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Os benefícios do treinamento de força com idosos

Por:   •  21/9/2016  •  Monografia  •  7.718 Palavras (31 Páginas)  •  709 Visualizações

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I. INTRODUÇAO

Este trabalho vem a ser apresentado pelos acadêmicos Alex Manoel Sousa Matos, Charles Nunes Bonfim e Elquisson jatobá de Araújo graduandos em licenciatura de Educação Física pelo Centro Universitário Claretiano, tendo em vista que possuimos experiência pessoal e profissional, por atuar a algum tempo na área do Fitness.

Resolveu-se apresentar um estudo tratando sobre os benefícios do treinamento de força com idosos pretendendo assim mostrar que o treinamento de Força pode ser utilizado dentro de um programa de treinamento. Este estudo tem como objetivo conhecer os benefícios de treinamento de força com pessoas idosas.

Deu-se prioridade à se fazer este estudo com o intuito de compreender os benefícios do Treinamento de força com pessoas idosas e mostrar até que ponto é valido montar um treinamento de força com pessoas idosas. O primeiro capitulo deste trabalho trás conceitos que alguns estudiosos tem sobre estrutura muscular, suas divisões, tipos e contrações.

Já o segundo capitulo faz um apanhado sobre os efeitos o sistema de treinamento de força. O terceiro capítulo falará sobre os efeitos psicológicos do treinamento de força. O quarto capítulo trata-se dos problemas fisiológicos. O capitulo cinco relata as variáveis metabólicas do organismo. O sexto capitulo trata das variáveis antropométricas. E o sétimo e ultimo capitulo falará sobre as alterações no desenvolvimento da força.

O método utilizado para construção desta pesquisa foi: Estudo teórico que contemplou revisões bibliográficas e pesquisas em Internet. Espera-se através deste estudo, conhecer os benefícios do treinamento de força para idosos.

II – METODOLOGIA

Segundo GIL (2002), a metodologia é utilizada para descrever os procedimentos a serem seguidos na realização da pesquisa. Este estudo foi desenvolvido através de uma coleta de assuntos pertinentes ao tema numa pesquisa bibliográfica com base em material já elaborado através de livros de referência ou de consulta onde se possibilita a rápida detenção das informações requeridas, artigos científicos oriundos de pesquisas, Internet, etc.

Este trabalho monográfico de pesquisa bibliográfica está estruturado neste primeiro capitulo abordando noções introdutórias sobre o histórico do treinamento de força; no segundo capítulo será apresentada a metodologia e a partir do terceiro capitulo será subdividido em tópicos, a saber: fundamentação teórica, estrutura muscular, importância do treinamento de força, efeitos psicológicos do treinamento de força, sistema de treinamento de força, problemas fisiológicos, variáveis metabólicos e variáveis antropométricas. E por fim será abordado as considerações finais da pesquisa.

III - FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

As transformações ocorridas no organismo humano com o passar dos tempos desencadeiam diversas mudanças que podem ser aceleradas ou desaceleradas a depender da rotina de cada pessoa e dos seus hábitos.”Já que o envelhecimento é um processo único e inexorável,que se caracteriza pela redução gradativa das capacidades dos vários sistemas orgânicos de realizar eficazmente suas funções e muito desta redução associada ao processo de envelhecimento pode ser resultado do estilo de vida dos indivíduos e não apenas uma característica própria e inevitável deste processo sendo que as principais alterações que ocorrem com o processo de envelhecimento estão relacionadas a aptidão física ( GONÇALVES, 2003).

Dessa forma esse estudo busca relacionar os benefícios do trabalho de força no envelhecimento, informando e\ou esclarecendo os benefícios obtidos nesse tipo de treinamento. Pretende também inferir que a prática desse tipo de atividade resulta na prevenção de doenças ocupacionais ou melhoria da qualidade de vida de pessoas que se encontram no período de melhor idade.

Segundo Fleck e Kraemer (2006) o treinamento de força é o meio mais eficaz de aumentar a força e melhorar a condição funcional dos idosos. Já segundo (MACARDLE; et al, 2003), através das tendências etárias, ou seja, medidas fisiológicas relacionadas ao desempenho melhoram rapidamente durante a infância e alcançam um máximo entre o final da adolescência e os 30 anos de idade.

A capacidade funcional declina daí em diante, com a deterioração variando em qualquer idade, dependendo das características do estilo de vida. Todas as medidas fisiológicas declinam tipicamente com a idade, porem nem todas declinam com o mesmo ritmo A velocidade de condução nervosa, por exemplo, declina apenas 10 a 15% dos 30 aos 80 anos de idade, enquanto a capacidade respiratória máxima aos 80 anos corresponde, em media, a 40 % daquela que vigora aos 30 anos.

Algumas funções, que mostram pouco ou nenhum efeito no envelhecimento em repouso (por ex: frequência cardíaca), exibem uma redução apreciável durante o exercício máximo. Apesar das reduções da capacidade funcional e do desempenho nos exercícios, ate mesmo entre os indivíduos ativos, o exercício regular consegue contrabalançar os efeitos típicos do envelhecimento.

 

Idade e sexo afetam a força e a potencia muscular, com a magnitude de cada efeito sendo influenciada pelo grupo muscular estudado e pelo tipo de contração muscular. Algumas tendências gerais na força e na potência muscular de adultos crescentes podem ser assim resumidas: homens e mulheres alcançam seus níveis de força mais altos entre os 20 e 40 anos, período esse no qual a área muscular em corte transversal é maior. Daí em diante a força concêntrica na maioria dos grupos musculares declina, lentamente no inicio e mais rapidamente após a meia idade (MACARDLE et al 2003).

A perda acelerada de força coincide com a perda de peso e o aumento de doenças crônicas, tais como acidente vascular cerebral, diabetes, artrite e DCC. A capacidade de geração de potencia declina com maior rapidez que a capacidade de gerar força máxima. Os declínios de força excêntrica começam numa idade mais avançada e progridem mais lentamente que aqueles de força concêntrica. A perda de força começa numa idade mais avançada para mulheres que para os homens. A força dos braços (p.ex: torque máximo por unidade de massa muscular) se deteriora mais lentamente que a força das pernas para homens e mulheres. A perda de força entre os idosos se relaciona diretamente à sua mobilidade limitada e ao estado de aptidão assim como ao potencial para uma maior incidência de acidentes devido à fraqueza muscular, à fadiga e ao equilíbrio precário (MACARDLE et al , 2003).

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