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O Manejo Sanitário Na Criação De Bovinos De Corte

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Por:   •  8/5/2014  •  1.304 Palavras (6 Páginas)  •  695 Visualizações

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O Manejo Sanitário na Criação de Bovinos de Corte

O Médico Veterinário faz parte de todos os elos da cadeia produtiva desde o insumo até o consumo final.

O manejo sanitário consiste num conjunto de atividades veterinárias regularmente planejadas e direcionadas para a prevenção e manutenção da saúde dos rebanhos. Quando se objetiva prevenir a ação dos agentes patogênicos sobre os animais, utiliza-se as medidas de higiene e de profilaxia sanitária (limpeza e higienização das instalações zootécnicas, desinfecção umbilical do recém-nascido, ingestão precoce do colostro). Por sua vez, quando se pretende manter os animais aptos a resistir à ação dos patógenos, são utilizadas as medidas de profilaxia médica (vacinação, vermifugação e banho carrapaticida). As duas modalidades se completam entre si, entretanto, em sistemas de produção extensiva de gado de corte, a maior ênfase é dada à profilaxia médica. (EMBRAPA, 2006).

Os produtores devem possuir um Programa Sanitário previamente estudado e definido para a propriedade. Os critérios são baseados na prevenção e na realização de exames de monitoramento e controle. A prevenção se dá através da aplicação de técnicas corretas de manejo sanitário e imunizações das doenças que podem afetar o rebanho. Os exames podem ter características preventivas ou de controle através da eliminação de animais com sintomas ou com exames positivos. (LANDIM, 2003).

Vacinações

Vacinar é um dos principais procedimentos do manejo sanitário, pois se trata de um ato inteligente e prudente, com boa relação custo-benefício. A função das vacinas é propiciar a proteção dos animais contra as enfermidades naturalmente ocorrentes na região onde o rebanho se encontra. As vacinações devem ser encaradas como parte de um programa global de manejo sanitário e devem ser planejadas para o atendimento das necessidades específicas de cada rebanho. (EMBRAPA, 2006).

Vermifugações

As vermifugações são realizadas visando ao tratamento, controle e prevenção

das infestações endoparasitárias. Convencionalmente, os medicamentos antihelmínticos são aplicados com função terapêutica (quando o animal apresenta sintomas de parasitismo) ou profilático, buscando minimizar a morbidade ou a mortalidade associada ao parasitismo. Atualmente, os programas de controle parasitário visam maximizar a saúde dos rebanhos, a produtividade e o retorno econômico do sistema de produção. As perdas econômicas ocasionadas pela ausência ou aplicação inadequada de vermífugos podem ser altamente significativas, reduzindo o desenvolvimento ponderal, principalmente em animais jovens, podendo chegar até a morte desses animais. (EMBRAPA, 2006).

A importância da infestação parasitária varia, amplamente, conforme a região geográfica e o tipo de sistema de produção, portanto, é desaconselhável a fixação de esquemas rígidos de administração de vermífugos. Os melhores programas de vermifugação são aqueles delineados, considerando-se as metas do produtor, os custos e retorno econômico das vermifugações, além das variáveis climáticas e geográficas. Um programa de vermifugação eficaz, em uma determinada região, nem sempre é eficiente em outro local.

Vermifugação estratégica: Maio, Junho e Setembro todo o rebanho, e os bezerros também em dezembro. (LANDIM, 2003).

Doenças reprodutivas

As doenças infecciosas e/ou contagiosas como febre aftosa, brucelose tuberculose, que, atualmente, têm sido motivo de preocupação dos governos federal e estadual, representam grande problema para a reprodução dos animais. A leptospirose tem crescido nos rebanhos, principalmente os suplementados com misturas múltiplas, resíduos ou grãos, armazenados inadequadamente, expostos a roedores vetores das enfermidades e posteriormente ministrados aos animais. A doença, uma vez presente no rebanho, se propaga rapidamente. (EMBRAPA, 2006).

Pasto maternidade com boa fonte de nutrientes e de fácil observação.

Prevenção, detecção e controle das doenças que afetam a reprodução, como brucelose, leptospirose, IBR e vibriose. (LANDIM, 2003).

Pasto maternidade com facilidade para observação do parto. Ingestão de colostro nas primeiras horas de vida do bezerro para assegurar imunidade nos primeiros 90 dias de vida do animal. Desinfecção do umbigo para prevenir infecções e lesões que podem levar o animal à morte. Observar a aceitação do bezerro pela fêmea, utilizando este parâmetro para a seleção de matrizes. (LANDIM, 2003).

A castração deve ser realizada mediante desinfecção do curral e maior higiene possível. Castrar apenas os animais sadios, evitando a operação em animais fracos e doentes.Em caso de castração cirúrgica fazer uso de material inoxidável e aplicar ectoparasiticida de 5 a 7 dias antes para prevenir miíases.Não colocar os animais castrados cirurgicamente em piquetes com eqüinos. Fazer curativos com cicatrizantes e repelentes. (LANDIM, 2003).

Cuidados com a água de bebida

Certificar-se quanto à qualidade e quantidade de água fornecida aos animais. Realizar exames periódicos para avaliar a presença de ovos de tênia e exames microbiológicos. Preservar os mananciais e nunca despejar carcaças de animais mortos, restos de embalagens ou qualquer material poluente próximo das aguadas ou dos enxurros. (LANDIM, 2003).

Quarentena ou biosegurança

Os bovinos originários de fora da propriedade não devem ser incorporados ao rebanho de imediato, ficando em observação por no mínimo 60 dias para realização de exames, aplicação de vacinas e vermífugos. O pasto utilizado deve ser bem cercado e o mais isolado possível. (LANDIM, 2003).

Cemitério Pecuário

Todos os animais que morrerem na

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