A Psicologia do Esporte

faculdade dom bosco

curso de educação física bacharelado

patrícia de lima macedo

psicologia do esporte

TAPIRA

2018

PATRÍCIA DE LIMA MACEDO

psicologia do esporte

Trabalho apresentado ao Curso de Educação Física Bacharelado da Faculdade Dom Bosco, para a disciplina  Psicologia do Esporte.

Prof.  Alessandro Michel Domiciano

Tapira

2018

1.Na medida em que o esporte individual e coletivo exige não só condições físicas, táticas e técnicas favoráveis, mas também emocionais. Tais aspectos podem afetar no desempenho desportivo e no funcionamento geral do atleta. Níveis de autoeficácia diminuídos podem estar relacionados com maiores níveis de stress e com desempenhos negativos ou insuficientes para o alcance dos objetivos do esporte. A Psicologia do Esporte vem se somar, uma vez que o nível técnico de atletas e equipes de alto rendimento está cada vez mais equilibrado, dando destaque à preparação emocional, tida como o diferencial e transformando os determinantes psíquicos que interferem no rendimento do atleta e/ou grupo esportivo, buscando a otimização da performance e ao mesmo tempo em que se tenta minimizar ou neutralizar os pontos fracos ou lacunas.

No caso das modalidades individuais, tem o foco da intervenção no próprio atleta e seu desempenho, voltado para a concentração, controle das emoções e pensamentos, personalidade, agressão e violência, bem-estar psicológico dos atletas o controle da ansiedade e a relação com situações ambientais que são variáveis, como por exemplo:  na redução de ansiedade e estresse,  no autocontrole, na melhora da autoconfiança, na intensificação da concentração, no treinamento de atenção, na motivação para a prática (adesão, permanência ou desistência), entre outros aspectos. Nos esportes coletivos, além dos exemplos citados, pode ser trabalhado, a comunicação visando à união do grupo, as relação interpessoais e a liderança, a dinâmica e desenvolvimento em grupo, a relação entre os membros da equipe, a solução de conflitos, o uso eficaz do tempo de treinamento e descanso, a transferência de desempenho dos treinos para as competições, entre outros aspectos psicológicos envolvidos neste contexto. Sendo assim, otimizando os processos de interação, a organização do grupo e a condução do grupo para os objetivos planejados.

2. Os benefícios da psicologia do esporte na infância incluem aprendizagem e aperfeiçoamento de habilidades cognitivas, condições para lidar com as cobranças, expectativas, competitividade, ansiedades, derrotas e vitórias, pois a iniciação esportiva traz desafios às crianças, relacionado diretamente ao desenvolvimento de habilidades físicas específicas que permitirão a prática especializada de modalidades esportivas ou simplesmente a adesão ao hábito do exercício físico. Esta área está intimamente relacionada à formação do sujeito, baseando-se em princípios socioeducativos.

Os benefícios da psicologia do esporte na adolescência possibilitam, melhora no desempenho esportivo ou a qualidade da experiência da atividade física, ajudando a controlar suas emoções, seus pensamentos, sua ansiedade, agressividade, relação com companheiros de equipe, prepara para a cidadania, a socialização, buscando colaborar para o desenvolvimento global e potencializar os valores do adolescente, proporcionando o desenvolvimento de aspectos afetivos, cognitivos e sociais, desenvolvimento de habilidades críticas, como a auto-avaliação que permite o desenvolvimento pessoal e esportivo do indivíduo respeitando os estágios de desenvolvimento humano.

Os benefícios da psicologia do esporte na fase adulta são de facilitar os processos de aceitação as atividades físicas, manutenção das habilidades psicológicas, principalmente com relação ao desempenho sob pressão, a percepção de si mesmo, a concentração e o gerenciamento emocional e de estresse, proporciona o equilíbrio, o bem-estar, um meio de autoconhecimento, melhora da auto-estima, autocontrole e saúde mental. 

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BECKER JUNIOR, B.; SAMULSKI, D. Manual do Treinamento Psicológico para o Esporte. Feevale, 1999.

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