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O SEXISMO NO ESPORTE: UMA EVOLUÇÃO FEMINISTA NA EVOLUÇÃO SOCIAL

Por:   •  5/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.672 Palavras (15 Páginas)  •  352 Visualizações

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SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................pg.2
  1. MULHERES E FUTEBOL: ENTRE SOMBRAS E VISIBILIDADES; SILVAN VILODRE GOELLNER -UFRGS.......................................................................................................................pg.2

3.0 UM PRECONCEITO SEXISTA MOLDADO COM BASES HISTÓRICAS..........................................................pg.3

3.1 MULHERES: O SEXO FRÁGIL..........................................................................................................................pg.4

3.2 MULHERES: UM OBJETO DO MARKETING....................................................................................................pg.6

3.3 MULHERES: SÍMBOLOS SEXUAIS...................................................................................................................pg.8

4.0 CINSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................................................pg.9

5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................................................pg.10

1.0 INTRODUÇÂO

Este trabalho relata e discute o contexto da mulher no esporte e a carga de preconceito que essas lidam em suas carreiras, utilizando como pilar o artigo de científico (Mulheres e futebol no Brasil: entre sombras e visibilidades; Silvana Vilodre Goellner - UFRGS), uma pesquisa que investigou a relação entre preconceito no esporte tendo seu principal foco no futebol no qual às mulheres são consideradas sexo frágil, usadas como vitrine de marcas e exploradas como símbolos sexuais, não só exclusivamente no futebol, mas em todos os esportes femininos. O sexismo é evidente no espaço dos esportes, a autora buscou evidenciar com fatos históricos que eles sempre estiveram presentes dificultando o acesso das mulheres nas práticas esportivas. Logo, o preconceito sexista é oriundo principalmente de fatores históricos que são ressaltados por idealismos patriarcais, e esses sustentam-se em bases fisiológicas levando a mulher a ser vista como sexo frágil embora alimente uma indústria milionária do marketing esportivo, usando tais personagens como símbolos sexuais.

2.0 MULHERES E FUTEBOL: ENTRE SOMBRAS E VISIBILIDADES; SILVAN VILODRE GOELLNER - UFRGS

A autora com base em fontes periódicas e históricas, a grande diferença de gênero no Brasil durante a passagem do século XX ao século XXI em foco, o esporte que se tem como paixão nacional, o futebol. Expondo e evidenciado em sua cronologia metodológica que tanto a cultural patriarcal tanto o pensamento modernista restrito dos esportes mais violentos e/ou que possam desenvolver hipertrofia de músculos nas mulheres, tanto brasileiro quanto quase que hegemônica dentro do contexto esportivo mundial, sobre os impedimentos e dificuldades utópicas interpostas entre às mulheres e práticas esportivas. Estes causaram um grande retardo na concepção da mulher dentro dos esportes e a solidificação de um preconceito de gênero que continua se perpetuando por gerações machistas e autoritárias, até o momento de uma leve ruptura que possibilitou o ingresso das mesmas em ambientes e competições esportivas de rendimento, com objetivos duvidosos.

De forma simples e clara o futebol tem seu domínio em sua maior parte da população masculina no Brasil, como pivô de sua análise crítica para discutir a participação da mulher dentro de um universo dominado por homens, que mesmo em tempos atuais carregam consigo a carga misógina preconceituosa como a mulher é e era tratada com um abismo de ignorância e indiferença quando o assunto era a participação das mulheres, como foi citado pela autora o Pierre de Frédy, ou Barão de Coubertin, fundador dos Jogos Olímpicos modernos, que não inclui a participação das mulheres nos jogos olímpicos pois “esta tentativa não é proveitosa nem para seu encanto nem mesmo para sua saúde. Para assim, a partir desses fatos históricos, podendo abrir uma discussão do real lugar da mulher em qualquer ambiente social que ele desejar frequentar, objetivado pela autora demonstração de espaço no esporte. 

Prospectou várias fontes de discussão, para validar a importância desse diálogo aberto e franco do papel da mulher no esporte é citado "as mães fortes são as que fazem os povos fortes" (Thardiére, 1940, p.60). Incorporando assim a única ideia concebível na mentalidade masculina nas épocas abordadas em que a exercitação física servia de base para a maternidade, porém, se restringindo e exclusivamente para esse foco, pois atividades corporais que compreendessem exercícios físicos que fossem hipertróficos descaracterizam a feminilidade e delicadeza do corpo feminino.

Fica evidente, portanto, na visão da autora que a mulher, conquistadora de resultados expressivos durante árduos anos dentro dos esportes, ainda buscam de forma precária ocupar um lugar, no mínimo igualitário, dentre os homens. Criticando também as mulheres que na contramão do lógico a se assemelham em padrões masculinos, banalizam seus corpos exibindo sua feminilidade ou que adotam as posturas sexistas do público masculino buscando sua aceitação no âmbito do futebol. Ente todas as formas de abordagem esportivas são notórias a participação da mulher nas atividades físicas esportivas, mesmo ainda pairando sobre as mesmas a nuvem do discurso de fragilidade sexista, criando a necessidade ainda de modernização da mente masculina para que não mais o futebol/esporte seja um espaço a ser conquistado e sim compartilhado igualmente sem barreiras.

3.0 UM PRECONCEITO SEXISTA MOLDADO COM BASES HISTÓRICAS

O preconceito contra o sexo feminino foi incutido socialmente em todas etapas da evolução social, instaurando um conceito rijo que limita a participação social de qualquer mulher em amplas áreas de nossa sociedade. Esses conceitos limitadores já se construíam na Grécia antiga às mulheres não podiam participar dos debates públicos e políticos, sendo uma das primeiras formas de exclusão das mulheres na participação direta na formação social e muito menos participar dos jogos olímpicos de Olímpia na Grécia, pois, “o conteúdo de todo conceito é a sua história” (Vieira Pinto, 1979, p. 90-1)  esta que estuda o desenvolvimento do homem no tempo, suas formas de rearranjo sociais, e analisa os processos históricos de como tais normas sociais foram concebidas para só então poder compreender um determinado preconceito histórico.

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