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RESENHA: AÇÕES PROFISSIONAIS PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS NO TRABALHO DOS ASSISTENTES SOCIAIS NAS POLÍTICAS SOCIAIS

Por:   •  22/8/2016  •  Resenha  •  1.838 Palavras (8 Páginas)  •  4.040 Visualizações

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 RESENHA: AÇÕES PROFISSIONAIS PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS NO TRABALHO DOS ASSISTENTES SOCIAIS NAS POLÍTICAS SOCIAIS

INTRODUÇÃO

A resenha deste capítulo versará sobre as principais atribuições assumidas pelos assistentes sociais acerca dos serviços sociais abordando os componentes técnico-operativa da profissão, as ações profissionais, os procedimentos e por fim os instrumentos e técnicas utilizados no exercício profissional.

A apostila é um apanhado de estudos feitos pela autora Rosa Lúcia Prédes Trindade e de um grupo de participantes do Núcleo de Pesquisa e Extensão Serviço Social, Trabalho e Políticas Sociais vinculado ao Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas.

É entendido como ações profissionais as atribuições que viabilizam as repostas dos profissionais às requisições colocadas pelas demandas institucionais, como parte da prestação de serviços sociais. As ações que caracterizam o Serviço Social são o executar, o orientar, o agrupar, o providenciar, o acompanhar, o socializar, dentre outros. Todavia, essas ações só poderão ser classificadas como profissionais na medida em que forem ligadas aos conteúdos com os quais atuam o assistente social, às políticas públicas, aos benefícios sociais, aos direitos sociais e aos movimentos sociais.

Por fim, a apostila traz a problematização dos aspectos técnico-operativos do exercício profissional.

1. AÇÕES PROFISSIONAIS, PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DE CARÁTER INDIVIDUAL PARA O ATENDIMENTO DIRETO AOS USUÁRIOS DOS SERVIÇOS SOCIAIS

Como é sabido, o assistente social é o agente que viabiliza a prestação direta de serviços sociais para a sociedade através do contato direto com o usuário no repasse de bens e serviços pertinentes às diversas políticas sociais.

Nas assertivas de caráter individual o que prevalece é o uso da entrevista como um dos mecanismos importantes para a intervenção. O assistente social recebe o usuário, colhe os dados pessoais e socioeconômicos, ouve as queixas e dúvidas, viabiliza, encaminha e/ou orienta o indivíduo aos serviços necessários. Durante a entrevista é comum o uso de formulário específico comumente chamados de ficha social. Na elaboração dessas fichas sociais, o assistente social pode usar de técnicas de pesquisa para a elaboração de formulários e questionários.

A atribuição profissional voltada à identificação / classificação as necessidades do usuário são chamadas comumente de carências. A triagem/seleção é a parte onde o usuário é repassado para receber o atendimento. A inclusão ou a exclusão de um indivíduo para receber ou não um serviço social depende da definição de um grau de necessidade/ carência que será verificado pelo levantamento da ficha social, as condições de renda e de vida. Essa também é uma tarefa do assistente social.

Também foi percebido na pesquisa da autora Rosa Lúcia que, é muito comum o usuário procurar o Serviço social com necessidades que não podem ser atendidas no âmbito da instituição, assim, nesses casos, o profissional deve recorrer ao cadastro de recursos sociais, encaminhar o usuário a outros serviços e instituições. O encaminhamento possui aspecto técnico muito importante, pois ele se materializa em um formulário assinado pelo assistente social para que a tentativa de inserção ou a expansão do acesso a serviços faltosos seja institucionalizada.

Encaminhar o indivíduo vai muito além de informação, deve-se ter o acompanhamento, a catalogação, os registros de dados angariados no atendimento. Essas são exigências normais no atendimento de um assistente social. Sobre a documentação que o assistente social usa em seu atendimento individual, é comum observar que ainda falta uma qualificação maior para esses registros, muitas vezes eles se tornam um simples cadastro de identificação para fins burocráticos. Foi observado que, muitos assistentes sociais elaboram sua documentação em casa ou em lan-house pela ausência de condições no local de trabalho. Mediante a profissão que o usuário alegar ter, o assistente social evolui a situação desse indivíduo.

O assistente social é todo dia desafiado a conseguir transpor os obstáculos, que são muitos, para o melhor atendimento possível. Obstáculos como as questões sociais sempre levam o agente a criar estratégias que possibilitem a ampliação dos direitos sociais ainda que em condições restritas.

Por fim, o tratamento individual utilizado pelos profissionais destaca-se pelo relacionamento entre o agente social e o usuário, esse relacionamento é muito importante, pois é por ele que o assistente social consegue colocar-se diante de inúmeras manifestações da questão social e buscar dia após dia soluções imediatas e/ou de longo médio e prazo.

2. AÇÕES PROFISSIONAIS, PROCEDIMENTOS E INSTRUMRNTOS DE CARÁTER COLETIVO PARA O ATENDIMENTO AOS USUÁRIOS DOS SERVIÇOS SOCIAIS

Ações de socialização das informações, ainda que sejam como exposto no capítulo anterior de cunho individual, colocam a possibilidade de o assistente social investir em práticas coletivas. Reuniões e dinâmicas em grupo são exemplos de ferramentas que o assistente social pode utilizar para conhecer o grupo. Foi percebido que as palestras estão sendo muito utilizadas mesmo que os assuntos sejam somente sobre benefícios e serviços. Reunir em grupos, indivíduos que possuem as mesmas mazelas também é uma boa didática para o atendimento coletivo. Na área da saúde, os procedimentos de caráter grupal estão muito presentes, onde o assistente social tem a possibilidade de conversar com os usuários sobre higiene e prevenção de doenças, passar vídeos e entrevistas educativas, elaborar cartazes e leitura de textos informativos.

Nesses grupos há a intencionalidade de informar, mas também trocar experiências, se colocar no lugar do outro, socializar. Dentro desses grupos, foi percebido que se pode nascer subgrupos como grupos de ajuda, associações de portadores de doenças específicas, etc.

Saindo das instituições, o coletivo também consegue ser aplicado pelos assistentes social, os profissionais necessitam acionar instrumentos que possibilitem uma comunicação, que atinjam o maior número de pessoas possível, que dinamizem reflexões e decisões coletivas, que viabilizem o repasse de informações com potencial de multiplicação muito maior do que o realizado nos grupos de dentro das instituições. Muitos assistentes sociais saem das instituições para se engajar em projetos sociais, apoiar as reivindicações dos trabalhadores, ir em associações de bairros, etc. A abordagem mais utilizada pelos profissionais do Serviço Social é a reunião. Através dessas reuniões, os profissionais conseguem opinar e auxiliar em muitos questionamentos.

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