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Serviço Social em tempos de Capital e Fetiche

Por:   •  11/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.007 Palavras (9 Páginas)  •  439 Visualizações

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RESUMO

O presente trabalho é um resumo do capitulo II do livro Serviço Social Capital e Fetiche. Com objetivo estabelecer um norte para as novas determinações do Capital Financeiro, no atual contexto da mundialização da economia, salientando as determinações que norteiam a Questão Social na cena contemporânea no Brasil..Visita ao Centro Dia Idoso,entrevista com a Técnica Social elaboração de perguntas para conhecermos as demandas e expressões que existem neste serviço.

Palavra-chave: Serviço Social em Tempo de Capital e Fetiche-Questão Social-Globalização.

1 INTRODUÇÃO

O trabalho tem como objetivo analisar os determinantes do capital financeiro, as determinações históricas que redimensionam a questão social na cena atual e no Brasil, bem como as estratégias do serviço social quanto ao enfrentamento a tudo isso na área das políticas governamentais. A globalização redefiniu a estrutura econômica no alvorecer do século xxi. A sociedade global está sob a égide das grandes grupos industriais transnacionais articulados com o mundo das finanças. Opera-se com o capital fetiche apoiada na dívida pública e no mercado de ações.

2 DESENVOLVIMENTO

A Mundialização da economia se encontra nos grupos industriais transnacionais. Tais grupos estão assumindo de forma concentrada e centralizada o capital industrial se encontrando no centro da acumulação. Se associando com as instituições financeiras ( Bancos, companhias de seguros, fundos de pensão, sociedades financeiras de investimentos coletivos e fundos mútuos). Comando o a acumulação toda. Tendo uma dominação social e política do capitalismo, sendo o suporte os Estados Nacionais.

Ainda que pareça de forma fetichizada, as finanças no seu âmbito estrito, por si próprio na pode criar. Tendo o capitalismo como investimento produtivo e a força de trabalho como para gerar sua riqueza.

Somente tendo produção de riquezas que teremos como operante o fetichismo. Se as instâncias políticas dos Estados nacionais não interferindo os triunfos dos mercados é inconcebível. Os tratados internacionais como o Consenso de Washington, o Tratado de Marrakech, que cria Organização Mundial do Comércio (OMC), e o Acordo do Livre Comércio Americano (ALCA), e o Tratado de Maastricht, que cria a unificação europeia.

O Capitalismo transnacional se expandindo redesenha o mapa do mundo e na chamada Sociedade Global nela se confrontam o neoliberalismo, que defende a pouca intervenção do governo no mercado de trabalho, a política de privatização de empresas estatais, a livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização, a abertura da economia para a entrada de multinacionais) o nazifacismo, (surgiu em dois países, na Itália Líder Benito Mussolini com o nome de fascismo e na Alemanha Líder Adolf Hitler com o nome de Nazismo na década de 1920. Principais características é do Nacionalismo, Totalitarismo, Militarismo, Expansionismo, entre outras. E para terminar o Neo-socialismo, (o Estado assume a gestão e organização da força de trabalho, torna de propriedade pública a terra e todos os meios de produção, democratiza as oportunidades, o acesso ao trabalho, alimentação, moradia, transporte, educação, saúde, cultura e lazer a todos os cidadãos, premia o trabalhador pelo seu mérito e desempenho profissional, reconhece os diferentes níveis de responsabilidade funcional, ao tempo em que institui um método mais igualitário de compensação, preservando a propriedade privada pessoal e familiar.)

É sobre os grupos industriais que repousa a atividade de valorização do capital na industria ,os serviços o setor energético,e a grande agricultura do qual depende tanto a existência material da sociedades nas camponeses e artesões foram quase que totalmente destruídos ,quando a extração da mais valia destinada a passar para as mãos dos capitais financeiros.(Chesnais,2001:20)

O FMI, Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio forma a chamada santíssima trindade do capital geral. Principais portas vozes das classes dominantes em escala mundial. O capital internacionalizado produz a concentração da riqueza, em um polo social (que é, também, espacial) e, noutro, a polarização da pobreza e da miséria, potenciando exponencialmente a lei geral da acumulação capitalista, em que se sustenta a questão social. Sobre Internacionalização ( A internacionalização se refere as trocas econômicas, políticas, culturais entre nações, e as relações que daí resultam, pacíficas ou conflituosas, de complementaridade ou de concorrência. Harris e Wheeler (2005) define a internacionalização como um processo no qual a empresa comercializa os seus produtos ou serviços fora do seu mercado local ou de origem, focando assim o seu envolvimento também em mercados externos.)

Durante a década de 70 do século XX ocorreu uma crise econômica na Europa. A partir desse momento notam-se profundas alterações nas formas de produção e de gestão de trabalho, passaram a ter mais exigências no mercado mercantil, sob o comando do mercado financeiros e alterando as relações entre Estado e sociedade.O mercado, com o regime de acumulação de capitais gerou crises, pois a concentração de renda por parte da classe burguesa acabou desenvolvendo desigualdades de classes sociais e o aumento do desemprego.

O mercado de trabalho começou a exigir mais qualificação e a busca pela qualificação tornou- se importante para acompanhar a economia e se diferenciar profissionalmente por salários mais elevados.

Com a crise econômica, ocorreu o fechamento de várias empresas nacionais. Como consequências, além do aumento de pobreza e desemprego, o mercado financeiro sofreu com a elevação de juros, implicando diretamente no mercado de importação e exportação. O mercado nacional passou a ver a necessidade de buscar financiamento externo para a economia interna. Com o financiamento, o mercado nacional sai do controle, a dívida tornou-se incontrolável. O mercado externo exigiu o pagamento da dívida, resultando na escassez de recursos para investimentos e custeio próprio.

A desregulamentação do capital favoreceu o crescimento econômico das oligarquias, contra o desenvolvimento social. Essa desregulamentação gerou maior competividade no mercado mundial, favorecendo as instituições financeiras. Nesse cenário, os superiores exigem mais produção e que os custos sejam mínimos para o aumento das taxas de lucratividade, pois o

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