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A Importância do esporte escolar como ferramenta para detecção de novos talentos

Por:   •  2/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.357 Palavras (6 Páginas)  •  442 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O esporte escolar é uma área muito ampla trabalhada na Educação Física Escolar, desde os anos iniciais do Ensino Fundamental, é levada em consideração pela maioria dos professores, e também consta no currículo da disciplina, com jogos desfragmentados, e fundamentos isolados, representando o caráter simbólico, e nos anos finais e ensino médio são levados em conta da forma pré-desportiva, com técnica, tática e um aprendizado mais específico, para reconhecimento de habilidades e capacidades físicas no esporte, proporcionando aos próprios alunos que percebam se são bons em determinada modalidade, incentivando-os a prática, seja ela para buscar profissionalização, ou só para adquirir saúde.

DESENVOLVIMENTO

Desde os primórdios da Educação Física escolar, o esporte é uma das ferramentas mais utilizadas para levar cidadania e respeito aos alunos. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o esporte é levado em consideração nas atividades com jogos simbólicos, ou seja, o professor utiliza um esporte em questão, e junto com os alunos elabora uma forma de praticá-lo sem conter as mesmas regras, somente utilizando alguns fundamentos e posicionamentos básicos, para que os alunos – que estão numa fase de aprendizado simbólico possam reconhecer através dos movimentos o esporte, sem ter caráter pré-desportivo, e sim educativo – assim, podem aprender antes de praticar a modalidade; segundo Moura, 2012, p. 33:

“O esporte tematizado na Educação Física escolar poderia ser voltado para o desenvolvimento do aluno em relação a determinadas liberdades, ou seja, que o sujeito seja autônomo e participe integralmente nas diferentes formas de execução de uma determinada modalidade”.

Alguns exemplos de jogos simbólicos que remetam aos educativos do pré-desporto são:

Queimada: é um educativo para o handebol, visto que utiliza o mesmo movimento de arremesso da bola (objetivando acertar um oponente), e a movimentação em quadra também se assemelha ao do esporte, podendo esta ser modificada a qualquer momento pelo professor, e mesclar regras originais do esporte com as regras da brincadeira – como: o aluno que estiver em posse de bola só poder dar três passos sem quicar esta ao chão, ou seja, através do jogo, os alunos vão brincar, e á partir disso reconhecer uma regra oficial, tornando fácil ao professor inserir os alunos no pré-desporto.

Betts: Este jogo é um educativo para o beisebol, a diferença está nos materiais utilizados, que geralmente não são bolas e tacos oficiais, e que podem ser adaptados por alunos e professores, sendo cabível o uso de bolas confeccionadas através de sacos plásticos e jornal, cabos de vassoura, garrafas pet, entre tantos outros. O professor pode alterar o posicionamento dos atacantes e rebatedores para remeter ao tradicional jogo de beisebol.

Alerta: Esta é uma atividade em que os alunos, ao ouvir determinado som ou comando devem espalhar-se rapidamente pela quadra; serve como um educativo para o atletismo, visto que neste esporte, os participantes devem esperar o som do tiro para poder iniciar a prova com toda velocidade que tiverem, inserindo os alunos também em uma regra básica da modalidade em questão.

De acordo com a idade, o jogo simbólico passa a não ser trabalhado com freqüência, á partir dos 11 anos de idade, a criança já começa a reconhecer regras com facilidade, e entender a necessidade de respeito às mesmas, tornando o momento de transição hábil ao professor de educação física à inserção dos esportes propriamente ditos.

O processo é gradativo, por isso, o professor deve reunir com a turma as mais diversas modalidades, e através de avaliações diagnósticas determinar qual o esporte que a turma provavelmente apresentará mais facilidade de aprendizado, exemplificando: se a maioria dos alunos faz com que jogos que utilizem as mãos fluam melhor e atinjam os objetivos pré-determinados, o professor deve iniciar o processo de reconhecimento esportivo com modalidades que utilizem o domínio das mãos – voleibol, handebol, basquetebol – mas, se os alunos apresentam maiores habilidades em movimentos com as pernas e pés, o professor pode inserir o futebol e/ou futsal; em outros casos, mais heterogêneos, pode ser que a turma se destaque em atividades que dependam de velocidade e rapidez de movimentos, trazendo ao professor a possibilidade de inserir algumas provas do atletismo – saltos em distância, corridas; no próprio atletismo, algumas capacidades envolvendo força e flexibilidade também podem ser trabalhadas de acordo com as capacidades maior reconhecida entre a maioria dos alunos, os arremessos e lançamentos, e as corridas com barreiras dependem respectivamente de força e flexibilidade, podendo ser trabalhadas se os alunos apresentarem essas características marcantes.

O fato de o professor escolher o primeiro esporte a ser trabalhado com uma turma através da facilidade da maioria em capacidades motoras mais utilizadas na modalidade é uma alternativa de inclusão da maioria da turma, ou seja, trabalhar através das capacidades de mais alunos faz com que as minorias se insiram através do desafio, tornando a prática do esporte possível á todos; Perfeito, 2011, p. 12 afirma:

“A finalidade principal da escola não é a descoberta de Jovens Talentos, mas sim a possibilidade democrática da atividade física e da prática desportiva regular, de uma forma abrangente e inclusiva, ocorrendo assim uma preocupação menor na descoberta de talentos”.

Agora é que chega a parte principal. Escolhido um esporte

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