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OS FUNDAMENTOS SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  18/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.969 Palavras (16 Páginas)  •  182 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DE CAMPOS

Disciplina: Fundamentos Históricos, Teórico-Metodológicos do Serviço Social II

Nomes: Lohanna Nascimento

REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: NETTO, José Paulo. A autocracia burguesa e o “mundo da cultura”. In. Ditadura e Serviço

Social: uma análise do Serviço Social no Brasil no pós-64. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001.

Texto individual construído com as próprias palavras, podendo haver citação textual

(referenciar autor, ano e página). Data de entrega: 07/12/2020

Começamos a entender o contexto socioeconômico e politico que fez com que ali na trajetória do Brasil pudesse marcar as décadas de 60 e 70. José Paulo Netto tentar buscar a renovação do serviço social, a partir destas demandas que são postas socio institucionalmente do nosso país, e que vai serem tecidas dentro do regime autocrático burguês. No texto conseguimos perceber quais são as consequências que o golpe de 64 vai trazer para o país e pra este tecido social que vai se desenhar no país.                                                     Sabemos que os Estados unidos vai redirecionar seus investimentos para os países de terceiro mundo, havia uma leitura por parte do capital internacional dessa representatividade que as economias dos países de terceiro mundo impactavam e interessavam nos Estados Unidos primeiramente frear todo tipo de cursão socialista que estes países poderiam sofrer, principalmente na américa latina, havia muitos focos de socialismo ao longo dos países, havia uma outra razão para os Estados unidos redirecionar seus investimentos para o terceiro mundo que era manter essa reorganização dessa divisão econômica, onde eles se mantivessem.                                                                             Uma terceira razão é a própria consolidação sociopolítica reafirmando esta subordinação desses países de terceiro mundo, então vamos perceber que vai acontecer internamente no nosso país, vai ter um reflexo essa incursão imperialista, pois obviamente sabemos aquilo que foi a abertura que o capital estrangeiro vai ter no nosso país, inicialmente nos anos 40 com o governo de Juscelino Kubitschek mas que não apenas neste período em que  economia se caracterizava pelo padrão de substituição de importações, mas quando este modelo começa se exaurir na metade da década de 50 e o país começa a ter uma forte industrialização pesada, começamos perceber a presença deste capital estrangeiro e esse capital vai ser uma dessas características.                    José Paulo neto aponta três fenômenos “Em primeiro lugar, um traço econômico-social de extraordinárias implicações: o desenvolvimento capitalista operava-se sem desvencilhar-se de formas econômicas-sociais que a experiência histórica tinha demonstrado que lhe eram adversas” P.18. Aqui vamos perceber o autor trazendo uma leitura de que o país vive essa mudança de paradigma econômico sem ter feito transformações estruturais para que esta mudança pudesse acontecer, ele fala também de fenômeno que também contribuiu nesse contexto sócio-histórico político ideológico dentro do país, é a exclusão das forças populares dos processos de decisão política, sempre foi uma tradição brasileira as decisões vindas de cima e isso vai imprimir os seus contornos na trajetória Brasileira.                                                                      Em terceiro lugar o autor vai falar daquilo que foi a dificuldade de emersão da sociedade civil dentro deste processo, então essas três característica, econômica, a ausência desta participação social, aquilo que é não apenas o não incentivo mas também o não investimento na sociedade civil contribuíram pra marcar esta trajetória brasileira. vamos ter alguns períodos como o golpe de 1961, a partir da crise econômica que o Estado, capital privado nacional, a grande empresa transnacional vai começar a ter seu modelo infraquecido. O golpe de 1961 vai trazer um novo tempo de conjuntura nacional, o autor vai definir esse período pós o golto de 61 que vai trazer ao poder João Goulart “Com Goulart à cabeça do executivo, espaços significativos do aparelho de Estado foram ocupados por protagonistas comprometidos com a massa do povo e, mesmo enfrentando um legislativo onde predominavam forças conservadoras, tais protagonistas curto-circuitaram em medidas ponderável as iniciativas de repressão institucional” P.21. então vai ser uma característica do Brasil no período executivo de João Goulart, oque vai acontecer até 64 são características daquilo que vai semear o golpe, a crise vai ser caracterizada principalmente pela contradição. O golpe vem para trazer respostas a crise, mas também trás características que o tornam insatisfatórios.

Para entendermos o golpe de 1 abril de 1964 temos que fazer um breve relato sobre oque pensava João Goulart, que foi reposto no golpe 1 de abril, na época como presidente, ele tinha ideias contra a economia que se formava cada vez mais, que economia era ligada ao setor capitalista, a suas ideias era de aversão a esse regime capitalista porque ele mantinha uma simpatia com o socialismo, as ideias advindas de cuba e tinha muito medo do grande capital. Vindo do Estados Unidos especificamente, falamos de grande capital e já ligamos ao Estados unidos, principalmente nesta época pós guerra, depois da guerra de 1914 a 1918, depois da crise de 1929, quando a economia voltou a existir de uma forma mais capitalizada, e no pós guerra nós sabemos que novamente esse capitalismo passou a existir de uma forma bem extensa, isso agregou principalmente a desigualdade social, pois o capitalismo x proletariado não beneficia esta classe, esses problemas socias, nós sabemos que existem a partir deste capitalismo.                                                                                     O golpe de abril aconteceu poque João Goulart tem ideias contrárias a economia brasileira. O golpe foi a união das forças dos Estados unidos e de outas nações, a união do estado com a igreja pra tirar da presidência o governo de João Goulart, por que faria mal a economia do país, principalmente quando ele levou milhões de pessoas em praça pública para dizer que teríamos um plebiscito, que todos teríamos direito de voto e etc. isto apavorou a todos. Ele falava sobre a questão da reforma agrária e a ideia era revoltante para as outras pessoas,  a questão que foi primordial por que João Goulart pensava em nacionalizar as empresas, como Getúlio Vargas também pensou, e fez, de forma direta iria interferir com que as grandes empresas ganhem muito dinheiro através da nossa economia, e quando nacionalizam a empresa, não levara todo o lucro pertencente ao nosso país, como aconteceu no governo de Juscelino Kubitschek, que ele abriu pra que o grande capital participasse diretamente a nossa economia.                                                                                O golpe de 1 de abril foi basicamente isto, o medo e o pavor que esses setores da economia e os órgãos e instituições como a igreja tinham de que no país houvesse esta mudança radical, pensava cada vez mais numa industrialização e não se pensava muito em investir no povo, nas ideias voltadas para as políticas sociais.                                                                                                   Depois do Golpe de abril é implantado a ditadura militar, que durou no nosso país 21 anos, foram 21 anos de opressão, a ditadura ajudou a cresce a industrialização, mas com esse crescimento também vieram as dívidas que veio também fragilizar a nossa economia brasileira.  O processo de autocracia burguesa é justamente este conjunto, autocracia da ditadura militar, não envolvendo só o conceito político mas o conceito social, envolvia o conceito cultural, a autocracia burguesa era um conjunto a nova economia brasileira, que era voltada justamente a este processo de 21 anos de ditadura militar, a ditadura não abria espaço para ninguém opinas, na época teve muita opressão, as pessoas eram obrigadas a seguir aquele regime. Como iria agir o assistente social dentro desta autocracia burguesa, evidentemente se foi impedido que existisse em certos partidos políticos, o assistente social teve que desenvolver um trabalho dentro desta modernização do conservadorismo, de manter aquela política assistencialista para calar aquela classe proletária, que deveria seguir juntamente estas condições que eram impostas pela ditadura militar, não tinha como na época da ditadura militar, o assistente social desenvolver aquelas ideias voltados para uma crítica.

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