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Biogeografia da conservação

Por:   •  17/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  691 Palavras (3 Páginas)  •  725 Visualizações

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Universidade Estadual de Ponta Grossa

Disciplina de Biogeografia

Atividade avaliativa de Biogeografia (valor 10)

Texto base: A importância da biogeografia histórica na conservação: exemplos de análise de parcimônia de endemismo e panbiogeografia na região neotropical.

1. Segundo a autora qual a essência da Biogeografia? O que é a Biogeografia da Conservação e como pode ser aplicada?

A Biogeografia é uma ciência multidisciplinar que foca nos estudos de padrões distribucionais dos seres vivos, tanto no perfil ecológico quanto histórico. A essência das pesquisas em biogeografia é conjecturar porque as espécies estão onde estão, ou seja, a síntese do processo evolutivo em tempo, forma e espaço.

A biogeografia da conservação os princípios biogeográficos, teorias e análises, preocupados com a dinâmica de distribuição de espécies e populações, para questões que envolvem a conservação da biodiversidade.

A biogeografia pode ser aplicada na conservação através de parcimônia de endemismo e panbiogeografia, ambas as metodologias mostraram-se eficientes no auxílio ao combate da perda de biodiversidade, apontando áreas de endemismo, utilizando regiões zoogeográficas e estudo dos padrões de distribuição das espécies.

2. Por que a região neotropical é referencial no estudo dos padrões de distribuição dos seres vivos?

A região Neotropical compreende a área desde parte do México, Caribe, até o sul da América do Sul. É um ponto referencial importante no estudo dos padrões de distribuição dos seres vivos por apresentar uma biodiversidade alta e características climáticas e fisiograficas diversificadas.

3. Como funciona a Análise de Parcimônia de Endemismo e a Panbiogeografia?

O método da análise de parcimônia de endemismo (PAE) classifica as localidades, quadrículas ou áreas de acordo com os táxons compartilhados usando o critério de parcimônia, resultando em uma classificação hierárquica das unidades geográficas. Se compararmos com a sistemática filogenética, este método é análogo (as localidades são os táxons, e os táxons são os caracteres).  O método basicamente utiliza três tipos de unidades geográficas de análise: localidades, áreas de endemismo e quadrículas.  Cracraft propôs a utilização de áreas pré estabelecidas no método PAE. Basicamente a metodologia segue os seguintes passos: confecção da matriz de dados com a ausência do táxon na unidade geográfica codificada como zero (0) e a presença como um (1). Um grupo externo é adicionado como área hipotética com ausência para todos os táxons (caracteres).  Os dados são analisados mediante um programa computacional de análise cladística, com  um  algoritmo  de máxima parcimônia.

A Panbiogeografia foi proposta por León Croizat, cujo foco central é o papel da localidade do táxon na história da vida, fundamental condição para qualquer análise dos padrões e processos de mudanças evolutivas. Nesta metodologia são conectadas as localidades dos táxons através de traços individuais (geralmente um para cada espécie ou gênero), e posteriormente confeccionados traços generalizados, que são a sobreposição de dois ou mais traços individuais.  Esses traços indicam a pré existência de biotas ancestrais, que foram fragmentadas subsequentemente por mudanças climáticas ou tectônicas. E a união de dois ou mais traços generalizados que se intersectam são chamados de nós ou nodos.  Os nós panbiogeográficos são considerados áreas de grande biodiversidade,  geralmente indicados para conservação,  pois são  comparados como hotspot da biogeografia ecológica ou ecologia.

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