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Teste da Ação Antifúngica da Sinvastatina em Cândida albicans ALFENAS/MG

Por:   •  10/5/2017  •  Seminário  •  2.715 Palavras (11 Páginas)  •  349 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS

THALITA FRANCIELI PEREIRA

PATRÍCIA APARECIDA FERNANDES ALVES

Teste da Ação Antifúngica da Sinvastatina em Cândida albicans

ALFENAS/MG

2015

THALITA FRANCIELI PEREIRA

PATRÍCIA APARECIDA FERNANDES ALVES

Teste da Ação Antifúngica da Sinvastatina em Cândida albicans

Pré-projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na Universidade Federal de Alfenas como requisito básico para a conclusão do Curso de Biomedicina.

Orientadora: Daniela Cristina de Macedo Vieira

ALFENAS/MG

2015

RESUMO

As leveduras do gênero Cândida frequentemente interagem de forma comensal com os seres humanos, porém em determinadas condições podem causar infecções como candidíases superficiais ou sistêmicas, que são responsáveis por elevada taxa de mortalidade, decorrente de diagnósticos e tratamentos ineficazes. Devem-se compreender os mecanismos associados à virulência de Cândida albicans que têm adquirido crescente importância devido ao aumento da resistência à fármacos, como o Fluconazol e a Anfotericina B, comumente utilizados em rotinas terapêuticas hospitalares.

O presente trabalho é um estudo sobre a possível sensibilidade de isolados de Cândida albicans à sinvastatina, que tem ação sobre o ergosterol presente na membrana plasmática deste fungo. Será determinado o perfil de sensibilidade dos isolados de C. albicans frente à sinvastatina através da Microdiluição em Caldo. O teste será executado e interpretado conforme proposto pelo “Clinical Laboratory Standard Institute”(CLSI), documento M27-A3 (2008), e modificações sugeridas pelo EUCAST (2002).

Posteriormente, os isolados serão classificados como sensíveis (S), sensíveis dose dependente (SDD), resistentes (R) e não sensíveis (NS) de acordo com o valor de MIC apresentado e,  serão comparados com os antifúngicos fluconazol e anfotericina B.

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO         ……………………………………………………………1
  2. JUSTIFICATIVA         …………………………………………………………... 5
  3. OBJETIVOS                 ……………………………………………………………6

3.1- Objetivo geral        ……………………………………………………………6

3.2- Objetivo específico        ……………………………………………………6

  1. METODOLOGIA                ……………………………………………………7

4.1- Local de execução e amostras         ……………………………………………7

4.2- Teste de sensibilidade à sinvastatina        ……………………………………7

  1. RESULTADOS ESPERADOS         ……………………………………………9
  2. CRONOGRAMA        …………………………………………………………..10

REFERÊNCIAS         …………………………………………………………..11



  1. INTRODUÇÃO

A Cândida é uma levedura, com formato de micélio e hifa, prevalecendo na maioria das vezes a forma de hifas, exibindo em determinados ambientes nutricionais a característica de pseudomicélio, que são formas coloniais sem hifas verdadeiras (SERRACARBASSA, 2003).

Este gênero é formado por 163 espécies, sendo que aproximadamente 10 são responsáveis por infecções no homem e causam micoses superficiais ou invasivas. A espécie mais importante é a Cândida albicans (SILVA, 2002), sendo responsável por cerca de 50 a 70% de todas as infecções invasivas pelo gênero Cândida (ZARDO, 2004).

Até a metade do século XX, os relatos de infecções invasivas por leveduras desse gênero eram escassos, porém durante os últimos 20 anos, a incidência de infecções sistêmicas aumentou muito, principalmente, em pacientes com deficiência de neutrofilose, pacientes prematuros e em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Esta situação acaba dificultando a terapia para tais infecções, devido ao número de agentes antifúngicos (CASTRO, 2006).

A C. albicans é um  fungo cosmopolita e faz parte da microbiota normal do homem e de animais. Elas colonizam mucosas do trato gastrointestinal (50 a 70%), boca (30 a 50%), vagina (5 a 30%), pele (4 a 7%) (SILVA, 2002) e sobrevivem como comensais em sítios anatômicos, de acordo com o ambiente em que se encontram e a pressão ambiental exercida sobre eles. Em superfícies de mucosas, a limitação dos nutrientes e a competição entre as bactérias e fungos, pertencentes à microbiota normal, resulta na eliminação dos micro-organismos menos adaptados por uma pressão seletiva (ZARDO, 2004).

O aumento na frequência das infecções por espécies de Cândida nas últimas décadas tornaram a candidemia uma infecção presente nos hospitais. (ZARDO, 2004). Nestes ambientes a levedura se transforma de comensal a agente importante de infecções, que resulta do próprio progresso da medicina: surgimento de grande número de procedimentos invasivos, quebrando barreiras de proteção natural, uso intensivo de antibiótico de amplo espectro e a capacidade de sustentar a vida de pessoas muito debilitadas e susceptíveis a micro-organismos oportunistas (CASTRO, 2006).

A genotipagem tem demonstrado que a maioria das infecções por Cândida sp. é proveniente de fontes endógenas, portanto, as mãos dos trabalhadores da área da saúde também podem ser um veículo de transmissão do agente (ZARDO, 2004).

Com o uso de antibióticos sistêmicos, a flora bacteriana intestinal é alterada, aumentando a probabilidade dos fungos crescerem e invadirem tecidos profundos e/ou vasos sanguíneos e linfáticos, resultando, principalmente em indivíduos imunocomprometidos, uma doença disseminada (CASTRO, 2006).

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