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Texto sobre profissional de educação fisica mais humano

Por:   •  22/9/2019  •  Dissertação  •  856 Palavras (4 Páginas)  •  260 Visualizações

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Profissional de Educação Física mais humano, preservando a dignidade e a Autonomia do Aluno

O atendimento e o cuidado do aluno/cliente como pessoa é muito importante, a academia deve ser o melhor espaço possível, pois essa prática traz vários benefícios para o corpo e mente, ajudando a promover uma vida saudável e garantindo o bem-estar, preservando-o das doenças bem como lesões que podem vir com a prática de exercícios físicos intensos.

O respeito à autonomia e a beneficência é a base para a sustentação ao esforço dos usuários da academia no que diz respeito a recuperação de lesões, fortalecimento muscular,e também aos idosos e pessoas  que estão em busca de uma vida saudável,  embora não podendo  manifestar  livremente  porém de  forma  esclarecida  seu  consentimento  ou  recusa  para  a  realização  de certas atividades  e  movimentos,  estando  ciente  de  que  tal  decisão  poderá  ser  reconsiderada a  qualquer  instante, sem  que lhe sejam imputadas sanções morais, administrativas  ou  legais.  O exercício do profissional de Educação Física deve se apropriar  desse  referencial  de  reflexão de ética  para  nortear  as  suas  práticas.  Pois se percebe, uma colisão de dois princípios bioéticas: o da beneficência e o da autonomia.  A autonomia refere-se à capacidade do ser humano de decidir o que é bom para si e para seu bem-estar de acordo com valores, expectativas, necessidades, prioridades e crenças próprias.  Atualmente nas academias  promover  a  autonomia  da  pessoa  gera  situações  de desconfiança no Educador,  porém respeitar  a  pessoa  autonomia  é  reconhecer  que  cada  pessoa  possui  pontos  de  vista  e  expectativas  próprias  quanto  a  seu  destino,  e  que  é  ela  quem  tem o dever de liberar  e  tomar  decisões seguindo  seu  próprio  plano  de  vida  e  ação,  embasada  em  crenças,  aspirações  e valores  próprios,  mesmo  quando  estes  divirjam  dos  valores  dos  profissionais  de Educação Física.

 Os profissionais devem fazer bem ao aluno cuidando, ainda que contrariamente à vontade do mesmo, a tendência é tratar o aluno da melhor maneira possível, sempre buscando fazer-lhe o melhor, independente de seu querer próprio, e a tendência dos alunos, mesmo que não percebam, é aumentar o sentimento de admiração e gratidão, à medida que se sintam bem e confiantes diante do profissional que busca sempre empregar palavras que o estimulem a manter o treinamento ou tratamento, mesmo quando percebam no aluno certa autonomia, e afirmam que mesmo agindo dessa forma não gostam de executar alguns movimentos indicados pelo profissional, mas devem ser respeitadas e incentivadas na sua capacidade de se autogovernar.  Em uma situação de tratamento de lesão, por exemplo, as decisões relativas ao aluno são tomadas  pelos  profissionais  de  Educação Física ou Fisioterapeutas,  há  outras  situações caracterizadas  como  de  desrespeito  à  autonomia  do  usuário,  como  a  obrigação de fazê-lo  trabalhar certo tipo de musculatura empregando um peso maior que o aluno possa suportar ou prescrever algum treino no qual ele se sinta desconfortável na execução.

 Diante do exposto, é necessário bom acompanhamento, seguido de uma ótima comunicação de ambas as partes , quando o profissional possui uma boa formação ele consegue contornar bem a situação, unindo a autonomia do aluno a sua maneira de trabalhar, humanizando assim a relação profissional e pessoal que se estabelece.  As pessoas têm o direito de decidir sobre as questões relacionadas ao seu corpo e a sua vida.  Qualquer ato ou tratamento que seja feito com relação  ao  usuário devem  ser  autorizados  por  ele,  a  decisão  com  respeito  aos  cuidados  com  sua saúde, os profissionais devem  estar atentos a vulnerabilidade humana, unindo a sua  escolha á sua maneira de trabalhar , respeitando  sua  opinião.  Deve-se, no entanto, ressaltar que a autonomia do cliente/aluno não pode ser vista como um direito moral absoluto, podendo se confrontar com a do profissional, principalmente, quando nos deparamos com situações como, exemplo  na  prática o  treinamento de força, o  profissional  pode  se  recusar  a  submeter-se  ao  desejo do aluno, se detectar que as cargas poderão ocasionar algum tipo de lesão grave.  É importante lembrar que existem limites com relação à autonomia do cliente, principalmente se tratando de pessoas que não possuem conhecimento sobre exercícios ou pessoas que possuem algum tipo de doença, entre outros, nestes casos cabe ao Educador Físico solicitar exames, anamnese e também a avaliação física para a prescrição dos exercícios.

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