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Utilitarismo Para Jeremy Bentham e John Stuart

Por:   •  7/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  575 Palavras (3 Páginas)  •  2.212 Visualizações

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Utilitarismo para Jeremy Bentham e John Stuart

O utilitarismo é uma doutrina ética que afirma que as ações são boas quando tendem a promover felicidade e más quando tendem a promover o oposto da felicidade. A doutrina utilitarista tem o princípio do bem-estar máximo, ou seja, agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar. Tem uma moral que rejeita o egoísmo e insiste no fato de que devemos considerar o bem-estar de todos e não o de uma única pessoa. Antes de quaisquer outros, foram Jeremy Bentham e John Stuart Mill que descobriram o princípio da utilidade. A teoria de Jeremy Bentham (1748-1832), sobre o utilitarismo tem por finalidade a busca do prazer e a fuga da dor, através da busca da felicidade para o maior número de pessoas. Bentham acreditava que o homem vivendo em sociedade e obedecendo às regras seriam mais felizes, pois teriam seus direitos protegidos pelo representante da comunidade.

Nesta perspectiva, a utilidade, entendida como capacidade de proporcionar prazer e evitar a dor deve constituir um princípio de moral a ser seguido pela sociedade. A teoria conhecida com Utilitarismo de Jeremy Bentham visa alcançar um nível de felicidade não só no plano individual, mas sim para um maior número de pessoas. O objetivo do estudo de Bentham foi levar esses princípios também para a legislação e atuação do Estado, já que com isso poderia proporcionar a felicidade para toda a sociedade. Bentham como jurista foca seus estudos na Ciência do Direito. Seus componentes pregavam por reformas políticas e sociais, entre elas uma nova constituição para o país. Mas, por ironia, essa nova constituição foi alcançada no ano da morte de Bentham, em 1832. Usou também algumas lógicas utilitaristas para resolver problemas sociais como a questão da mendicância.

Já no contexto de John Stuart Mill (1806-1873), para que o indivíduo saiba discernir as boas das más ações, isto é, para que possa justificar devidamente as suas escolhas, é preciso encontrar um critério geral de moralidade. Pois, o prazer e a dor são as únicas coisas desejáveis como fim, e as coisas desejáveis são ou pelo prazer inerente a elas mesmas, ou como meios para a promoção do prazer e a prevenção da dor. Mas, os prazeres a que Mill se refere são os prazeres espirituais: a saúde, a música, a amizade, e os sentimentos de honestidade, de amor, etc. São estes prazeres que permitem verdadeiramente ao homem ser. E a utilidade não inclui só a busca da felicidade, mas, também a prevenção da infelicidade. Para S. Mill, o Princípio de Maior Felicidade em referência a qual todas as coisas são desejáveis é a existência tanto quanto possível isenta de dor e tão rico quanto possível de satisfações, tanto no que respeita à quantidade, como à qualidade.

Ou seja, não se deve ter em conta só a quantidade dos prazeres, mas também a qualidade deles. Para Bentham cabe à razão avaliar, diante das ações, a quantidade de prazer, determinada se a ação deverá ser realizada ou não. Já para Mill, deve ser avaliada também a qualidade, ou seja, além de calcular devem-se diferenciar as formas de prazer, indicando os mais importantes e desejáveis. Para John Stuart Mill, o utilitarismo é a doutrina que aceita o Princípio da Maior Felicidade como fundamento moral, onde

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