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A IMPORTÂNCIA DO PH PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO CORPO HUMANO

Por:   •  17/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.368 Palavras (6 Páginas)  •  236 Visualizações

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TATIANE BONO COSTA, RA 8079552

Educação Física Bacharelado

A IMPORTÂNCIA DO PH PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO CORPO HUMANO

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        2

2        A IMPORTÂNCIA DO PH PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO CORPO HUMANO        3

3        CONCLUSÃO        6

REFERÊNCIAS        7

  1. INTRODUÇÃO

Qual a importância do pH para o bom funcionamento do corpo humano? Quais pHs encontramos em nosso organismo e como esses diferentes pHs são mantidos, para que o corpo fique equilibrado?

Diante deste tema, apresentarei o resultado de minha pesquisa, onde utilizei como ferramentas de estudo a análise dos materiais indicados e de outros tantos encontrados por meio de pesquisas na internet.

“Todas as doenças são meramente o ponto-final de uma progressiva saturação ácida”. (HAY 1993)


  1. A IMPORTÂNCIA DO PH PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO CORPO HUMANO

O PH ou potencial de hidrogênio iônico, é o símbolo criado em 1909 pelo químico dinamarquês S.P.L. Sorensen para indicar o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância. O “p” vem de potenz em alemão e significa poder de concentração e o “H” é para o íon de hidrogênio (H+). O valor de pH de uma solução pode ser estimado conhecendo-se a concentração em íons H+, assim a escala de medição varia de 0 a 14, tendo o 7 como valor neutro, o 0 como acidez máxima, e o 14 como alcalinidade máxima. A escala do pH é logarítmica, assim cada passo é dez vezes mais que o anterior, ou seja um pH de 4.0 é 10 vezes mais ácido que 5.0 e 100 vezes mais ácido que 6.0 e 1.000 vezes mais ácido que 7.0.

A água alcalina é rica em oxigênio, elemento fundamental para todas as reações celulares. É importante saber que a água é o mais eficiente solvente que existe e que, em condições de saúde ela deve ser alcalina, pois o líquido intracelular e extracelular apresentam um pH que oscila entre 7,35 a 7,45, ou seja, nosso organismo está propenso à alcalinidade.

Nossa saúde corporal está inteiramente relacionada ao pH do sangue humano. A variação, ainda que mínima, é capaz de reduzir o sistema imunológico, pois o pH ácido oportuniza a proliferação de vírus, fungos (que vivem em meios ácidos) e bactérias e como algumas das consequências que podemos observar deste desequilíbrio temos: fadiga, alterações da concentração, dores musculares, articulares e neurites, cálculos renais e biliares, assim como acidez digestiva.

Também um pH não alcalino, prejudica a assimilação efetiva das vitaminas, minerais e suplementos alimentares, ou seja, o pH do corpo humano o afeta em tudo. A hiperacidez está associada a todas as doenças degenerativas, à artrite, ao reumatismo e até ao comprometimento da calcificação de dentes e ossos. Pacientes com câncer apresentam um pH 4,5, principalmente quando em estado terminal.

A grande maioria das crianças tem um pH 7,5. Já a maioria dos adultos tem um pH 6,5 ou menor, devido ao acúmulo de dejetos tóxicos ácidos, excessiva ingestão de água ácida e deficiência de minerais alcalinos (cálcio). A maior vilã da acidez excessiva é a alimentação. Fast Food, e alimentos processados contribuem significamente para aumentar a acidez do pH e criar uma sobrecarga tóxica no nosso organismo. Mas também são contribuintes neste processo degenerativo, o estresse, problemas emocionais e reações imunológicas adversas.

Portanto, o equilíbrio entre alimentos ácidos e alcalinos é fundamental para um pH saudável, por isso uma dieta saudável deve conter 60% de alimentos alcalinizantes e no máximo 40% de alimentos acidificantes. Caso o seu pH esteja ácido, a dieta pode ser de 80% de alimentos alcalinizantes e 20% de alimentos acidificantes, até equilibrar o pH novamente.

Alguns exemplos de alimentos e tipos de pH:

Extremamente alcalinos: Limões, melancia.

Alcalinos: Melão, aipo, tâmaras, figos, alga marinha, limão, manga, melão, mamão, salsa, uvas sem sementes (doce), agrião, aspargos, sucos de frutas, uvas (doces), kiwi, maracujá, pera (doce), abacaxi, passas, ameixa e sucos de vegetais.

Moderadamente alcalinos: Maçã (doce e azeda), brotos de alfafa, damasco, abacaxi, banana (madura), passas, tâmaras, figo (fresco), toranja, alho, uva (menos doce), goiaba, ervas verdes (folhas), alface (folhas), pera, nectarina, pêssego (doce), ervilha (fresca, doce), abóbora (doce), sal marinho (vegetal), feijão (verde), beterraba, alface, pimentão, brócolis, repolho, couve-flor, gengibre (fresco), uva (ácida), verde (claro), laranja, ervilha, pêssego, batata (com casca), abóbora (menos doce), framboesa, morango, nabo, milho doce e sucos de vegetais.

Levemente alcalinos: Amêndoa, alcachofra, couve de Bruxelas, cereja, coco (fresco), pepino, berinjela, mel (in-natura), alho-poró, cogumelo, quiabo, azeitona (madura), cebola, picles (caseiro), rabanete, sal do mar, especiarias, tomate (doce), castanha (seca, torrada), gema de ovo (mole cozido), o pão dos essênios, o leite de cabra, leite (cru), maionese (caseira), óleo de oliva, sementes de gergelim (inteira), soja em grão (seco), queijo de soja, leite de soja, grãos germinados, tofu, tomate (menos doce) e flocos nutricionais.

Alimentos neutros: Manteiga fresca sem sal, nata, margarina, leite de vaca e soro de leite (cru), óleos (exceto azeite) e iogurte (simples).

Ligeiramente ácidos para neutros: Xarope de malte de cevada, cevada, farelo, caju, cereais (não refinado com mel), fubá, frutose, mel (pasteurizado), lentilha, xarope (natural), produtos lácteos (leite homogeneizado) e a maioria dos processados, noz-moscada, mostarda, pipoca e manteiga (simples), de arroz ou biscoitos de trigo (não refinado), pão de centeio orgânico (germinado), sementes (abóbora e girassol), nozes, castanhas do Brasil, manteiga (salgada), queijos, feijões, coco seco, leite de caprinos (homogeneizado), azeitonas (picles) e ameixas.

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