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Resenha sobre Identidade e Diferença

Por:   •  23/6/2016  •  Resenha  •  1.537 Palavras (7 Páginas)  •  615 Visualizações

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Identidade e diferença

As identidades adquirem sentido por meio da linguagem e dos sistemas simbólicos pelos quais elas são representadas.

A representação atua simbolicamente para classificar o mundo e nossas relações. Como analisar a forma como as identidades são construídas? A identidade é marcada pela diferença.

A diferença é sustentada pela exclusão, essa afirmação da diferença é problemática. Essa disjunção entre a unidade da identidade nacional e a vida cotidiana cria confusão que parece se contradizer ao afirmar “uma grande diferença e ao mesmo tempo uma grande similaridade”.

A identidade é marcada por meio de símbolos.

Existe uma associação entre a identidade da pessoa e as coisas que ela usa, funciona como um significante importante da diferença e da identidade. Assim a construção da identidade é tanto simbólica quanto social.

A luta para afirmar as diferentes identidades tem causas e consequências, o conflito entre grupos em guerra, na turbulência e na desgraça social e econômica que a guerra traz.

Na guerra  a identidade nacional é marcada pelo gênero (masculino x feminino), a identidade nacional produzida é masculina, as mulheres não fazem parte desse cenário embora existam outras posições nacionais e étnicas que acomodam as mulheres, neste caso formaram identidades nacionais distintas, opostas.

A identidade então é marcada pela diferença, mas parece que algumas diferenças são vistas como mais importantes que outras, especialmente em lugares particulares e em momentos particulares. Em outras , especialmente em palavras, a afirmação das identidades nacionais é historicamente especificam um ponto específico no tempo.

Uma das formas pelas quais as identidades estabelecem suas reivindicações é por meio do apelo a antecedentes históricos, buscando no passado suas identidades perdidas.

A reprodução desse passado, sugere um momento de crise, essa redescoberta do passado é parte do processo de construção da identidade e que é caracterizado por conflito, contestação e uma possível crise de identidade.

Essa discussão da identidade nacional levanta questões sobre a identidade e a diferença. Existe mesmo uma crise da identidade? Por que isso ocorre?

Na base da discussão sobre essas questões está a tensão entre perspectivas essencialistas e perspectivas não essencialistas sobre identidade. Uma definição essencialista  da identidade é que existe um conjunto autêntico de características que todos partilham e que não se altera ao longo do tempo. Uma definição não essencialista focaliza as diferenças, assim como as características comuns ou partilhadas.

Existem alternativas quando se trata de identidade e de diferença, à oposição “perspectivas essencialistas versus perspectivas não essencialistas”? A identidade é fixa?

A identidade envolve reivindicações essencialistas sobre quem pertence e quem não pertence a um determinado grupo indenitário, nas quais a identidade é vista como fixa e imutável.

Essas reivindicações estão baseadas em algumas versões da identidade étnica, na raça e nas relações de parentesco, frequentemente essas reivindicações estão baseadas em alguma versão essencialista da história e do passado na qual a história é construída ou representada como uma verdade imutável. Identidade é relacionada e a diferença uma marcação simbólica, os sistemas representacionais que marcam a diferença, podem incluir um uniforme, uma bandeira  nacional.

A identidade está vinculada a condições sociais e matérias. O social e o simbólico referem-se a dois processos diferentes, mas cada um é necessário para construção e manutenção das identidades.

A marcação simbólica dá sentido a práticas e a relações sociais definindo quem é excluído e quem é incluído.

A conceituação da identidade envolve sistemas classificatórios e são organizados e divididos em dois grupos. A afirmação da identidade nacional pode omitir diferenças de classe e diferenças de gênero.

A identidade simbólica e a social são necessárias para uma completa conceitualização da identidade, isto contribui para explicar como as identidades são formadas e mantidas.

Analisando o conceito de identidade e como ela se insere no conceito de Cultura e como a identidade e a diferença se relacionam para compreendermos o que faz da identidade um conceito tão central, precisamos compreender que existe uma crise da identidade, promovida pelas mudanças no Campo da identidade.

Ao examinar sistemas de representação podemos compreender os significados envolvidos nesse sistemas. A representação inclui as práticas de significados e os sistemas simbólicos. É por meio dos significados produzidos que damos sentido à nossa experiência e aquilo que somos. A representação, compreendida como um processo Cultural estabelece identidades individuais e coletivas e os sistemas simbólicos no qual ela se baseia.

Através dos sistemas de representações os indivíduos podem construir lugares e se posicionar .

Quais seriam esses sistemas de representação? As telenovelas e a publicidade e as promoções de marketing, criando novas identidades, fazendo e criando um novo individuo,  os anúncios serão eficazes se fornecerem imagens com as quais os indivíduos possam se identificar. A produção de significados e a produção de identidades nos sistemas de representação estão vinculados.

A identificação é um conceito central na compreensão que a criança tem de sua própria situação como sujeito sexuado. O conceito de identificação tem sido retomado mais especificamente no cinema com a forte ativação de desejos inconscientes onde nos vemos na imagem ou na personagem apresentada na tela, desta forma diferentes sistemas simbólicos mesmo que esses significados  sejam contestados.

O poder da representação como e por que alguns significados são preferidos, todas as práticas de significação  que produzem significados envolvem o poder, incluindo o poder para definir quem é incluído molda a identidade e torna possível optar entre várias identidades, como mostra os anúncios , somos constrangidos, pela possibilidades que a cultura ordene e pela variedade de representações simbólicas e pelas relações sociais.

“A identidade marca o encontro do passado com as relações sociais, culturais e econômicas , é a interseção de nossas vidas com as relações econômicas e políticas de subordinação e dominação.”

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