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Resenha Crítica

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Por:   •  16/7/2014  •  846 Palavras (4 Páginas)  •  892 Visualizações

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FTC-FACULDA DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS

CARLOS MAGNO DA CRUZ DE BRITO

PARA ALÉM DA DIVIDÃO ENTRE PROFESSORPESQUISADOR E PESQUISADOR ACADÊMICO.

ALAGOINHAS

2010

CARLOS MAGNO DA CRUZ DE BRITO

PARA ALÉM DA DIVIDÃO ENTRE PROFESSORPESQUISADOR E PESQUISADOR ACADÊMICO.

RESENHA CRÍTICA

ALAGOINHAS

2010

RESENHA CRÍTICA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ZEICHNER, Kenneth M. Para além da divisão entre professsor-pesquisador e pesquisador acadêmico In: GERALDI, Corinta M.; FIORENTINI, Dario & PEREIRA, Elisabete M. (orgs.) Cartografia do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas, Mercado de letras?ABL, 1998. pp. 207-236.

CREDENCIAIS DO AUTOR

Kenneth Zeichner é professor titular do Departamento de Currículo e Ensino da Universidade do Estado de Wisconsin, Madison, E.U.A., onde desenvolve trabalhos de pesquisa e ensino na área de formação docente, desenvolvimento profissional de professores e pesquisa-ação. Já orientou dezenas de teses e dissertações no campo da formação de educadores. Zeichner é autor de vários livros - muitos traduzidos para diferentes línguas, inclusive o português, capítulos de livros e artigos publicados em periódicos internacionais e dos Estados Unidos

RESUMO DA OBRA

Este artigo discute questões de poder, privilégio, voz e status na pesquisa educacional, e a necessidade de eliminar a separação que atualmente existe entre o mundo dos professores pesquisadores e o mundo dos pesquisadores acadêmicos. Professores e acadêmicos percebem suas perguntas de investigação de um e de outro como irrelevantes.

Inicialmente, ele trata da relação entre professores e acadêmicos que consideram as pesquisas de um e do outro como irrelevantes. Como afirma Noffke (1994), a maioria dos acadêmicos envolvidos com o movimento de professores-pesquisadores no mundo reduz o processo de investigação realizado pelos próprios professores a uma forma de desenvolvimento profissional e não o considera como uma forma de produção de conhecimentos.

O autor expõe a condição de exploração por parte do pesquisador acadêmico em relação ao professor, que se vem freqüentemente descritos de forma negativa. Segundo Elliot (1991) a teoria educacional é vista como aquilo que outros, com mais status e prestígio na hierarquia acadêmica, têm a lhes dizer sobre seus trabalhos.

Muitos professores afirmam que têm sido excluídos do diálogo face à linguagem dos pesquisadores universitários (Carter, 1993; Doig, 1994).

Dificilmente os professores são convidados pelos pesquisadores a engajar-se intelectualmente na escolha das questões a serem investigadas, na elaboração do projeto de pesquisa, no processo de coleta de dados ou na sua análise e interpretação, e até mesmo a partilha os resultados da pesquisa.

Zeichner aponta como um importante caminho para superar a divisão entre acadêmicos e professores a pesquisa colaborativa.

O autor apresenta dois casos em que professores e acadêmicos trabalharam juntos como parceiros: “Instrução em Matemática Cognitivamente Guiada” (CGI) e o o projeto dirigido por Luis Moll, da Universidade do Arizona que buscou desenvolver inovações no ensino, extraídas dos conhecimentos e habilidades encontrados nos lares da comunidade Américo-mexicana em Tucson (Moll et al., 1992). . Embora não

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