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Planejamento financeiro

Tese: Planejamento financeiro. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/11/2013  •  Tese  •  1.906 Palavras (8 Páginas)  •  151 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O cenário econômico mundial e até mesmo brasileiro é caracterizado pela acirrada concorrência entre as empresas. Isso ocorre em parte por causa da globalização do mercado. Frente a tantas disputas, o empreendedor precisa munir-se das ferramentas gerenciais, que vão lhe auxiliar na escolha de melhores caminhos e decisões determinantes para a empresa.

Como consequência da globalização e das crises mundiais, a indústria de automóvel vem passando por mudanças muito importantes, não deixando porém de ser um setor que tem apresentado crescimento considerável, o que aumentou notoriamente o número de empresários interessados no ramo.

Apresentaremos então algumas das principais ferramentas essenciais ao planejamento financeiro, buscando também avaliar o impacto de certos tributos no mercado de veículos. Assim será feita uma análise da atual situação da economia brasileira, tendo por objetivo verificar as expectativas para o setor de vendas automobilísticas.

DESENVOLVIMENTO

O planejamento financeiro é imprescindível para o sucesso de uma empresa, constituindo-se o principal instrumento de um gestor competente. É ele que vai nortear, dirigir, coordenar e controlar as ações na busca pelos objetivos traçados. O dicionário Michaelis define a palavra planejamento como ato de projetar um trabalho, serviço ou mais complexo empreendimento. E ainda deixa claro que planejamento é uma determinação de objetivos ou metas de um empreendimento, como também da coordenação de meios e recursos para atingi-los.

Assim, o planejamento estabelece as metas a serem alcançadas, analisa os melhores meios para se chegar a tais objetivos, organizando e definindo as ações a serem utilizadas. Através de suposições e análises estatísticas faz-se uma projeção dos resultados almejados, analisando a viabilidade de concretização dos mesmos. Desta forma, um bom planejamento financeiro deve prever também uma alternativa caso as expectativas sejam frustradas, não trazendo o retorno esperado. Ross et al. (1995:522) afirmam:

“O planejamento financeiro determina as diretrizes de mudança numa empresa. É necessário porque (1) faz com que sejam estabelecidas as metas da empresa para motivar a organização e gerar marcos de referência para a avaliação de desempenho, (2) as decisões de investimento e financiamento da empresa não são independentes, sendo necessário identificar sua interação, e (3) num mundo incerto a empresa deve esperar mudanças de condições, bem como surpresas.”

Nessas circunstâncias, além de conduzir a administração da empresa, o planejamento financeiro deve também revisar, se preciso for, as metas já estipuladas. Logo, o gestor poderá visualizar previamente as chances de investimentos, a necessidade e o grau de endividamentos, bem como a quantidade de dinheiro necessária para sustentar o caixa garantindo o crescimento e o lucro do negócio.

O planejamento financeiro se assemelha a um demonstrativo de resultados de exercícios (DRE) em sua estrutura, pois apresenta os dados necessários para traçar os objetivos, bem como a correção de pressupostas falhas na organização e colocação das ações em prática. O DRE projetado reúne os orçamentos operacionais auxiliares, abrangendo os orçamentos de vendas, de produção e de mão de obra. Após a aprovação desses demonstrativos, a comissão orçamentária poderá avaliar o lucro e o retorno dos investimentos realizados.

Outro importante instrumento para o planejamento financeiro é o fluxo de caixa projetado. Sua principal função é indicar como serão as entradas e as saídas dos recursos financeiros em certo período. Quando essa projeção é feita a curto prazo o objetivo é identificar a falta ou o excesso de recursos dentro do período projetado. Já quando é feita em longo prazo, além de identificar escassez ou sobra de recursos, verifica a capacidade da empresa para novos investimentos, determina o capital de giro no período, o índice de eficiência financeira da empresa e o grau de dependência financeira da empresa de terceiros.

Vale ainda destacar a necessidade de se cruzar o planejamento com a execução real e suas medidas corretivas. Isso nada mais é do que comparar o planejamento com os resultados que foram alcançados, o que possibilita o controle estratégico das finanças e ações a curto e longo prazo. Desta forma evita-se que as atividades não combinem com o que foi planejado. Portanto há o controle, por meio dele é possível saber se as estratégias utilizadas estão dando certo ou não, podendo assim prever alguns acontecimentos, evitando que os objetivos não sejam alcançados. Muitas empresas optam por orçamentos desafiadores, o que motiva seus funcionários e concomitantemente aumenta o seu desempenho, pois ao se aproximarem gradativamente de uma meta se esforçam mais para alcançá-la.

As técnicas de análise do orçamento de capital constituem métodos de cálculo de valor do dinheiro no tempo, expondo os riscos, os retornos e conceitos de avaliação para escolher gastos de capital condizentes com as finanças da empresa.

O primeiro deles é o valor presente líquido (VLP), que considera o fator tempo no valor do dinheiro, estabelecendo o retorno mínimo necessário para manter intacto o valor da empresa, em outras palavras, ele calcula a atratividade dos investimentos.

A taxa interna de retorno (TIR), é a taxa de desconto que equipara o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial, se a TIR for maior ou igual ao custo de capital o projeto é aceitável, caso contrário deve ser rejeitado. Também é uma medida de investimento, entretanto ao contrário da VLP, não retorna um valor monetário e sim um percentual.

O payback descontado analisa o prazo de recuperação do capital investido com remuneração, considerando o valor do dinheiro no tempo, trazendo o fluxo de caixa a valor presente. Desta forma ele abate os saldos com os VLP do fluxo de caixa.

Outros fatores que os investidores têm que saber lidar constantemente é a questão do risco e do retorno. Estes estão relacionados entre si, pois quanto maior o anseio por rentabilidade, maior será o risco do investimento. Por isso deve haver um equilíbrio entre esses fatores. Assim, alguns elementos devem ser considerados na avaliação dos tipos de riscos. São eles: a volatilidade, o conhecimento dos diferentes tipos de riscos, a compreensão de uma pirâmide de risco e a percepção de como o risco afeta o retorno. A comparação desses fatores permitirá a tomada de decisões para investimentos prudentes.

Ao planejar um investimento é necessário analisar a melhor forma de conseguir o capital necessário. Há

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