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As proteínas e os demais componentes do corpo estão em constante degradação e síntese

Por:   •  11/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  804 Palavras (4 Páginas)  •  328 Visualizações

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As proteínas e os demais componentes do corpo estão em constante degradação e síntese.

Os aminoácidos são diferentes dos carboidratos e dos lipídios, pois quando ficam em excesso não podem ser armazenados no organismo, portanto eles são oxidados e excretados pela ureia. Por exemplo, em um homem saudável, 400 gramas de proteínas são renovadas, sendo que 100 gramas foram perdidos pela excreção, e são supridos através da alimentação.

Há um padrão a ser seguido na oxidação dos aminoácidos, que são:

Remoção do grupo amino

Dois caminhos para remover o grupo seriam:

Transaminação acontece nos tecidos, é a primeira etapa na destruição dos aminoácidos.

Elas são catalisadas pelas enzimas aminotransferases, no qual transfere o grupo amina para o alfa-cetoglutarato, formando o glutamato.

*As aminotransferases são enzimas específicas para cada tipo de aminoácidos, que apresentam o mesmo grupo de Piridoxal fosfato (PLP), que é a forma ativa da vitamina B6, que tem a função de desempenhar um papel catalítico no seu centro ativo. Capaz de se ligar ao nitrogênio da amina retirando esse grupamento do aminoácido doador e em seguida doa esse grupamento amino para o alfa-cetoglutarato, formando glutamato.

**O glutamato tem o papel de doar o grupo amino para as vias biossintéticas ou para as vias de excreção.

O excesso de NH3, gerado na maior parte dos outros tecidos, é convertido no nitrogênio amida da glutamina, e, nessa forma, transportado para a mitocôndria do fígado.

Nos músculos, os grupos amina em excesso são quase todos transferidos para o ácido pirúvico, com a respectiva formação de alanina. A alanina é outra molécula importante no transporte dos grupos amina, transportando-as dos músculos até o fígado.

Desaminação é uma etapa em que o aminoácido libera o seu grupo amina. Gerando uma molécula inorgânica: a amônia (NH3), que também existe na sua forma protonada: íon amônio (NH4+). Esta produção de amônia é extremamente tóxica, portanto ocorre somente no fígado, pois ele é o único tecido que tem a capacidade de metabolizar essa amônia convertendo-a em ureia.

( explicação mais simples: utiliza NAD+ ou NADP+ como coenzima, o glutamato libera o grupo amino na forma de NH3 (amônia), que se converte em NH4+ (íon amônio) e vai para o ciclo da ureia.

Para que o grupo amino seja liberado na forma de ureia, o composto antes deve ser convertido a glutamato no fígado.

Oxidação da cadeia carbônica

Quando se remove o grupo amino do aminoácido, sobra a cadeia carbônica, na forma de alfa-cetoácido.

As cadeias carbônicas sao oxidadas por vias próprias, mas todas se dirigem para a produção de alguns compostos como piruvato, acetil-CoA, oxalacetato, alfa cetoglutarato, succini-CoA e fumarato

Estas podem ser degradadas a piruvato, intermediários do ciclo de krebs, acetil-CoA ou acetoacetato (cetogênicos).

Nos mamíferos, o grupo amino se converte em ureia e as cadeias carbônicas em compostos intermediários do metabolismo de carboidratos e lipidios.

CICLO DA UREIA

Ciclo de reações bioquímicas

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