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Por:   •  28/10/2013  •  3.707 Palavras (15 Páginas)  •  530 Visualizações

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O ENSINO DE CIÊNCIAS E O USO DAS TECNOLOGIAS

As aplicações tecnológicas são um grande campo a ser explorado pelo professor, proporcionando a seus alunos a vivencia plena das aplicações de princípios a situações diversas. Muitos são os exemplos e as situações que poderão ser exploradas o estudo de alavancas é um exemplo muito conhecido.

Além disso, conviver com produtos científicos e tecnológicos é algo hoje universal, o que não significa conhecer seus processos de produção e distribuição. Mais do que qualquer época do passado, seja para o consumo, seja para o trabalho, cresce a necessidade de conhecimento a fim de interpretar e avaliar informações, até mesmo para poder participar e julgar decisões políticas ou divulgações científicas na mídia. A falta de informação Científico-Tecnológica pode comprometer a própria cidadania, deixada a mercê do mercado e da publicidade.

Mostrar a Ciência como elaboração humana para uma compreensão do mundo é uma meta para o ensino. Seus conceitos e procedimentos contribuem para o questionamento do que se vê e se ouve, para interpretar os fenômenos da natureza, para compreender como a sociedade nela intervém utilizando seus recursos.

Ciência e Tecnologia são heranças culturais, conhecimentos e recriações da natureza. Ao lado da mitologia, das artes da linguagem, a tecnologia é um traço fundamental das culturas. Por exemplo, conhece-se o período paleolítico pelo domínio do fogo e pelo uso da pedra lascada como instrumento de caça e pesca substituída pela pedra polida no período neolítico, marcado pelo desenvolvimento da agricultura, da criação de animais e utilização do ouro e do cobre. No entanto, o estudo da tecnologia é pequeno nas escolas fundamentais. Para a elaboração deste eixo temático não a discussão acumulada expressiva, ao contrário do que ocorre com a educação ambiental e a educação para a saúde. Sua presença neste documento decorre da necessidade de formar alunos capacitados para compreender e utilizar diferentes recursos tecnológicos e discutir as implicações éticas e ambientais da produção e utilização de tecnologia.

Atualmente, o crescimento absoluto da população do mundo e crescimento relativo da parcela urbana das populações são processos que, paralelamente à evolução tecnológica, mudam a quantidade e a qualidade das necessidades humanas, que comandam a intervenção efetuada sobre o meio ambiente. A agricultura extensiva, especialmente nas monoculturas, a deposição de rejeitos industriais nos rios, a inundação de grandes áreas por barragens hidrelétricas, são exemplos de ações que garantem recursos as grandes concentrações de pessoas, mas, ao mesmo tempo, degradam as condições de vida e dificultam a obtenção de outros recursos importantes, como a água potável, só para mencionar o mais essencial. Estes são fatos que sinalizam a necessidade de, ao discutir e conceituar os recursos naturais, colocar em evidência as relações entre custos e benefícios para a qualidade de vida das populações humanas e para o ambiente, associados à extração e transformação de diferentes recursos.

É preciso evidenciar que os seres humanos, em sociedade, exploram não apenas estoques de matérias, mas intercedem em ciclos naturais, de modo crescentemente acentuados nos últimos séculos, levando a alterações profundas na biosfera e à criação de novas necessidades nas sociedades humanas, como a recuperação de ambientes degradados e a reciclagem de materiais.

A ciência moderna inclui a experimentação como uma etapa freqüente para suas elaborações. Ainda que isso não seja valido rigorosamente para todos os ramos da ciência, pode-se afirmar, com certeza, que a compreensão da lógica da experimentação é impossível para dominar os chamados “processos da ciência”, de maneira que o ensino de ciência possa verdadeiramente contribuir para os objetivos mais elevados da educação.

Inicialmente, “experiência sensível” referida pelos filósofos pode ser traduzida por atividades de observação, em condições que não podem ser manipuladas pelo observador. Isso inclui visitas a museus, a exposição, a centros de ciências e a mostras em geral.

Talvez, em alguns desses locais, e certamente na escola, os alunos venham a ter a oportunidade de realizar o segundo tipo de experimento, aquele em que se reconhece a criação deliberada de condições controladas. Esse tipo de experimentação é, ao contrário do anterior, reconhecido como experimentação genuína, embora os filósofos em geral discordem dessa dentição. De qualquer forma, de maneira pratica, ele exige do professor uma postura muito diferente e solicita os alunos de maneira igualmente diferente.

A inserção de experimento no planejamento da disciplina de Ciência depende de uma serie de fatores, mas o professor deve fazer o possível para proporcionar oportunidades aos alunos de maneira que eles possam realizar observações, colocar idéias em teste, coletar evidências e construir conclusões com base em evidências. Isso pode ser um complemento ao modelo no qual se espera que o aluno realize apenas deduções a partir de elementos fornecidos pelo professor ou pelos materiais didáticos.

É importante levar em compreensão do que é um recurso natural de interesse tecnológico muda muito, e muda muito rapidamente, pois depende tanto da evolução do conhecimento técnico-cientifico quanto da evolução das formas de produção.

O desenvolvimento e a especialização das culturas humanas, ao longo dos tempos, ocorreram em conjunto com o desenvolvimento tecnológico. Mas esse desenvolvimento não é algo homogêneo. No presente, assiste-se à convivência da utilização de técnicas antigas e artesanais com aplicações tecnológicas que se desenvolveram em intima relação com as ciências modernas e contemporâneas. Em paralelo, há o crescimento de problemas sociais graves, como a desnutrição e a mortalidade infantil, num momento em que o desenvolvimento tecnológico se faz marcante na produção e estocagem de alimentos, na indústria farmacêutica e na medicina.

Especialmente no último meio século, a produção global de bens e de serviços, a disseminação de uma cultura da informação, a universalização de hábitos de alimentação, vestuário e lazer, com a virtual invasão das culturas regionais por padrões mundiais, constituem não só novos paradigmas, mas também novos desafios da educação em geral e, particularmente, da inserção em um novo mundo do trabalho. O domínio da informática é só um dos aspectos de um novo e amplo complexo de relações da atualidade social e produtiva, na qual conhecimento e informação são pelo menos tão preciosos quanto materiais

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