Formação de Professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro

Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro

Durante a Revolução Francesa foi colocada em pauta a necessidade de instrução popular, para isso foi necessária a criação de diversas Escolas Normais Superior para formação de professores ao longo do séc XIX. No Brasil a preocupação com a instrução popular e a formação de professores surge pós Independência. A história da formação de professores no brasil inicia com a promulgação da lei das Escolas de Primeiras Letras, ela determinava que o ensino deveria ser feito através do método mutuo que teve como objetivo ensinar um maior número de alunos, usando pouco recurso, em pouco tempo e com qualidade. Em 1834 a formação dos professores foi colocada sob responsabilidade das províncias, surgindo assim em Niterói, já em 1835, a primeira Escola Normal do país.

Em 1890 o padrão de organização e funcionamento das Escolas Normais foi fixado com a reforma da instrução pública do estado de São Paulo, essa reforma foi marcada pelo enriquecimento dos conteúdos curriculares e ênfase nos exercícios práticos de ensino, essa Reforma se expandiu pelo interior paulista e pelo pais, entretanto, não mostrou avanços significativos. Assim foram organizados os institutos de ensino sendo os principais o Instituto de Educação do Distrito Federal, implantado por Anísio Teixeira e o Instituto de Educação de São Paulo, implantado em 1933 por Fernando de Azevedo. Os institutos de educação foram pensados e organizados de maneira a incorporar as exigências da pedagogia, permitindo assim corrigir as insuficiências e distorções das velhas Escolas Normais. Em 1939 os institutos foram elevados a nível universitário, tornando-se a base dos estudos superiores de educação

EM 1964 com o golpe militar modificou-se os ensinos primário e médio, alterando sua denominação respectivamente para primeiro grau e segundo grau. Nessa nova estrutura, desapareceram as Escolas Normais. Em seu lugar foi instituída a habilitação específica de 2º grau para o exercício do magistério de 1º grau. A modalidade básica tinha duração de 3 anos e habilitava o professor para ensinar até a 4ª serie, para o ensino do 6ª ano ao 1ª grau era necessário preparo de quatro anos.

O ensino e a aprendizagem na sala de aula numa perspectiva dialética

http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-72502011000100005

Dentro do sistema de ensino o aluno está no plano imediato, já o professor está no plano mediato, para entender melhor esse processo digamos que o plano imediato seria aquele em que todos os animais estão inseridos, que refletem as necessidades próprias de qualquer indivíduo, como fome ou sede. Já o plano mediato é o plano em que nós seres humanos estamos inseridos, por exemplo, a fome humana é sentida no plano mediato como de todos os outros seres, entretanto, o processo para sana-la é feita no plano mediato, cozinhando os alimentos e os temperando, é a superação do imediato pelo mediato, ou seja, uma mediação. Dentro da sala de aula o ideal é que ocorra a superação do imediato pelo mediato através da troca dialética de alunos e professores, o aluno deve sair do seu plano imediato que seria o cotidiano no qual está inserido e ascenda ao plano

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