aspectos da vida, como o convívio com parentes e amigos. Toda a dinâmica familiar é afetada por esse comportamento, fragilizando os relacionamentos. Segundo a  psicoterapeuta familiar Eroy  Silva, da universidade federal de São Paulo (unifesp), o uso abusivo do crack está associado ao isolamento, perda ou afastamento do trabalho, estreitamento do repertório social e problemas familiares como, separações conjugais, deterioração da convivência e isolamento. A perda da guarda dos filhos é uma consequência comum. “A criança precisa de cuidados especiais, ritmo e relações saudáveis para que possa se desenvolver, o uso constante do crack é inversamente proporcional aos cuidados necessários que um pai ou uma mãe devem dar”, reforça.

Observa-se também que ocorreram 56.561 afastamentos do trabalho em decorrência do consumo de substancias psicoativas no Brasil, no período de 2001 a 2007, as maiores porcentagens de afastamentos ocorrem na região sudeste, seguido do sul. Nota-se que nos anos de 2001 e 2007 o numero de afastamentos é bastante superior ao dos demais anos.

Ao se analisar a prevalência de afastamentos do trabalho devido ao consumo de drogas, observa-se que a maior porcentagem de afastamentos ocorre na faixa de 25 a 49 anos. Em todos os anos, a porcentagem de afastados do sexo masculino é superior a 90%.

Os transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool são os responsáveis pelo maior numero de mortes associados ao uso de drogas, correspondendo aproximadamente a 90% dos casos.

4. O ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA DO CRACK NO CONTEXTO DA SAÚDE PÚBLICA

Os investimentos em politicas públicas de enfrentamento são recentes, iniciaram nos anos 2000 e esse é um doa motivos da desarticulação no tratamento dos dependentes químicos. “O preconceito em relação ao tratamento”, segundo Marcelo Ribeiro de Araújo(psiquiatra), também contribui para a desarticulação, porque ainda existem pessoas que acham que “passar a borracha” nos usuários é a melhor solução para acabar com as drogas.

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