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Os Desafios da Prevenção do Sarampo

Por:   •  16/10/2020  •  Artigo  •  1.028 Palavras (5 Páginas)  •  208 Visualizações

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE

Elcio Queiroz Estevam Junior

Gustavo Rodrigues Martins

Hannáh Boaventura de Oliveira

Joaquim Brigido A. Junior

Nara Letícia dos Santos Púcula

Sherman Thayna de Souza Monteiro

Tamires Nunes da Silva

Projeto I: Desafios da Prevenção do Sarampo

São Paulo

2020

Resumo

Introdução: O Sarampo é uma doença infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbitos, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Os sintomas inicias são: febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento do nariz. Após estes sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. E a única forma de prevenção é a vacinação. Com o reforço das estratégias de vacinação, vigilância e demais medidas de controle que vêm sendo implementadas em todo o continente americano desde o final dos anos 90, o Brasil e os demais países das Américas vêm conseguindo manter suas populações livres da doença. Metodologia: Revisar a literatura a cerca da prevenção e promoção a saúde do sarampo no Brasil. Desenvolvimento:

Palavras-chave: sarampo, vacinação, promoção de saúde

Introdução

Precipuamente, o presente trabalho tem por escopo tratar acerca do sarampo, bem como, ressaltar a extrema importância quanto à prevenção e promoção à saúde no que diz respeito a esta patologia, por consequência de um recente surto de sarampo, observado em vários lugares do mundo, mas de modo especial no Brasil aonde o número de casos vem tornando-se crescente e agravante.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa causada pelo vírus do sarampo (measles morbillivirus), a principal forma de contágio é através da saliva ou de outra secreção contaminada. A doença possui basicamente três fases distintas: a incubação, a prodrômica, e a exantemática. A fase de incubação dura 10-14 dias sendo assintomática, a prodrômica tem duração de 2-8 dias, onde apresenta sintomas de febre, tosse, coriza e conjuntivite. Já a fase exantemática é notoriamente caracterizada pelo aparecimento de erupções cutâneas na face, vindo a espalhar-se pelo resto do corpo em seu decorrer. O sarampo apresenta diversas complicações como pneumonia, otite, conjuntivite, e diarreia, sendo estas tidas como complicações comuns, e em suas complicações graves, temos a encefalite aguda disseminada, e a panencefalite subaguda esclerosante, em ambos os casos os pacientes apresentam estado mental alterado, convulsões, epilepsia, vindo a progredir para o como e óbito. (XAVIER et al, 2019).

O sarampo foi categorizado como uma das doenças infecciosas mais frequente no Brasil em meados dos anos 60. Durante muitos anos foi uma das principais causas de morbidade e mortalidade na infância, principalmente crianças com menos de 1 ano de idade. A prevenção veio com o surgimento da vacina na mesma década, e sua utilização veio a partir de iniciativas da saúde pública com parceria dos governantes (CRUZ, 2019).

Na década de 70, foi criado o Programa Nacional de Imunização (PNI), com objetivo principal organizar, implementar e avaliar as ações de imunização no país. De acordo com Cruz (2019), foram realizadas campanhas de vacinação durante toda a década de 80, visando ao controle da doença. Até o início da década de 90 o sarampo tinha comportamento endêmico, quando então, em 1992, o Brasil institui o Plano Nacional de Eliminação do Sarampo, chegando a alcançar uma cobertura vacinal de 96,7%. Após um período de quatro anos de controle, o sarampo voltou a crescer no país.

Segundo Medeiros (2020), o ressurgimento do sarampo no país tem devido a chegada de turistas e imigrantes suscetíveis a contrair a doença que encontrou baixa cobertura vacinal, inferior a 95%, inicialmente na região Norte do país e posteriormente foi introduzido e disseminou-se para áreas mais populosas como a região sudeste, com maior impacto na grande São Paulo. Apesar da cobertura vacinal para sarampo na cidade de São Paulo, em torno de 90%, não foi suficiente para conter o surto.

 Outra teoria de acordo Abrahão et al (2014), pessoas que já estão acometidas pelo vírus vêm de alguns países da Europa, Ásia, Oceania e África onde o vírus ainda é comum, e acabam disseminando nas cidades que a taxa de vacinação é baixa. Na Europa, o sarampo ainda e um problema, e grandes surtos ainda ocorrem.

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