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EXTRAÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAIS DA CASCA DA LARANJA

Por:   •  6/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.214 Palavras (5 Páginas)  •  1.158 Visualizações

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EXTRAÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAIS DA CASCA DA LARANJA (Citrus sinensis) PELA TÉCNICA HIDRODESTILAÇÃO

COSTA¹, A.S; SILVA¹,G,S; ANDRADE¹,J,m,s; ALBUQUERQUE¹,R;

SANTOS²,C.C

1.Academicas, Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior do Amapá, Macapá, AP, Brasil; 2. Professor de Fotoquímica, IMMES-Instituto Macapaense do melhor Ensino Superior, Macapá- AP, Brasil.

 RESUMO

        Os óleos essenciais são substancias naturais que podem ser extraído de qualquer parte das plantas e de animais através de vários métodos de extração. Este trabalho tem como objetivo mostrar a possibilidade de extrair óleo essencial por um método de hidrodestilação utilizando apenas materiais de baixo custo. Foram Para testar o equipamento  foram utilizadas cascas de laranja devido o alto rendimento do óleo que permitiu fazer a comparação do óleo pelo método de processo tradicional de hidrodestilação. Nesta pesquisa foi levado em consideração apenas o rendimento do óleo obtido. Através dos experimentos foi possível observar que o método de extração por hidrodestilação teve um bom rendimento.  

Palavra- chave: óleo essencial da casca da laranja

EXTRAÇÃO DE ÓLEOS ESSÊNCIAIS POR HIDRODESTILAÇÃO

INTRODUÇÃO

A hidrodestilação consiste em se levar a ebulição com agua um material para extração. As substâncias mais voláteis (pv de no mínimo 5-10mmhg) destilam com o vapor e podem separadas da água no destilador desde que sejam imiscíveis. A destilação tem lugar a uma temperatura abaixo do ponto de ebulição da agua (e abaixo do ponto de ebulição de muitas substancias orgânica). Isso torna possível a separação de substancias que decompõem nas proximidades de seus pontos de ebulição. Neste experimento será utilizado um aparelho de Clevenger modificado na obtenção de óleo essencial da casca da laranja.

Objetivo

Utilizar extratos de vegetais variados, provenientes da trituração, na extração de óleo essencial das cascas a laranja regional do estado do Amapá.

REFERENCIAL TEORICO

Casca da laranja - breve histórica

A utilização de essências é feita desde o primórdio, quando o homem descobriu o fogo, é encontrada em grande número na região do Mediterrâneo, em Israel e nas Américas. A laranjeira nos oferece três diferentes óleos essenciais: o estimulante óleo de laranja produzido da casca, o neroli obtido das delicadas flores brancas e o intrigante petitgrain produzido das folhas.

O primeiro registro de extração do óleo essencial de laranja-doce (Citrus sinensis) ocorreu em 1930, em São Paulo, por imigrantes italianos. Mas esta indústria só mostrou sua força durante a Segunda Guerra Mundial, quando passou a atender a demanda norte-americana por este tipo de óleo. Isto porque os norte-americanos, com a guerra, foram obrigados a buscar alternativas para o crescente consumo de solventes que eram utilizados pelas indústrias plásticas, de tintas e de vernizes daquela época.

A designação de óleo é devida a algumas características físico-químicas como  de serem geralmente líquidos de aparência oleosa a temperatura ambiente; a constituição dos óleos essenciais varia desde hidrocarboneto ter pênicos, álcoois simples, aldeído, cetona ácidos orgânicos e composto com enxofre. Embora extraído do mesmo órgão de uma mesma espécie vegetal, a composição química de um óleo essencial pode variar significativamente.

DEFINIÇÕES

Conforme a International Standard Organization (ISO), descrito por SIMÕES e SPITZER (2000), os óleos essenciais são misturas complexas de substâncias voláteis, lipofílicas, geralmente odoríferas e líquidas. A designação de “óleo” é devida a algumas características físico-químicas como a de serem geralmente líquidos de aparência oleosa à temperatura ambiente. Sua principal característica é a volatilidade, diferenciando-os dos óleos fixos, que são misturas de substâncias lipídicas obtidas normalmente de sementes, como, por exemplo, soja, mamona e girassol.

Os óleos voláteis podem estar presentes em certos órgãos das plantas, como nas flores, folhas, cascas, tronco, galhos, raízes, rizomas, frutos ou sementes. Apesar de todos os órgãos de uma planta poder acumular óleos voláteis, sua composição pode variar segundo a localização (SIMÕES et al., 2003). Diversas funções biológicas da planta são atribuídas aos óleos voláteis, tais como a atração de polinizadores, a defesa contra o ataque de predadores, a proteção contra perda de água e aumento de temperatura e a inibição de germinação. Os óleos essenciais são também considerados como desperdício fisiológico ou produtos de desintoxicação, desempenhando a adaptação do organismo ao meio (SIMÕES et al., 2003; FABROWSKI, 2002).

A constituição dos óleos essenciais varia desde hidrocarbonetos ter pênicos, álcoois simples e ter pênicos, aldeídos, cetonas, fenóis, ésteres, éteres, óxidos, peróxidos, furanos, ácidos orgânicos, lactonas e compostos com enxofre. Na mistura, tais compostos estão presentes em diferentes concentrações, normalmente variando de acordo com as características de cada planta (SIMÕES; SPITZER, 2000).

MATERIAS E METÓDOS

O presente trabalho foi realizado no laboratório de química e bioquímica do Instituto Macapaense do Melhor ensino Superior-IMMES. Foram utilizados 150g de cascas de laranja regional que foram cortadas em pedaços trituradas em liquidificador com 200 ml de água destilada e transferidas para um balão de fundo redondo que foi isolado com papel filme, em seguida o balão foi acoplado na manta elétrica aquecedora. Na manta o balão recebeu um termômetro. Depois de devidamente montada a aparelhagem o sistema foi refrigerado com uma variação de temperatura de 10 a 15°C para não perder os constituintes voláteis. Ao estabilizar-se a destilação, manteve-se o aquecimento por uma hora. Após esse tempo de destilação, deu-se início a contagem do tempo de extração, que durou em torno de uma hora, momento em que foi desligado o aquecimento. Produziu-se um óleo incolor com densidade menor que a da água (Figura 1).

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