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Serviço Social e Psicologia

Por:   •  7/11/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.318 Palavras (6 Páginas)  •  175 Visualizações

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A trajetória Psicologia

O golpe militar ocorreu em 1964, a profissão de psicólogo foi regulamentada 2 anos antes do AI 5. Esse período ficou conhecido como anos de chumbo, houve represália por todos os lados, principalmente na classe estudantil e artística, na época muitos foram perseguidos. A educação e falta de cultura ficaram estagnadas e com acesso para poucos.

Nessa época a Psicologia era uma profissão que se restringia a consultórios e a práticas que não contemplavam o momento histórico em que se encontrava. Praticando uma clínica voltada ás elites e usando instrumentos de avaliação importados e não padronizados para a população brasileira o que, a colocava alienada, com o uso de argumentos pretensamente universais e neutros, colocando no individuo somente, a responsabilidade por sua condição social.

Entretanto na década de 70, enquanto parcela de psicólogos se acomodavam nesse espaço de conforto e atendimento às elites em seus consultórios particulares, outra parcela de profissionais, juntamente com outros intelectuais, começavam a se incomodar e discutir sobre a situação de opressão e violência que vivia o país naquele período ditatorial. (...) durante a ditadura militar, houve um complexo processo de reorganização de setores da sociedade civil em sua luta contra o capital e/ou o regime militar. Esse processo também chegou na psicologia, criando cisões, crises e transformações. Surgiram novas abordagens e praticas na psicologia brasileira. (LACERDA JR, 2013, P.225-22)

A regulamentação da profissão ocorreu em 1962, o CFP (Conselho Federal de Psicologia) foi instituído quase 10 anos depois (Brasil,1971). Somente em 1974 foi instalado oficialmente o CRP (Conselho Regional de Psicologia), e em 1975 surgiu o primeiro Código de Ética formal da categoria, com o desgaste da ditadura militar, e participação dos intelectuais em movimentos de emancipação política crescentes, a psicologia começou a discutir suas origens ideológicas e mostrar os seus valores nas instituições e nos conselhos regionais e federais, questionando assim o papel e a responsabilidade social do psicólogo no âmbito social e político do país. Com a promulgação em 1988 da carta cidadã, as práticas psicológicas se integraram nas perspectivas da emancipação social.

O processo de consolidação do Serviço Social

O serviço Social surgiu no Brasil nos anos 30, sob influencia da Igreja Católica, com praticas de caridade, solidariedade e assistencialismo. O curso de Serviço Social foi oficializado no pais pela Lei n° 1889 de 1953 (Conselho Federal de Serviço Social), em 1964 após o golpe militar, se instaura a Ditadura Militar. Durante este período o processo de construção social do nosso país foi marcado por um contingente de problemas que desencadearam fortes indícios de ruptura dos direitos humanos e muitos movimentos sociais se intensificaram.

Na década de 1960, inicia-se um processo de renovação do Serviço Social brasileiro ao provocar um desgaste do tradicionalismo, predominante na profissão e a progressiva instauração de sua laicização. Nasce nesse cenário o processo de Renovação da profissão do Serviço Social no Brasil com o Movimento de Reconceituação, que foi marcada pela ruptura das praticas com o conservadorismo configurando mudanças estruturais na sociedade e na ideologia do Serviço Social, desenvolvendo uma profunda base teórica, com renovação altamente voltada para o trabalho direcionado ás camadas extremamente excluídas da sociedade.

Somente em 1990 com o Projeto Ético- Politico do Serviço Social através de Neto foi reformulado regulamentando a sustentabilidade institucional e valorizando o principio básico de liberdade. Dessa forma as lutas pela democracia aplicadas a profissão culminou na explosão das lutas operárias que simultaneamente alavancou a crise na ditadura. Neste período o profissional do Serviço Social começou a atuar em diversos segmentos como politica social, civil, crescimento social e elaboração de leis, tornando-se pesquisadores, representantes político intervindo na exclusão social discriminatória.

Diante deste quadro o Assistente social buscou aperfeiçoar seus conhecimentos para poder atuar nas diversas áreas que a profissão necessita.

O Serviço Social e a Psicologia nos anos de chumbo

O Serviço Social e a Psicologia estiveram juntas em varias diretrizes durante a ditadura militar. No campo de trabalho as duas eram parecidas, sendo que a psicologia era passada para as pessoas da elite, ou seja um trabalho mais atenuado no campo social, porque no Brasil era uma coisa muito vaga, só que a ideologia formada nas faculdades, era parecida com o do Serviço Social. O Serviço Social vem desde a formação da sociedade começando pela igreja e o assistencialismo caritativo até a sua ruptura principalmente na América Latina.

As reflexões e lutas de vários profissionais, tanto da psicologia como da assistência social, levaram ao questionamento de suas práticas, à modificação de suas estratégias de trabalho levando-as a se aproximarem mais uma da outra, objetivando a promoção e a independência dos indivíduos.

As duas profissões são bem distintas identificando-se em variáveis na parte social.

A Psicologia e o serviço Social na atualidade

Os norteadores do trabalho de ambas as profissões são os princípios da universalidade, equidade, etc... Ambos os profissionais devem trabalhar juntos, respeitando as competências e atribuições de cada profissão, evitando padronizar rotinas e sempre desenvolvendo a capacidade de inovar, inventar e

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