Adequações Do Fluxo De Atendimento De Uma Usafa

ADEQUAÇÕES DO FLUXO DE ATENDIMENTO DE UMA USAFA EM ÉPOCA DE PANDEMIA.

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Declaro que sou autor (a) deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO - O presente trabalho foi realizado na vivência dos profissionais de uma unidade de saúde e com base em levantamento bibliográfico, demonstra as alterações na rotina de trabalho e no fluxo de pacientes, para atender a população local de forma segura, evitando assim a disseminação do COVID-19^[1] entre os colaboradores e pacientes da Unidade de Saúde da Família (USAFA) do bairro Princesa – Praia Grande (SP). É demonstrado grande preocupação^[2] com a pandemia devido a suas repercussões, o que se reflete no número de pacientes infectados bem como, no número de óbitos, e ainda nos impactos causados na economia e outros setores, como educação, segurança e logística. Devido ao COVID-19 ter alta transmissibilidade, é recomendado^[3] novas práticas de prevenção, como o afastamento social e o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A USAFA adotou novos fluxos e meios de atendimento aos pacientes, o que exigiu grande esforço e persistência de toda a equipe. No entanto, apesar de algumas dificuldades e necessidade de reorientação constante, os resultados foram satisfatórios pois, desde que se iniciaram as ações até novembro de 2020, não foi registrado nenhum colaborador contaminado pelo Sars-CoV-2 na USAFA.

PALAVRAS-CHAVE: USAFA. COVID-19. SAÚDE. PANDEMIA.

        

1. INTRODUÇÃO

Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu um alerta sobre diversos casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China (OMS, 2020). Segundo o rastreamento realizado, esses pacientes com quadro clínico de pneumonia estavam associados a um mercado público que comercializava animais e subprodutos deste e que já havia sido interditado antes da notificação à OMS (UFRGS, 2020)

 Posteriormente foi isolado o agente etiológico dos misteriosos casos de pneumonia, sendo identificado um vírus da família Coronaviridae, nominado de COVID-19 (coronavirus disease – 2019). O primeiro caso fora da China ocorreu em 13 de janeiro, relatado na Tailândia, seguida por Japão em 15 de janeiro e Coreia do Sul em 20 de janeiro (OMS, 2020)

A alta infectividade do COVID-19, evidenciada por sua rápida disseminação geográfica, resultou em um cenário onde a OMS declarou o COVID-19 como pandemia mundial em 11 de março de 2020, obrigando países a tomarem medidas preventivas (UNASUS, 2020).

 Em 21 de março, foi decretado quarentena e todo o estado brasileiro de São Paulo pelo governador de estado João Dória. Foi instruído a população a seguir o isolamento social e evitar transitar fora de suas residências, sendo os estabelecimentos de saúde, alimentação, abastecimento, segurança e limpeza, isentos como serviços essenciais, porém, resguardando os cuidados necessários. (CAPITAL SP, 2020)

O presente trabalho tem como objetivo demonstrar as adequações realizadas no fluxo de atendimento de uma Unidade de Saúde da Família (USAFA), localizada no estado brasileiro de São Paulo, na cidade litorânea de Praia Grande. Também será retratado as mudanças realizadas no processo da Estratégia de Saúde da Família (ESF) de toda a saúde primária desta cidade.

A metodologia utilizada foi de levantamento bibliográfico, do período de dezembro de 2019 a janeiro de 2021, tendo ênfase em organizações governamentais de âmbito nacional e internacional para as questões de contextualização e embasamento científico. Assim como condutas de nível municipal para as questões relacionadas a USAFA.

2. DESENVOLVIMENTO

O SARS-CoV-2, causador da COVID-19, é um vírus pertencente à subfamília dos coronavírus, anteriormente considerados patógenos não letais a seres humanos, com exceções ao severe acute respiratory syndrome coronavírus (SARS-CoV) e ao a Middle East respiratory syndrome coronavirus (MERS-CoV). No que se diz respeito aos coronavírus, podem ser descritos morfologicamente como tendo

“ [...] morfologia esférica, com cerca de 100 a 160 nm [nanômetros] de diâmetro. Visualizados na microscopia eletrônica como círculos com espículas que se exteriorizam de sua superfície, formando projeções semelhantes a uma coroa solar (a palavra “corona”, em latim, tem o significado de coroa). “ (LIMA. L.; SOUSA. M.; LIMA. K.; p 2. 2020)

Em 2019 foi descoberto o novo coronavírus humano, SARS-CoV-2, atribuindo maior relevância aos coronavírus a respeito da saúde pública. Tal vírus se transmite através do contato próximo entre um indivíduo contaminado e um possível hospedeiro, são exemplos: o toque ou aperto de mão, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro ou contato com objetos contaminados (Ministério da Saúde, 2020)

O Ministério da Saúde (MS) determina que os sintomas de COVID-19 podem variar de um resfriado, uma síndrome gripal ou um quadro clínico de pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns: tosse, febre, coriza, dor de garganta, dificuldade para respirar, anosmia, ageusia, distúrbios gastrointestinais, astenia, hiporexia e dispnéia.

A alta infectividade demonstrada pelo novo coronavírus, aliado a população não possuir imunidade prévia a doença causada pelo mesmo, resultou em um cenário onde o principal meio de combater a disseminação da doença, ao momento, seriam as Intervenções não Farmacológicas (INFs), sendo descritas como