RESENHA CRITICA ARTIGO: PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação

Curso de Licenciatura: Matemática

LUCIANO DE FREITAS MARTINS

RESENHA CRITICA: PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

Uberaba/MG

2018

LUCIANO DE FREITAS MARTINS

RESENHA CRITICA:

PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

02 Trabalho do Semestre.

Matéria: EDP I

Curso de Licenciatura: Matemática.

Professora: Dra. Carla Cristina Pompeu.

Uberaba/MG

2018

Resenha Critica da obra:

Artigo: Pesquisa Em Educação Matemática.

Bicudo, Maria Aparecida Viggiani. – Pesquisa em Educação Matemática – Pro-posições, Vol. 4 Nº. 1 (10) – março de 1993.

Maria Aparecida Viggiani Bicudo é licenciada e bacharel em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP), também possui o título de Mestre em Educação Orientação Educacional pela Universidade de São Paulo (USP) e também é Doutora em Ciências pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Rio Claro.

Resumo¹

“Esse artigo trata de pesquisa e de pesquisa em Educação Matemática.

O autor explica o que compreende por pesquisa, que aspectos considera essenciais ao pesquisar e delineia a ética do pesquisador.

Aponta o que considera importante na pesquisa em Educação Matemática e levanta alguns de seus pontos mais importantes.

Explora os significados possíveis de Relato de Experiência, Pesquisa, Proposta Pedagógica e Ação Pedagógica.

Destaca a importância da pesquisa em Educação Matemática.”

Em primeiro lugar, quero ressaltar, a importância deste artigo, que ao meu analise, de forma independe, seria e sem ideologia, trata sobre o assunto de pesquisa e educação, em especial da matemática.

Dentre as considerações da autora, quero destacar:

1º. A verdadeira pesquisa: A autora com muita propriedade, da luz ao entendimento e sistematiza o processo de pesquisar. Dentre várias considerações sobre este tópico, destaco as palavras da autora:

“É importante mencionar que é conforme a concepção de ciência assumida pelo pesquisador e conforme a área pesquisada, esses aspectos são denominados, concebidos e materializados de modos específicos. Por exemplo, na concepção empírica e positivista de ciência fala-se em problema, busca-se solução, seguem-se métodos bem definidos que normatizam o rigor e os passos a serem dados.”²

2º. A ética na pesquisa: Outro aspecto que ressalto e que juntamente à autora, considero importante é a ética na pesquisa, principalmente na área de educação, onde é estruturado que a ética do pesquisador deve ser embasada nas diretrizes da “verdadeira pesquisa”, descrita no tópico anterior.

3º. A conjunção da “micro” e “macro” visão do conceito: Pesquisa em Educação Matemática. A autora reconhece a grandeza do tema e portanto não se precipita em trazer de forma compulsória um significado do mesmo ao seus leitores, mas antes, provoca-os a uma reflexão de conceitos, com distinção ao que é pesquisa e o que é educação. Desta forma, enfatiza que pesquisa em educação matemática envolve uma rede de conceitos distintos, elevando as implicações ao tema, que dar-se-á a entender que está sendo construída. Assim cito a autora:

“A pesquisa em Educação Matemática não é uma pesquisa em Matemática, nem é uma pesquisa em Educação, embora trate de assuntos pertinentes a ambas, trabalhe com a Matemática e utilize-se de procedimentos concernentes ao modo de pesquisar próprios da Educação. A região de inquérito da Educação Matemática está sendo construída, o que significa que ela não conta, ainda, com uma rede já desenvolvida e bem tecida de estudos elaborados que a afirmem como realidade bem configurada.”³

4º. A crítica ao pesquisador em educação matemática: Concordo com a visão da autora, ao argumentar o que a comunidade de educadores matemáticos dizem em relação às pesquisas em educação matemática, que são publicadas em forma de dissertações e teses. Sendo que o parecer desta comunidade é de que para nada servem, pois não tem aplicação pratica na sociedade.

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