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MÉTODOS PEDAGÓGICOS DE ENSINO DE MODALIDADES COLETIVAS

Por:   •  16/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.646 Palavras (11 Páginas)  •  464 Visualizações

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TEORIAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4

2 MÉTODOS PEDAGÓGICOS DE ENSINO DE MODALIDADES COLETIVAS......4

3 ENTREVISTAS COM PROFESSORES....................................................................9

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................11

5 PLANO DE AULA....................................................................................................13

6 REFERÊNCIAS.......................................................................................................14

1 INTRODUÇÃO

O estudo do presente tema visa verificar quais são as abordagens e métodos pedagógicos de ensino de modalidades coletivas mais utilizadas pelos professores de educação física e os motivos pelos quais este são utilizados, assim como refletir sobre as possibilidades de exercícios utilizados para o desenvolvimento de situações de jogo e ainda identificar as diferentes possibilidades de metodologias de ensino das modalidades coletivas. É de extrema importância os estudos relacionados com o presente tema, pois são estas questões que norteiam o trabalho do profissional de educação física dentro das escolas, colaborando com as outras disciplinas para a formação do aluno em desenvolvimento e em constante aprendizado. O tema proposto nos direciona para uma análise sobre a possibilidade de realizarmos, gradualmente, modificações em algumas pedagogias que já não se encaixam no atual perfil do aluno dos tempos modernos.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 TEORIAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA

Podemos iniciar a nossa problemática falando sobre a educação “corporal” no âmbito da educação física com o objetivo de refletir sobre as questões que nos direcionam para s categorias e os problemas básicos que remete ao tema. Assim poderemos responder a perguntas como: do ponto de vista educacional, o que entendemos por “educação corporal”? Que tipo de “educação corporal” as nossas, em particular a educação física, oferecem? Qual o motivo que levou o ser humano a se interessar pela “educação corporal” e como estas condutas estão sendo trabalhadas dentro das teorias pedagógicas?

Atualmente, podemos falar com tranquilidade sobre educação intelectual, por um lado, e de uma educação física ou corporal, por outro, e inclusive de uma terceira educação, a moral; onde estas apresentariam objetos bem distintos: o espiritual ou mental (intelecto), e o corporal ou físico, resultando desta forma a educação integral.

Esta divisão de corpo e mente, segundo Veiga Neto (1996), entende-se com base na ideia do controle racional do mundo, o que estaria, segundo ele, provocando o nosso afastamento em relação a outros que não vivem esta realidade.

Na verdade, atualmente, percebe-se uma grande luta no sentido de recuperar a “dignidade” do corpo no que diz respeito aos processos de aprendizagem. Desta forma, o ser humano tem sentido que o corpo sofre várias intervenções com a finalidade de adaptá-lo às exigências das formas sociais de organização da produção e da reprodução da vida, assim sente a necessidade de que seu corpo seja produtível, saudável e se adapte no meio social. Desta forma, podemos entender como a educação física foi desenvolvida para atender a esta necessidade da “educação corporal”, a qual acontece na escola, portanto, dentro das teorias pedagógicas da educação física, que sempre sofreu influências externas da cultura popular de maneira geral, mas também, da própria instituição escolar.

É importante destacar que na década de 70 é que o advento da ciência do esporte ganha espaço na educação física, principalmente no caráter pedagógico, isto é, voltado para a intervenção educativa sobre o corpo, sendo fundamentado pela biologia. Assim surgiu o paradigma da aptidão física. Essa trajetória encontra-se num movimento mais amplo; chamado de movimento renovador da educação física brasileira na década de 1980.

Desta forma, com o objetivo de se buscar uma qualificação do corpo, a área da educação física passou a incorporar as discussões pedagógicas nas décadas de 1970 e 1980, sendo influenciadas pelas ciências humanas, principalmente a sociologia e a filosofia da educação.

Assim, na década de 1980, surgiu uma grande discussão no campo da pedagogia sobre o caráter reprodutor da escola para a transformação radical da sociedade capitalista, absorvida pela educação física, constituindo-se então, gradualmente, uma corrente que no começo foi chamada de revolucionária, mas que logo foi denominada de crítica e progressista.

O quadro das propostas pedagógicas em educação física se apresenta de uma forma bastante diversificada, conforme a seguir:

Principais abordagens pedagógicas da educação física escolar

2.1.1 Abordagem psicomotora – usa o movimento como um meio, valorizando o processo de aprendizagem e descarta a execução do gesto técnico isolado. É considerado um dos primeiros passos do rompimento com o modelo excludente até então predominante. De acordo com Lê Boulch (1982) o objetivo principal desta abordagem é a educação pelo movimento, contribuindo para o desenvolvimento psicomotor do aluno, de quem depende, ao mesmo tempo, a evolução de sua personalidade, como também o sucesso escolar.

2.1.2 Abordagem construtivista-interacionista -  interage a formação integral do aluno com a inclusão das dimensões afetivas e cognitivas ao movimento humano. Assim tem influências da psicologia, tendo como base os trabalhos de Jean Piaget, Lê Boulch e Vygotsky. Assim o seu maior idealizador foi o professor João Batista Freire e a obra que melhor representa esta proposta é o livro “Educação de corpo inteiro” (1989). Esta abordagem enfatiza as experiências dos alunos e a sua cultura, pois estes dois itens são os principais aspectos positivos da proposta construtivista. E ainda propõe métodos alternativos e diretivos, permitindo a construção do aluno, a construção por meio do conhecimento e através da interação com o meio, dando-lhes oportunidades para a resolução de problemas na construção do seu próprio modelo de movimento.

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