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O Professor de Educação Física

Por:   •  3/3/2023  •  Monografia  •  10.667 Palavras (43 Páginas)  •  76 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

O professor de Educação Física (EF), atualmente, tem várias atribuições, que antes não lhe eram cabíveis. O campo onde o professor de Educação Física atua é constituído por um amplo leque de opções, onde ele pode trabalhar e estudar os diversos assuntos relativos ao bem estar corporal e mental do indivíduo.

Os PNES precisam de uma série de cuidados especiais e adaptações das atividades do cotidiano, onde esses indivíduos com alguma deficiência precisam de pessoas qualificadas para ajudar a superar as dificuldades que surgem pelo caminho.

A Educação Física como componente curricular tem procurado desenvolver uma prática corporal que possibilite ao indivíduo ser educada para a vida, no sentido de favorecer-lhe a descoberta de múltiplas possibilidades de se expressar corporalmente de forma crítica no mundo (FREIRE, 2003).

Contudo os profissionais ao entrarem para trabalhar em uma escola imaginam encontrar alunos ditos “normais” e raramente passam pelo seu pensamento enfrentar o desafio de dar aulas para um aluno com necessidades especiais.

Pela falta de expectativa de se deparar com uma situação como esta, por medo, muitas vezes, de enfrentá-la e principalmente por falta de conhecimento sobre o assunto, os profissionais de educação Física não se encontram preparados para assumir o seu verdadeiro papel como educador com crianças paralisadas cerebrais.

 Nas faculdades de E.F. não existe uma disciplina capaz de formar e informar os futuros profissionais na área de como é possível trabalhar com estas crianças praticando a inclusão e beneficiando a qualidade de vida das mesmas nos aspectos físico, social, afetivo e cognitivo.

Outro aspecto importante é a falta de divulgação a respeito de temas relacionados ao portador de deficiência. Isso provoca uma natural falta de interesse por parte dos profissionais que acabam por conhecer as teorias e aplicações de atividades relacionadas à deficiência, seja qual for.

Um profissional consciente do seu papel social deve, se não fizer cursos específicos, ler a respeito das variações das diversas deficiências existentes. Deve reconhecer no seu aluno uma criança especial, mas com sonhos e desejos comuns às outras. Que merece atenção nas suas aulas e que o profissional de E.F. é um dos elos entre a criança portadora de P.C. e um adulto condutor da sua plena cidadania respeitando as suas limitações e sendo respeitado pela sociedade.

I.1. Problema de Estudo.

Como se dá a atuação do professor de Educação Física com os alunos portadores de Paralisia Cerebral?

I.2. Objetivo geral da pesquisa.

Analisar como se dá a atuação do professor de Educação Física com os alunos portadores de Paralisia Cerebral.

I.3. Objetivos específicos.

Verificar se o professor de Educação física adapta as suas aulas para o portador de Paralisia Cerebral?

Identificar quais os tipos de atividades realizadas com Paralisia Cerebral?

I.4. Questões a investigar.

Que tipos de atividades são feitos com esses portadores?

Como o professor de Educação Física adapta as suas aulas para os portadores de Paralisia Cerebral?

I.5. Justificativa.

O problema dos deficientes se insere entre as mais graves questões sociais brasileiras, não somente por construírem a parcela mais fragilizada da população, mas também por sua dimensão demográfica; conforme estimativa da ONU, um décimo dos brasileiros é portador de alguma deficiência, dos quais, oficialmente, apenas três porcento (3%) recebem alguma forma de atendimento.

A relevância de se abordar um tema, mais especificamente nesta pesquisa Paralisia Cerebral, abrange muito além do que mais uma área de trabalho para se explorar e atuar constitui também uma questão social, onde o profissional de Educação Física estará exercendo um papel extremamente importante no processo de reabilitação dessas pessoas.

Conhecer a fundo, a respeito da paralisia cerebral nos faz mais capacitados, como profissionais da área de Educação Física, a trabalhar por uma nova postura na questão da pessoa portadora de deficiência, buscando inserir esta problemática entre as principais questões sociais discutidas no Brasil. Torna-nos participantes decisivos no resgate da cidadania e na integração social dessas pessoas.

Pesquisar sobre este tema é saber e reconhecer o papel da Educação Física na melhora considerável para os portadores desta necessidade especial, onde se nota o progresso nos domínios motor, afetivo, cognitivo e social.

Não podemos esquecer da importância que um bom trabalho para estas pessoas podem provocar no domínio familiar. O profissional de Educação Física deve-se fazer presente na relação família / portador onde fica muito claro que este elo é, na verdade, a base para a construção de um ambiente propício de confiança, compreensão, amor e dedicação aos paralisados cerebrais ou aqueles que possuem algum tipo de necessidade especial.

  1. Revisão de literatura.

No quadro clínico das mais comuns existentes e para há qual pouco se costuma fazer. É definida como um grupo de desordens motoras, não progressivas, porém sujeitas a mudanças, resultante de uma no cérebro nos primeiros estágios do seu desenvolvimento. É um termo antigo e significa que a parte motora do cérebro sofreu uma agressão, não significa que o cérebro está paralisado.

A causa mais comum de Paralisia Cerebral (P.C.) é a falta de oxigênio na hora do parto, onde a criança nasce sem chorar, com cianose dificuldade de respirar após o nascimento. A segunda maior causa de Paralisia Cerebral é a prematuridade, por melhor que sejam os cuidados médicos dados ao prematuro, o pulmão da criança e o seu cérebro não estavam preparados para nascer ocasionando a paralisia.  

Deve-se saber, porém, que as causas citadas anteriormente são mais comuns, não 🡪 as únicas. As suas causas podem estar ocorrendo em três fases e podem resultar em alterações significativas nos campos: mental, visual, auditivo, da linguagem do comportamento.

  • Primeira fase – Período Pré-natal (antes do nascimento) sendo algumas das suas causas:

- Ameaças do abstrato, choque direto no abdome da mãe; exposição aos raios-X, nos primeiros meses de gravidez; incompatibilidade de Rh da mãe e do pai; infecções contraídas pela mãe na gravidez (rubéola, sífilis, toxicoplasmose); mãe diabética ou com toxemia de gravidez; pressão alta da gestante.  

  • Segunda fase – Durante o parto. Causas principais:

- Falta de oxigênio ao nascer (o bebê demora a respirar, lesando parte (s) do cérebro); partos difíceis principalmente os dos fetos muito grandes e de mães pequenas e muito jovens (a cabeça do bebê pode ser comprimida durante a passagem pelo canal vaginal); trabalho de parto demorado; mau uso do Fórceps (manobras obstétricas violentas); bebês que nascem prematuramente (antes dos nove meses e pesando menos de 2 Kg) têm mais probabilidade de ter P.C.

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