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Resenha Crítica De Medéia

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Por:   •  27/9/2014  •  776 Palavras (4 Páginas)  •  1.714 Visualizações

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Resenha Critica sobre a peça “Medeia” de Eurípedes

Eurípedes (480 a.C – 406 a.C) o mais jovem poeta trágico grego dentre os três grandes expoentes do século V a.C, ressaltou em suas obras as agitações da alma e em especial a feminina, tal como em Medeia. A tragédia de Eurípedes retrata todo amor e ódio que uma mulher sente para com um homem, a vingança e a amargura de uma mãe que assassina os próprios filhos a fim de conseguir sua tão esperada vingança.

A peça inicia-se com a ama descrevendo tanto as viagens a que Medeia teria feito junto á Jasão, como seu estado físico e psicológico.

(...) clama pelos juramentos, invoca as mãos que se apertaram, esse penhor máximo, e toma os deuses por testemunhas da recompensa que recebe de Jasão. Jaz sem comer, corpo abandonado á dor, consumido nas lágrimas todo o tempo(...)

Ao decorrer da peça Medeia, transforma-se não em apenas uma mulher que chora pelo marido que a trai, mas em uma feiticeira devota da deusa Hécate, que planeja perfeitamente o declínio da casa de Jasão por meio das artes mágicas (venenos). O drama segue com Medeia sendo intimada a deixar o país de Corinto por Creonte o pai da nova esposa de Jasão, Medeia pede então que Creonte lhe de um dia apenas para poder partir com seus filhos e assim realizar a vontade do rei de Corinto, entretanto Medeia já planejava de forma astuta e calculada todos os passos que daria para que sua vingança fosse concluída, enfim define seu plano para assassinar a nova esposa de Jasão, o próprio marido e a si mesma. “(...) em que dos meus inimigos farei três cadáveres: o pai e a donzela e o marido - mas o meu (...).”

Jasão então vem falar com Medeia, dizendo que as ofensas ferem os que lhe acolheram naquela terra, coloca em pratos limpos que a única responsável por estar vivo e ter conquistado tais trabalhos foi Cípria, e ainda confirma:

(...) Pois fica a saber duma vez para sempre: Não foi por amor de uma mulher que eu fiz esta aliança com o leito real que agora tenho, mas, como já disse, com o desejo de te salvar e de gerar filhos régios, da mesma origem dos mais, que sejam o sustentáculo da casa.(...).

Por esse e tantos outros trechos na peça percebesse que Jasão não leva a traição como um fardo, e nem acha que o tenha feito, tratasse apenas de um bem feito para sustentar a própria casa, não vê a vingança nem a ferocidade de Medeia como pretexto para tanta discussão que acaba resultando na morte de sua nova esposa, seu sogro e seus dois filhos. Embora sinta-se livre do fardo que Medeia lhe coloca Jasão tenta de forma branda aplacar a fúria da mulher traída, dizendo que ajudará os filhos a viver bem e que auxiliará na partida de sua ex-esposa “(...)Mas, se algum auxílio queres dos meus haveres, para os filhos ou para a tua partida, fala, que eu estou pronto a dar com mão liberal. (...)”.

Medeia encontrasse com Egeu que lhe promete casa e proteção, jurando assim a Terra e ao Sol e todos os deuses, depois de uma longa conversa Medeia diz que logo estará na cidade de Egeu. Inicia-se aqui a concepção do plano de vingança, Medeia pede que Jasão venha até ela e com palavras brandas diz que se sente arrependida da ira que jogas-te sobre ele no episodio anterior, pede que seus filhos entreguem

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