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A MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO

Por:   •  6/4/2018  •  Resenha  •  1.223 Palavras (5 Páginas)  •  238 Visualizações

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MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO

O artigo cientifico escrito por Chicati, é um trabalho resultante de um questionamento: as aulas de Educação Física ministradas no ensino médio estão sendo motivantes para os alunos?

Partindo deste princípio Chicati, objetivou diagnosticar e analisar a motivação dos alunos de Educação Física.

Através de uma pesquisa descritiva, foram abordadas as seguintes questões: as aulas vem sendo motivantes? O profissional vem se mostrando dinâmico e motivador? O método empregado nas aulas, vem se diversificando? Será que os conteúdos curriculares estão sendo contemplados?

Assim o estudo foi composto por Introdução, uma explanação da educação física na escola, narrando sua história e tendências até os tempos atuais, a motivação na escola, citando conceitos de vários autores, a metodologia utilizada, os resultados/discussões, encerrando com a conclusão.

Na introdução Chicati apud Enderle afirma que o período da adolescência vem se alongando cada vez mais, devido a diminuição da infância, razões econômica, culturais e ideológicas, advindas puramente da tecnologia. Acho necessário ressaltar que, segundo a OMS era considerado adolescente os jovens entre o período de 13 a 18 anos, agora esse período corresponde à faixa etária entre 10 e 20 anos, ou seja, uma entrada mais cedo para a puberdade e a saída mais tardia da adolescência. Os fatores que vem contribuindo para isso no requisito da diminuição da infância são uma melhor alimentação, que contribui para a entrada mais cedo da puberdade; a mídia que vem manipulando as crianças com um forte apelo sexual, estimulando a uma prática precoce, por outro lado a saída mais tarde da adolescência é devido a superproteção dos pais, além destes passarem a dar uma maior liberdade aos filhos, assim eles não sentem necessidade de saírem de casa, outro fator é a dificuldade de independência financeira, já que, hoje a uma necessidade crescente de especialização nas mais diversas profissões.

Destarte, os adolescentes enfrentam prematuramente mudanças, trazendo consigo a insegurança desse período de transformações pessoais, com várias indagações.

Conforme Chicati, nesse momento a escola deve ser uma auxiliadora na busca por respostas a essas dúvidas e o professor torna-se um grande motivador. Concordo com Chicati porque é notório que aos olhos dos adolescentes, a escola é o seu território, lá estão as suas relações, seus encontros, é onde eles se sentem à vontade para exercitar as suas vivências e convivências, portanto, se torna o principal palco de construção de valores e projetos de vida, cabendo ao professor conduzi-los nesta construção.

Quanto ao segundo capítulo Educação Física na Escola, Chicati faz um apanhado da evolução da atividade física desde a antiguidade onde as pessoas utilizavam seu próprio corpo como uma forma de sobrevivência, pois, necessitavam caçar para garantir sua alimentação e também escapar de seus predadores, até os tempos atuais onde o homem percebeu que poderia utilizar seu preparo físico para se divertir e interagir com os mais variados povos através da organização de jogos e competições.

Fazendo também uma perspectiva do processo histórico da Educação Física no Brasil, onde percebe-se que a mesma teve várias tendências que foram mudando no decorrer dos anos, sob a influência de várias áreas como: a médica (higienista), a militar, pedagogicista e a esportiva (Parâmetros Curriculares Nacionais, 1997), levando a compreensão dos fundamentos que tem legitimado a educação física na escola brasileira. É sabido que a disciplina de Educação Física se trata de um componente curricular pouco valorizado. É necessário que a escola e o professor pensem em alternativas para a Educação Física de forma mais produtiva, mudando o conceito pré-determinado pelos alunos e sociedade.

Motivação na Escola é o tema do terceiro capítulo, onde o conceito de motivação é citado por vários autores. Aqui Chicati deixa claro que, para que haja o interesse de aprendizagem dos conteúdos por parte dos alunos, é necessário que o corpo docente saiba motivar esses alunos. O professor é, por excelência, o principal agente motivador. Precisa estar motivado, ter compromisso pessoal com a educação, demonstrar dedicação, entusiasmo, amor e prazer no que faz. O educador deve ser aquele que estabelece uma relação de afetividade com o aluno, que busca mobilizar a energia interna do mesmo. É necessário trabalhar com a auto-estima do aluno. O educador tem que inventar maneiras para que os alunos percebam que a disciplina de Educação Física tem muito o que oferecer e contribuir para o seu aprendizado.

A Metodologia utilizada foi a descritiva e foi narrada no quarto capítulo, desenvolvida nas escolas municipais do município de Maringá, SP. Houve a aplicação de questionários compostos por dezessete perguntas mistas a grupos de alunos escolhidos aleatoriamente. Para a análise dos dados, utilizou-se o método da

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