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Trabalho 3 Semestre - Etica

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Por:   •  27/10/2014  •  2.769 Palavras (12 Páginas)  •  253 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Na atualidade, as atividades empresarias são desempenhadas em um ambiente no qual a competitividade cada vez mais e valorizada. Adquirindo esse caráter de competição, o meio empresarial tem suas próprias regras, que definem os comportamentos aceitáveis e os comportamentos que devem sofrer punições no decorrer do desenvolvimentos dos negócios. Com o desenvolvimento mundial e o avanço das tecnologias, o interesse de ser humano em saber mais sobre si mesmo e sobre o mundo em que habita foi naturalmente aumentando, a partir daí surgiram os segmentos específicos do conhecimento destinados a atender também necessidades específicas.

No âmbito profissional os estudos das ciências sociais indicam que a preocupação com o papel de cada profissão para com a sociedade tem origem na essência do sentido da profissão. A análise da questão envolve não apenas o papel de cada profissão, mas também, a evolução das técnicas e dos ambientes dos negócios. No caso específico da profissão contábil, seu papel social é confirmado pela consolidação da profissão no Brasil e nos principais países do mundo. No entanto, os anos recentes tem sido cenário de importantes modificações comportamentais e da realidade das economias das nações. Por outro lado, o contabilista, que domina um conjunto de conhecimentos e técnicas que expressam a linguagem do negócio e que servem para o processo de tomada de decisões, vem atuando nesse novo ambiente, que exige informações úteis, completas e corretas, e em curto espaço de tempo. O papel de extrema utilidade, passa por transformações de modo a tornar- se compatível com os novos tempos.

Essas transformações, no entanto, não devem arranhar preceitos éticos, tão necessários a uma profissão e que devem permanecer, em sua essência, imutáveis, tais quais os princípios de contabilidade. Esse é o desafio do Contador, adaptar- se às novas exigências, mas sem perder o compromisso ético que se espera de um profissional. Compromisso de seriedade, independência técnica, honestidade, sigilo, qualidade e responsabilidade.

2 CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR

A ética de um profissional e um conjunto de comportamento impostos a ele pela empresa em que trabalha ou pela profissão que ele pratica, afim de normatizar estas situações foram criados os diversos códigos de ética, para o profissional da contabilidade não foi diferente. Independentemente de qualquer que seja à classe profissional, elas são caracterizadas pela ligação do trabalho exercido, pelo conhecimento exigido e pela habilitação para o exercício da profissão. As relações existentes entre o ideal moral traçado e os vários campos de atuação da conduta humana devem ser seguidas por meio de um objetivo, com a intenção de estabelecer linhas ideais éticas.

É por meio do Código de Ética que se visa o bem-estar da sociedade, de forma a garantir a franqueza dos procedimentos de seus membros dentro ou fora de uma instituição. O Código de Ética também pode ser entendido como uma relação das práticas de comportamento que se espera que sejam observados no exercício da profissão.

"O objetivo do Código de Ética para o Contador é habilitar esse profissional a adotar uma atitude pessoal, de acordo com os princípios éticos conhecidos e aceitos pela sociedade." (FIPECAFI, 1997, p. 61).

2.1 RESOLUÇÃO CFC NUMERO 803/96

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO que o Código de Ética Profissional do Profissional da Contabilidade, aprovado em 1970, representou o alcance de uma meta que se tornou marcante no campo do exercício profissional;

CONSIDERANDO que, decorridos 26 (vinte e seis) anos de vigência do Código de Ética Profissional do Profissional da Contabilidade, a intensificação do relacionamento do Profissional da Contabilidade com a sociedade e com o próprio grupo profissional exige uma atualização dos conceitos éticos na área da atividade contábil;

CONSIDERANDO que, nos últimos 5 (cinco) anos, o Conselho Federal de Contabilidade vem colhendo sugestões dos diversos segmentos da comunidade contábil a fim de aprimorar os princípios do Código de Ética Profissional do Profissional da Contabilidade – CEPC;

CONSIDERANDO que os integrantes da Câmara de Ética do Conselho Federal de Contabilidade, após um profundo estudo de todas as sugestões remetidas ao órgão federal, apresentou uma redação final,

RESOLVE:

Art. 1º Fica aprovado o anexo Código de Ética Profissional do Contador.

Art. 2º Fica revogada a Resolução CFC nº 290/70.

Art. 3º A presente Resolução entra em vigor na data de sua aprovação.

3 CASO SCHINCARIOL

A Primo Schincariol Indústria de Cervejas e Refrigerantes S/A, fundada em 1939, na cidade paulista de Itu, foi criada por Primo Schincariol. No início, produzia apenas refrigerantes, como a famosa Itubaina sabor tutti-frutti. Apenas em 1989, a empresa começou a produzir a sua primeira cerveja pilsen. Com o passar dos anos ampliou suas atividades e fundou filiais em Alagoinhas (BA),

Cachoeira de Macacu (RJ), Caxias (MA), Alexânia (GO), Recife (PE), Igrejinha (RS) e uma oitava está sendo construída em Benevides (PA). O Grupo Schincariol firmou-se no mercado consumidor a partir de 1993, quando apresentou um forte crescimento, pois, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja (SINDICERV), o brasileiro aumentou o consumo médio de cerveja anual para 47 litros por pessoa, o que acendeu a disputa entre os fabricantes. A melhor personificação dessa guerra no mercado foi detonada em setembro de 2003 com o lançamento da Nova Schin, do grupo ituano Schincariol.

A marca Schincariol, que era dona de uma participação de modestos 6% do mercado de cerveja e que possuía, ainda, os produtos Primus e Glacial, chegou a 9% com o lançamento da Nova Schin, e elevou assim para 11,5% a participação do grupo com apenas um mês de campanha. Em dezembro, números da pesquisa realizada pelo instituto de pesquisas de mercado A. Nielsen incendiaram a disputa, pois, naquele momento, o grupo já havia abocanhado a fatia de 15,2% das vendas; a Kaiser voltava a exibir os 12,4% que tinha em setembro e a Ambev (fusão da Brahma e da Antártica) havia caído 3,5 pontos percentuais e chegou à participação mais baixa desde a sua criação em 2000, 62,6%. Cada ponto percentual do mercado valia, na época, R$ 80 milhões.

O Grupo Schincariol

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