Resenha Critica do Artigo: Uma abordagem contextualizada da anatomia humana comparada

Resenha  Critica  do  Artigo:  Uma  abordagem  contextualizada  da  anatomia

humana comparada¹

O  artigo  tem  como  base  informar  de  maneira  atualizada  os  estudos  relacionados  à

anatomia  comparada.  A  introdução  faz  um  apanhado  geral  d e  que  todos  os  animais

em  específico  os  vertebrados,  de  a cordo  com  a  evolução  e  o  habit  em   que  viviam

foram  ocorrendo  mudanças  em  seus  genes,  e  assim,  f oi  ocorrendo  a  evolução  nas

espécies através da reprodução.

Visando  as  similaridades  entre  os  vertebrados  podemos  notar  a  presença  de

notocorda,  fendas  faríngeas  e  o  tubo  nervoso  do rsal  oco ,  a  partir  dessas

características  que  podemos  def inir  o  parentesco  de  um  vertebrado  pa ra  outro  

sendo  que  não  existe  uma  comprovação  verdadeira  se  os  vertebrados  possuem

algum  tipo  de  parentesco  com  os  ostracodermes  ( os  mais  antigos  na  arvore

filogenética)  animais  que  provavelmente  deram  origem  aos  vertebrados.   O  ser

humano  pode  ser  considerado  o  vertebrado  mais  evoluído  da  classe,  mas  se

compararmos  sua  morfologia  com  os  de  outr os  vertebrados  será  nítida  que  sua

morfologia e diferente mas apresentam as mesma funções.

Da  rep rodução  ate  o  desen volvimento  embrionário,  são  etapas  que  cada  vertebrado

herdara  ou  passara  suas  características  morfológicas.  Sendo  essas  caracte rísticas

podendo  ser  he rdadas  ou  e ntão  modificadas  de  um  individuo  para  outro  com  o

decorrer  da  evolução .  Tudo  que  esta  presente  d esde  o  animal  a te  o  ambien te  onde

vivi,  será  fatores  que  poderão  interferir  para  a  evolução  da  espécie  e  de  quais

morfologias o animal terá que desenvolver para sobreviver em tal habitat.  

Para  haver  a  comparação  sistêmica  de   u m  animal  p ara  o utro,  começamos  pelo  o

conjunto  de  órgãos  que  ao  ser  comparados  com   o  do  outro  anima l  d eva  apresentar

a  mesma  função,  não  necessariamente  precisa  ter  a  mesma  organização.  Mas  vale

a  pena  ressaltar  a  morfologia  sexual,  que  é  a quela  que  f az  parte  do  processo  de

reprodução,  é   através  dela  que  ira  prosseguir  a   evolução  d a  espécie,   e  se   o

processo  reprodutor não se  adequar ao ambiente  não haverá o  surgimento d e novos

indivíduos, pois a espécie terá de sobreviver para reprodu zir.

A  anatomia  comparada  ela  não  explica  somente  a  similaridade  das  caracte rísticas

morfológicas e  fisiológicas  de uma  espécie ou  animal,  mas explica  também po rque a

evolução nas espé cies foi ne cessária. Cada espécie ao  longo do tempo f oi evoluindo

decorrente  das  necessidades  que  o  habitat  lhe  apresentou,  sendo  assim  podemos

afirmar  que  cada esp écie se  mo difica cada  vez  que  seu  habitat  também  se modifica,

tornando  a s  mudanças  obrigatórias  p ara  a  sobrevivência.  Um  exemplo  é  o  animal

carnívoro,  que  pa ra  sobreviver  teve  que  adaptar  seu   sistema  digestorio  para  tal

alimento,  no  caso  desses  animais  tiveram  que  modificar  sua  mandíbula  onde  a

mesma  passou  a  ter  mais  força  e   resistência  para  aguentar   o  alimen to.  Assim  a

anatomia  comparada  vira  uma  aliada  da  fisiologia,  pois  uma  explica  a  necessidade

da outra.

Os  e studos  de   anatomia  comparada  sempre  esta rá  relacionada  com   as  disciplinas

de  Paleontologia,  Antropologia  e  Evolução .  Uma  disciplina  sempre  será

complemento  para  descrever  e  explicar  o  porque  daquela  informação  adquirida   na

outra  disciplina.  A  paleontologia  nos  mostrará  fó ssil  de  animais  que  através  de

pesquisas  poderemos  identificar  um  a ncestral  ainda  vivo  e  o  porquê  do  parentesco

com  ele,  e  a  partir  dai  vem  à  antropologia  e  a  anatomia  que  ira  ajudar  a   obter

informação  porque  esse  ancestral  comum  se  m odificou,  podendo  adquirir  o u

abandonar  certas  características  devido  à  necessidade  de   adaptação  ao  ambiente

onde  vive.  Um a  d isciplina  na  maioria   das  vezes  terá  as  respostas  para  a  o utra.  Um

morfologista  ele  tem  que  con hecer  um  pouco  de  tudo  em  que  o  individuo  estar

exposto,  como  por  exemplo,  o  seu  habitat,  sua  alimenta ção,  sua  morfologia,

fisiologia,  vegetação  e  etc.  Para  um  maior  conhecimento  na  área  é   necessário  visita

a  museus,  laborató rios,  leituras  sobre  o  assunto  e   ate  mesmo  d ebates  com  outras

pessoas do ramo.

Quando  analisamos  a  evolução  podemo s  notar  que  m udanças  ocorrem  a  todo  o

momento,  e  que  uma  mudança  leva  a  outra  sendo  morfológicas  ou   ambientais.  A

teoria  mais  aceita  hoje  no  processo  de  Evolução  é  a  teoria  da  seleção  natural,  que

aos poucos toma uma proporção mais significativa.  

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