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Rezenha Do Filme Cidade De Deus

Trabalho Escolar: Rezenha Do Filme Cidade De Deus. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/2/2014  •  721 Palavras (3 Páginas)  •  1.236 Visualizações

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Resumo do Filme Cidade de Deus

CIDADE DE DEUS. Direção: Fernando Meirelles e Kátia Lund. Produção: O2 Filmes. Roteiro: Fernando Meirelles e Bráulio Mantovani. O2 Filmes, Globo Filmes, Rio Filmes, 2002. 1 filme (135 min.), son., color., 35mm.

O filme Cidade de Deus, documenta de forma dramática, o surgimento e desenvolvimento da criminalidade na favela de mesmo nome. No transcorrer do filme é explícito a banalização da vida; a expansão da violência como via de regra para se fazer obedecer e respeitar; a latente impunidade pelos crimes praticados, demonstrando-se que de fato quem ditava as regras era o tráfico, no filme muito bem interpretado por Zé pequeno, que roubava, matava, estuprava e traficava drogas. E a pesar de tantos delitos, jamais foi preso pelos policiais, que como é mostrado nas cenas, era o foco alimentador da criminalidade, tendo em vista que os armamentos utilizados pelos traficantes vinham das mãos de policiais corruptos que também, ao localizar Zé pequeno, nunca prendiam, sempre negociavam sua liberdade. Desta forma, percebe-se, que a polícia a pesar de representar a segurança pública, ou seja a presença do estado dentro da favela, não atuava de forma eficaz, porque era vantajoso e não tinham interesse de mudar tal situação, pois invadiam as casas dos moradores de forma rude e arbitrária, espancava e matava com ou sem motivos, fatos que ainda hoje acontece e são com freqüência noticiados pelos meios de comunicação, e em muita situações a população da mais credibilidade a palavra de ordem dos traficantes do que a da polícia. Na favela Cidade de Deus existe uma linha muito tênue entre o certo e o errado, pois matar e roubar fora da favela era permitido, já matar e roubar dentro da favela sem a autorização de Zé pequeno - que era quase o dono da favela – era errado e punidos exemplarmente; entre o bandido e o mocinho, no filme Bené, é um traficante - braço direito de Zé pequeno – que na mesma intensidade que mata e rouba, faz amigos, respeita e é respeitado, ama e é amado, querido por todas as facções e grupos adversários. Tais demonstrações de atos criminosos e atos de amizade, respeito e amor, estão evidentes nas cenas deste o começo do filme até a sua festa de despedida, que iria representar uma mudança completa em sua vida, saindo da criminalidade, passando a viver uma vida ordeira e feliz ao lado da mulher amada, porém, termina de forma trágica com sua inesperada morte. Tal fato que envolve o personagem Bené, nos remete a Durkheim, se o meio condiciona e controla o homem, a reproduzir apenas o que lhe é ensinado, mostrado, útil para aquela realidade - demonstrado com perfeição pelo personagem Filé com Fritas que em uma de suas falas afirma “ já fumei, já cheirei, já matei e roubei, sou homem” - seria possível Bené ser livre para escolher mudar completamente de vida, abandonando o tráfico, passando a viver de forma pacata, em uma granja, criando animais e dormindo em uma rede, como planejara? Se desde criança lhe foi ensinado apenas a roubar, matar e traficar? É possível viver no mundo do crime e não ser mau? Seguindo ainda a tória de Durkheim, é a sociedade com suas regras e normas que se sobre põe sobre o individuo, ou podemos a partir do exemplo do personagem Buscapé, que nasceu e viveu em favelas, conhecendo o crime e a criminalidade, mesmo tentado iniciar-se

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