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A Mobilidade de uma proteína em um campo elétrico

Por:   •  29/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.026 Palavras (5 Páginas)  •  420 Visualizações

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Sumário

Introdução Teórica ______________________________ páginas 2 e 3

Materiais ______________________________________ página 4

Procedimento ___________________________________ página 5 e 6

Resultados Encontrados ___________________________ página 7

Conclusão _______________________________________ página 8

Bibliografia ______________________________________ página 9

Introdução Teórica

Quando uma solução é submetida a um campo elétron, os cátions migram para o catodo (polo negativo) e os ânions, (polo positivo). A técnica de eletroforese permite a separação analítica ou preparação dos componentes de uma mistura de varias espécies iônica com cargas diferentes. Além da separação qualitativa de partículas carregadas, a eletroforese permite separar partículas com a mesma carga, porém com quantidades de cargas diferentes. Tomando como exemplo as proteínas, que são polieletrólitos com cargas dependentes do PH do meio circundante, pode-se utilizar a técnica de eletroforese a fim de separar uma mistura dessas moléculas.

A mobilidade de uma proteína em um campo elétrico depende de alguns itens:

• Sinal de carga: orienta o sentido da migração ao polo do sinal oposto.

• Intensidade da carga: o deslocamento é proporcional à intensidade da carga.

• Grau de dissociação: a carga depende do PH do meio, que deve ser estabilizado pelo uso de tampões.

• Anfóteros.

• Força de campo elétrico.

• Distinção entre os eletrodos: o caminho percorrido é proporcional à força do campo que se mede pelo gradiente da voltagem (volts/cm).

• Tempo de corrida: o caminho percorrido é diretamente proporcional ao tempo de corrida.

• Tamanha forma de partícula.

• Viscosidade do meio.

• Concentração eletrolítica do meio: cada partícula com carga elétrica se circunda, por atração eletrostática, de íons de sinais contrários. Essa nuvem iônica tende a migrar em sentido contrato, reduzindo a velocidade da partícula central. A densidade da nuvem iônica depende da concentração iônica do eletrólito ___ força iônica do tampão.

O fato mais importante pelo qual a eletroforese se distingue de todas as outras técnicas de separação de misturas é que todas as partículas da mesma espécie que possuem a mesma carga e se repelem mutualmente, evitando conglomerações, formação de complexos e reação entre elas.

Cada partícula migra independente, mantendo sua estrutura e suas propriedades.

O que torna a eletroforese aplicável a todos os íons, desde os inorgânicos ate moléculas mais complexas (proteínas), incluindo também partículas macroscópicas portadoras de cargas elétricas, é o fato de suas características não sofrerem alterações.

No caso das proteínas, os radicas polares dos aminoácidos se comportam como ácidos ou bases fracas e podem sofrer ionização dependendo do PH. Por 0065emplo, uma proteína hipotética que tenha na sua superfície quatro grupos amina e quatro grupos carboxila; se todos se encontrarem iônicas, a proteína terá quatro cargas positivas e quatro cargas negativas; portanto, a resultante das cargas é igual à zero. Nessa situação a proteína não migra em um campo elétrico, e o PH é denominado ponto isoelétrico.

Alterando-se o PH da solução, é possível obter forma ionizada com resultante de cargas diferente de zero.

Quanto maior for o PH em relação ao ponto isoelétrico, maior será a resultante de cargas para o lado negativo, ate que todos os grupos tenham assumido o máximo ou o mínimo de ionização.

Proteínas do soro

A denominação das frações proteicas do soro pela eletroforese é conseguida graças à velocidade de migração diferente para cada uma das frações. No soro normal, foram identificadas as seguintes frações de proteínas que correspondem às frações de albumina e globulinas (α1, α2, β, ϒ).

Materiais e Reagentes

Materiais

• Cuba e fonte de eletroforese – consiste em uma cuba de material não-condutor de corrente elétrica e um retificador de corrente alternada em continua.

• Suportes – fitas de gel de agarose.

• Papel de filtro.

• Placas de Petri (cerca de 15 a 20 cm de diâmetro).

• Pinça.

• Estufa ou secador de cabelos.

• Cronômetro.

Reagentes

• Tampão Tris-HCI PH = 9,5.

• Corante negro amido – deixa as proteínas com a cor azul.

• Descorante – ácido acético a 5% (v/v) (utilizado

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