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Sonacirema UaB A cultura dos UaB

Por:   •  4/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.009 Palavras (5 Páginas)  •  103 Visualizações

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UaB

      A cultura dos UaB está presente em quase todo território global. Por ser uma cultura que abrange diversos locais, ela se difere em algumas regiões pela sua tecnologia e organização. De fato, alguns governos investem recursos financeiros para expandir esta cultura, proporcionando um maior desenvolvimento em certos locais.

      Algumas características comuns a esta cultura são: o fato se serem nômades, andarem sempre em grupos, e sempre obedecem ao mesmo ciclo de caminhada, que é oferecido pelo cacique. Este ciclo é renovado a cada dia, e em cada grupo existem dois representantes do cacique.

Funciona dessa forma: o cacique mostra aos seus representantes o caminho que devem trilhar naquele dia. E como apenas o cacique possui a erva que os representantes tanto necessitam, eles se submetem a caminhar durante 8 horas por dia em ciclos. O povo dessa cultura acredita que esta erva é capaz de trazer a felicidade, a liberdade e a paz, por isso estão sempre obedecendo aos desejos do cacique, que tem a soberania desta erva.        

Os dois representantes são os únicos que recebem esta erva do cacique, e como o resto do povo também deseja obtê-la, se submetem a participar deste ciclo, buscando no decorrer do trajeto outras formas de alcançar a tão sonhada erva, haja visto que os irmãos do cacique, que estão ao longo do ciclo, possuem outros rituais que também oferecem a erva.

Para participar desta cultura, o povo deve passar por um sacrifício, dando a um dos representantes um pouco da erva que ele tem estocado em sua residência. Caso não possua, o indivíduo não pode participar. Os representantes têm funções diferentes, um deles fica à frente do grupo, guiando o ciclo ordenado pelo cacique, e o outro representante recolhe os sacrifícios dos participantes.

Por ser uma cultura que se diversifica pelo globo, a análise deste texto irá focar em um determinado grupo, o grupo ´´371``. Uma característica interessante é que a cultura UaB se divide em pequenos grupos, e seus nomes são dados por um chefe que comumente está ligado ao governo do país ou estado em que estão inseridos.

O grupo 371 começa o seu ciclo as 6:00 da manhã, andando cerca de 42 km. A cultura é bem receptiva a todos que possam passar pelo sacrifico, contudo, na maioria dos dias, o grupo se mantem constante e focado. Alguns integrantes abandonam o ciclo por entenderem que encontraram no trecho uma forma de conseguir mais erva, por isso, não completam a jornada.

Uma observação sobre seus costumes é que mesmo estando juntos durante horas, o povo do grupo 371 não se comunica, a não ser quando necessário. A única coisa que dizem é: ´´com licença``, ´´vai sentar? ``, ´´vai descer na próxima? ``. De vez em quando, os representantes se comunicam. Falam sobre o tempo, futebol, a novela, e em alguns momentos, conversam com os outros do grupo.

Em especial, neste grupo, o representante que esta guiando o povo tenta quebrar esse silêncio, dizendo a todos que adentram no grupo um eufórico ´´Bom dia! ``. É perceptível que muitos se assustam com seu comprimento. Não sabemos se ele ganha mais ervas por tratar o povo desta forma, no entanto, o que sabemos é que ele está sempre de bom humor.    

Outra figura cativa em busca de suas ervas é um rapaz, de meia idade, que necessita da ajuda de uma cadeira móvel para se locomover. Todos os dias ele entra e se aloja em um espaço bem no meio do grupo. Esta personalidade, no entanto, não é animada como o representante, que insiste em puxar assuntos com ele no decorrer do ciclo.

Uma coisa é certa, mesmo em busca da felicidade e liberdade proporcionadas pela erva, o povo se encontra cansado, triste e abatido no decorrer do ciclo. Alguns são grosseiros e desrespeitosos, outros abafam os ouvidos para diminuir ainda mais o contato com o grupo, e alguns simplesmente deixam o representante guiar, como se entrassem em estado de inércia.    

Algo interessante é que todos no grupo respeitam e confiam cegamente nas decisões do representante, e de certa forma, confiam suas vidas a ele. Se em algum momento ele errar o caminho proposto pelo cacique, ou gerar um conflito com outros grupos, todos ficarão sem ervas, e aquele dia será dado inútil pelo grupo.

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